Epígrafe Educação Paulo Freire
O processo de ensinar, que implica o de educar e vice-versa, envolve a “paixão de conhecer” que nos insere numa busca prazerosa, ainda que nada fácil.
É preciso juntar à humildade com que a professora atua e se relaciona com seus alunos, uma outra qualidade, a amorosidade, sem a qual seu trabalho perde o significado.
O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo.
Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a seriedade.
A educação é mais autêntica quanto mais desenvolve este ímpeto ontológico de criar. A educação deve ser desinibidora e não restritiva. É necessário darmos oportunidade para que os educandos sejam eles mesmos.
A educação deve ser desinibidora e não restritiva. É necessário darmos oportunidade para que os educandos sejam eles mesmos.
A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados, estamos todos nos educando. Existem graus de educação, mas estes não são absolutos.
Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.
O processo de alfabetização se torna mais eficiente quando o professor explora o universo vocabular do aluno, ou seja, a sua leitura de mundo.
Enquanto o caminho para a educação for restrito, seremos privados da libertação e continuaremos sendo arrastados por ventos e correntes, fortalecendo o sonho do oprimido em se tornar opressor
A educação tem sentido porque mulheres e homens aprenderam que é aprendendo que se fazem e refazem, porque mulheres e homens se puderam assumir como seres capazes de saber.
“A educação é um ato político. É impossível ser neutro. Quem decide pela neutralidade já optou por uma posição”
A educação é, simultaneamente, uma determinada teoria do conhecimento posta em prática, um ato político e um ato estético.
Ensinar é profissão que envolve certa tarefa, certa militância, certa especificidade no seu cumprimento.
Tenho certeza de que um dos saberes indispensáveis à luta das professoras e professores é o saber que devem forjar neles e nelas, que devemos forjar em nós próprios, da dignidade e da importância de nossa tarefa.
Ensinar a ler é engajar-se numa experiência criativa em torno da compreensão.
Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar.
Além de um ato de conhecimento, a educação é também um ato político. É por isso que não há pedagogia neutra.
Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa.
Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem