Epígrafe de Maquiavel

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O príncipe que desejar ter sucesso em seu empreendimento deve partir da regra de que as pessoas são más e que na primeira oportunidade elas demonstrarão essa maldade, geralmente traindo o seu superior.

Quem for eleito pelo povo deve manter-se amigo dele.

Boas leis não servem para nada, se não existirem boas armas.

Toda guerra que é necessária é justa.

O Príncipe que depende de muitos costuma não ter sucesso.

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A guerra faz o ladrão e a paz prende-os.

A política justifica-se por si mesma e não deve buscar fora de si uma moral que a justifique. O objetivo da política é levar os homens a viver na mesma comunidade de forma organizada e se possível em liberdade.

Para conquistar algumas coisas não se é preciso ter grande valor nem grande fortuna, mas sim uma astúcia afortunada.

Existe uma distância tão grande entre como se age e como se deveria agir, que aquele que despreza o mundo real para viver num mundo imaginário encontrará antes sua ruína do que sua salvação.

E acontecerá sempre que aquele que não é teu amigo pedir-te-á que sejas neutro e aquele que é teu amigo pedirá que tomes de armas abertamente.

(O Príncipe - cap XXI)

O ser humano é um animal político, o homem é necessariamente governante ou governado.

Destrua quem pode ou deve lhe causa dano.

Deve aconselhar-se apenas quando queres e não quando outros o queiram; deve desencorajar todos de fornece-lhe conselhos se não os solicitados.

É um vício comum a todos os homens, o não se importar-se com a tempestade no perdurar da bonança.
(O Príncipe - Cap. XXIV, Pág. 119[2])

Justa, na verdade, é a guerra quando necessária, e piedosas as armas quando apenas nelas se encontra a esperança.

É fácil persuadir o povo de algo, difícil é manter essa persuasão.

As violências devem ser feitas todas em conjunto para que, dispondo-se de menos tempo para provar seu gosto, pareçam menos amargas; os benefícios devem ser concedidos pouco a pouco para que sejam mais bem saboreados.

Os homens cometem o erro de não saber quando limitar suas esperanças

É que os homens são muito mais sujeitos às coisas presentes do que às passadas e, quando encontram o bem naquelas, alegram-se e nada mais procuram, (...)

O Príncipe

...é comum nos homens não se preocupar, na bonança, com as tempestades.

O Príncipe