Epígrafe de Livro
Para liderar não basta apenas ter conhecimento técnico, é preciso saber lidar com pessoas, que, diferentemente de máquinas, têm sentimentos.
Hoje o líder precisa saber motivar as pessoas a sua volta para que elas desejem
realizar as tarefas que ele precisa que façam. Este líder não pensa pelas pessoas,
mas ele as ajuda a pensar e a ter impulso e desejo de mudar, fazer o melhor. Acredita em si e em sua causa, não deseja ter apenas seguidores leais, mas busca arduamente desenvolver cada pessoa de sua equipe para que estejam aptos a assumirem a liderança quando for necessário. Um líder formador de novos líderes.
É preciso saber o que move cada pessoa da equipe, conhecer seus sonhos e medos. E isso não se consegue da noite para o dia; é preciso gastar tempo com a equipe. Não pense que estará gastando seu tempo, pense que estará investindo seu tempo. É uma poupança para o futuro. Cada momento que gastar com sua equipe lhe renderá bons dividendos em situações em que você precisará delas.
Nós estaremos na nossa árvore genealógica pequenininha, novinha, e é assim que começa.
Minha escolha me fez perceber que, às vezes, as decisões mais difíceis que a pessoa toma costumam levar aos melhores resultados.
Sempre prefiro sinceridade a lealdade, pois a sinceridade traz consigo a lealdade.
Às vezes, uma pessoa acha que, se amar alguém destruído, se amá-lo o bastante, ela pode afinal conseguir consertá-lo. Mas o problema disso é que ela acaba se destruindo também.
Não prestamos muita atenção ao que não está dando certo em nossa vida. Prestamos atenção ao que está dando certo, e temos muito o que agradecer.
Nem mesmo monstros conseguem sobreviver sem um coração batendo dentro do peito.
O divórcio é difícil. Sabia que seria, mas é muito mais do que eu esperava. E passar por um divórcio com uma criança no meio é um milhão de vezes mais complicado. Você será obrigada a interagir com aquela pessoa pelo resto da vida. Precisa dar um jeito de planejar as festas de aniversário em conjunto ou de aceitar duas comemorações separadas. Precisa planejar os feriados que cada um vai passar com a criança e também quais dias da semana, às vezes até as horas do dia. Não dá para se livrar num piscar de olhos da pessoa com quem você se casou e de quem se divorciou. Você é obrigada a conviver com ela. Para sempre.
O amor dela era mais do que inflexível. Era brutal, com força industrial. Um amor enérgico que nunca dava espaço para nem um centímetro de fraqueza. Era um amor que via o que era melhor para você dez passos adiante e não se incomodava se doesse feito o inferno no intervalo. Quando eu me machucava, ela sentia com tanta profundidade que era como se fosse a sua própria aflição. Ela só era culpada por se preocupar demais. Agora eu tenho essa percepção, mas só quando olho para trás. Ninguém neste mundo jamais me amaria como a minha mãe, e ela nunca permitiria que eu me esquecesse disso.
Minha mãe expressava amor por meio da comida. Por mais crítica ou cruel que ela pudesse parecer – sempre me forçando a atender a suas expectativas obstinadas –, eu sempre sentia o afeto dela irradiando das merendas que ela preparava para eu levar à escola e das refeições que ela cozinhava para mim bem do jeito que eu gostava.
O amor era uma ação, um instinto, uma reação suscitada por momentos não planejados e pequenos gestos, uma inconveniência a favor de outra pessoa.
Pelo resto de minha vida, haveria uma farpa no meu ser. Doendo desde o momento da morte de minha mãe até que fosse enterrada comigo.
Às vezes, meu luto é igual a ter sido deixada sozinha em uma sala sem porta nenhuma. Toda vez que eu lembro que a minha mãe morreu, parece que estou batendo contra uma parede que se recusa a ceder.
Livro ancestral
Em tua rija fronte e em tua encanecida lauda,
hão estrilos tênues de tinta e traça,
em tuas ditosas orações meu intelecto embaraça
toda a cerne de requintes à palavra rebuscada
Às lufas, sutis folhas reverberam
ao recinto taciturno desta umbral
face da biblioteca de década ancestral,
e onde os clássicos, todos olvidaram
Seria anacrônico um emprego adjetivo
a sujeitar a obra anátema nalgum subjetivo
poema em prosa, que aos leigos é massivo,
mas que para simplório julgo, mais avivo
Ao que lhe tange como relíquia,
não há cédula ou metal que com que se pague;
e sem que o gesto atroz lhe rasgue
obsessivo pela falta, que há tempos traz a míngua
Gabriel Silva Corrêa Lima
Vi a sabedoria dos céus contemplada na fala do analfabeto, onde a humildade permanece intacta, sem a soberba do conhecimento, sem o achismo dos que não experienciaram nada além de si mesmos.
Quando eu era criança, meu pai lia um livro pra mim. Ainda lembro uma frase desse livro. Na época, eu não entendia o significado. Mas agora entendo. "Se você realmente ama alguma coisa deixe-a livre. Se ela voltar, sempre será sua. Senão nunca foi sua."
Um livro de ficção e aventura, sem emoção e sem sentimentos, é como um corpo vazio sem alma, sem o sopro da vida.