Epigrafe Musica
Quando paro no tempo me encontro em tardes regadas com boa música e petiscos de tua voz, de sobremesa o teu olhar com sabor de paixão.
Foi assim como música
Tocou meu corpo
Arrepiou minha pele
Me fez viajar
Na fantasia,
Mergulhei na dança,
Dei passos errados
Errei, tantas vezes
Mas uma,
Quem sabe...
Um dia acerto,
No teu olhar.
Somos versos da mesma canção, música do mesmo som...somos mais do que queremos, pensamos. Somos sonhos e vontades, somos o que não se vive, nem se tem. Somos o horizonte, a liberdade...somos a prisão dos nossos desejos e a corrente que amarra nós.
Achava teus olhos cor de jambo, tua pele cor do mar...achava tua voz uma música, teu olhar canção. Pois é, agora...continuo achando.
Não há passado
Quando tudo continua
No mesmo lugar,
Os mesmos arrepios
Os loucos desejos
Músicas que tocam
Memórias,
Lembranças
Sonhos,
Não passados.
Tudo tem um quê de poesia
Tudo tem um quê de sonhos
O amor é verso,
Em risos francos
É música suave
Canto !
Pensamentos
te colam em mim...
música no ar,
fim de noite.
Vem tua voz
teu cheiro
tua lembrança
perturba,
mexe e remexe
meus poros
minha pele
arrepios...
eu, a procura de tu !
Eu vi um rosto:
tinha teus olhos.
Ouvi uma música:
escutei tua voz.
Escrevi uma frase:
lembrei !
vi teus olhos:
olhei.
Eu amo a poesia
teus olhos,
amo a música que toca
palavras caladas
porque não há silêncio
porque o amor grita.
Grita aos quatro cantos
sussurra,
pele, arrepios...
não se nega.
Ultrapassa fronteiras
limites...
O amor de almas
são pássaros em voos.
Que meu desejo toque teu corpo
beije-te com fervor,
que a música embale teus sonhos
e que meus olhos adormeçam nos teus.
Entre ruas desertas, incertas...copos, taças, vinhos...sinto a música que trás teu cheiro, ouço as flores que cantam tua voz !
Me completo em sons, sou riso, sou palavras.
Vou ser sempre música apesar das letras erradas, das faltas, das falhas... dos sons tortos, loucos...apesar das cordas desafinadas !