Epígrafe para Resenhas
Haikai | Brasa!
Brasa que queima,
Saudade que teima,
Segue a resenha.
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Minha poesia (uma epígrafe)
Faço uma poesia incomum
para alguns poetas contemporâneos
Emil de Castro, sobre o Cadafalso
disse que há momentos lapidares
também tradução perfeita do poeta,
que está madura a minha poesia
todavia, segundo ele, ela, a poesia
não deve ser apenas conceitual.
Me acredito mais pensador que poeta lírico
meu mundo não é empírico
me expresso, sobretudo de dentro para fora
não preciso olhar a natureza para escrever
sou esta mesma natureza, a humana
cheia de contradições e abismos.
Para quem escrevo? Para que tem ouvidos
para algo novo, não faço cócegas nos ouvidos
nem tampouco quero amenizar o que há de caos
e de subterrâneo na alma humana.
Sou o que sou e não há razão premeditada
no que faço da minha agonia existencial
meu minuto de lucidez, entrego todo ao criar
ao fazer, se por ventura distraio alguém, muito bem
mas não tenho esta intenção propriamente dita...
Não se deixe levar por qualquer resenha que demonstre qualquer sorriso, qualquer afago ou qualquer carinho pretensioso;
A habilidade do ser humano é mentir e enganar perfeitamente;
Deus faz do epílogo o prólogo, quem escreve e torna a escrever a história é Ele
Ele resenha e muda o curso da sua trajetória
Deixa Ele ser o protagonista da sua vida
Saber viver. E encontrar pessoas que te faz sorrir, lembrar-se das resenhas e das brincadeiras... Curti a vida, assim como uma criança que aproveita cada segundo do seu tempo... Seja sempre sorridente assim você fique bem, e deixa feliz quem estar próximo a você.
A minha resenha conta a história da minha virtude, porém a da minha...
Vida quem canta é o meu coração... Transparente e lúcido
Não espero muito da vida, mas sim luto pelo que almejo;
Audácia nada tem haver com arrogância e sensibilidade
Nada com covardia, mas coragem tudo...
Com determinação de querer e poder;
A forma culta que devemos enfrentar a vida
É a mesma que devemos escrever a nossa história;
Epígrafe
Meu amor verte no mínimo espaço
Em mim, posso te sentir
é impossível não admitir
em cada olhar, em cada passo
Amor como o meu jamais verás
é possível notar - posso garantir!
na ainda vaga felicidade de existir
que a tua existência me traz
Amor,corroa, rasgue,lavre
provoca-me queimadura
queima-me! meu amor aceso
esta enfermidade que não cura
a este amor estou preso
e, ao mesmo tempo, livre
Resenha
E porque a vida desfez o último fio, era tarde para tentar desmembrá-la, e era tarde para se compreender os enigmas.
E porque a vida desfez os últimos fios, ficou apenas a lembrança guardada na caixa azul de fitas amarelas.
No entanto, havia o desejo de tocar as mãos, de sentir dos lábios as palavras soltas, perdidas, sem nenhum compromisso de entendimento, de compreensão.
E o silêncio a roçar a face e a dizer banalidades.
Nada mais é banal. Agora tudo é muito sério. O último fio a se desprender da janela. E do peitoril não mais ouvir os pássaros, nem alimentá-los com a falsa promessa das migalhas de pães. Nada!.
O ensurdecedor se fez barulho e o grito soou nas esquinas. Ninguém quis ouvir. Havia outros sons perdidos, virando estradas, se perdendo por ai.
E havia a vida a desfazer os últimos fios, a trocar segurança por interrogações.
Nenhum passo seguro que pudesse decidir caminhos.
E a lágrima que não mais precisou cair. Ficou enroscada no peitoril da janela, nos sons monossílabos e minúsculos dos pássaros que preparavam seus vôos de regresso.
E porque era o último fio, não mais precisava segurar o sonho, nem se agarrar à realidade. Bastava deixar a asa de cera estendida ao sol para que se derretesse e levasse com ela a esperança do alcance, da imensidão, do espaço azul coroado de nuvens sem formas. Nunca mais houve o calor de um abraço, nem a alegria de um encontro. Tudo se fez tão pouco, quase imperceptível.
E porque a vida desfez os últimos fios, já não bastava cruzar as mãos, mas sim esticá-las ao máximo, para tocar o intocável, o inanalisável.
E porque as mãos não mais desejaram o toque, a amplidão de tudo se fez. E não houve despedidas, nem mesmo pássaros voando, nem mesmo uma lágrima a cair da face. Nada.
Apenas alguns olhos se olhando, balbucios de palavras que o próprio tempo se encarregou de explicar.
Tanto namoro maquiado de amor, uma resenha do que é ser feliz. Mas é só por ser, por aparência mais pra que isso? Felicidade não se procura, não se mostra e sim se sente em silencio.
Seria bastante surpreendente se alguém decidisse fazer uma resenha de um livro sem tê-lo lido por completo, mas é exatamente isso que acontece com a Bíblia.
Nem só de resumos e resenhas se constrói a síntese de uma relação, nas entrelinhas há particularidades conectadas.
Próprios Confrontos
É muito mais que resenha complexa,
Enfrentar dia a dia os nossos medos
A todo instante nos confrontando,
Pois são tão grandes quanto queremos
E tão indomáveis quanto os desejamos.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
DA RESENHA E DA CRÍTICA
A minha resposta é: não, meu amigo. Eu não escrevo unicamente porque alguém me pede, quando alguém quer ou quando eu quero. A inspiração é dona de mim e escrevo quando as palavras me chamam, quando uma leitura, um pensamento ou uma imagem me procuram. Por isto as minhas releituras não são profissionais, uma vez que saem naturalmente, livres e felizes da minha imaginação.
_Viver hipocrisia.
_Sua epígrafe...?
_Maculado comento poliédrico, só isso,entenda!
_Denota ironia ou conota sarcasmo?
_Imperativa rescisão tributaria exultação ou rios de agrados.Esqueça,já!
_Quero saber a obtenção pertinente a essas palavras?
_Nada, só um assunto que acaba de morrer.
Epígrafe Gay
Sou bem vivido, um menino
Não como os outros, feliz.
Então veio o destino
Fez de mim o que eu não quis
A elegância da vida
Mudou o meu coração
Me transformei em querida
Agindo como um pavão
Dancei, namorei, beijei
Busquei dele a mulher ser só
Digo coisas que já sabem
mas o bofe me traiu no forró
Fiquei de cama doente
Nessa paixão sombria
daquelas horas ardentes
Agora só existem as frias
Estas horas frias...