Epígrafe para Tcc Comunicação
Os meios de comunicação, por sua vez, interferem em todos os âmbitos da vida pública, familiar e das comunidades, interligando às partes um todo desconhecido.
Quando os meios de comunicação passam a ser elementos de
formação política, temos que ver que isso faz com que sejam também
modificados todos os contextos políticos, bem como a historicidade da
humanidade, enquanto agentes próprios de suas ações históricas.
Essas novas tecnologias de comunicação são, portanto, uma amálgama de tudo o que o homem já inventou até hoje para se comunicar com seu semelhante, de forma dinâmica, moderna e sofisticada.
As novas tecnologias de comunicação em si não têm a capacidade e o poder de influenciar as pessoas, pois elas são tão somente artefatos de comunicação; o poder é construído por um discurso
comunicativo, e esse discurso é que deve ser analisado, porque ele nunca
pode ser neutro.
Vejamos que o mundo, antes das revoluções tecnológicas na
área da comunicação e em outras, ainda era definido por fronteiras
estabelecidas por acordos políticos, por tratados, ou delimitações territoriais e
pelas descobertas feitas nas áreas das ciências e da navegação.
Devemos analisar o quanto a sociedade se apresenta como meio de sedução para os meios de comunicação e, por outro lado, o quanto os meios de comunicação também são sedutores, por serem objetos de poder de informação e de domínio público.
O poder não é um elemento próprio enraizado nos meios de comunicação, mas um elemento que faz parte da condição normal do ato de passar informação, da posse do saber ou da crença de saber.
Uma das maiores influências que as novas tecnologias de comunicação podem exercer na formação e na estrutura política mundial é a de auxiliar regimes e sistemas políticos a ficarem descobertos.
Com as novas tecnologias de comunicação o sistema amputa de
forma globalizante, de forma geral, não só local. O negro da favela da Rocinha
e o africano de Angola estão agora no mesmo barco.
As influências das novas tecnologias de comunicação são exercidas pela construção das falas do discurso das mídias, e é necessário demonstrar que a tecnologia em si não tem poder, a fala ideológica de quem as domina é que tem poder.
A comunicação profissional e pessoal cotidiana é a finalidade do ensino de português para estrangeiros. Portanto, torna-se necessária a ambientação linguística em todo o contexto social do indivíduo.
Outras influências das novas tecnologias dos meios de comunicação são as de, sustentar a indústria dos sonhos e da fantasia que o mercado capitalista nos dá e amplia, através do mercado eletrônico, numa comunicação aparelhada em redes.
A democracia fica sombria e acaba quando as novas tecnologias
de comunicação “modernizam” o autoritarismo, seja nos países islâmicos e
fundamentalistas (como países árabes), ou no racismo que tinha a África do
Sul ou nos regimes ditadores como os da América Latina.
Embora vivendo em regime democrático, os meios de comunicação continuam formando uma sociedade autoritária e continuam submetidos à tutela do Estado.
Os donos dos negócios de comunicação atualmente elegem
políticos, são eles que fazem alterações nos sistemas políticos. Em toda parte
do mundo eles colocam e tiram representantes políticos.
O mais importante na comunicação é “escutar” o que não foi dito no comportamento não verbal.
Paulo Silveira - Conferencista e escritor
O mercado capitalista, por meio das novas tecnologias de comunicação, nunca se aproveitou tanto da fragilidade humana, fazendo uma espécie de “curativo” de auto - ajuda nas pessoas.
Temos que enxergar que, neste processo de tecnologia avançada da comunicação, se os interesses públicos chegarem ao fim
ocorrerá também o fim da cidadania, da historia e da memória.
As influências que as novas tecnologias de comunicação
oferecem é virtualização do real,
tornando-o mais imaginável, mais ainda agora quando, na Internet, podemos ter a identidade secreta que quisermos. Na tevê não havia essa interação, por não ser participativa.
O real absoluto nunca coube muito bem dentro dos meios de comunicação porque renega todo o princípio dos meios, que é fantasiar a realidade.