Epígrafe de Livro
"Às vezes precisamos começar a morrer para aprender a viver... Quando de fato começamos a aprender a viver, queremos lutar pela vida, de tão doce que a vida se torna, mas o tempo vai ficando cada vez mais curto"
achar que perder a pagina,
faz com que tudo que foi lido anteriormente seja esquecido?
não é assim,
sempre tem um marcador
para lembrar do ultimo local
que você parou;
invocador
da realidade escondida,
sacrificador
das suas verdadeiras emoções.
feche o livro novamente
ou finja inconscientemente,
miseravelmente, tente.
livro aberto
ROSTO DE FLOR
Eu amo essa flor
De rosto corado
E na boca o sorriso
Nos caminhos da escola
A caminho da roça
voltando à palhoça
De tranças compridas...
Vestidos surrados
Comprados na venda
Do senhor português.
E tudo era bom,
Era tudo tão belo.
O sol amarelo
A terra marrom
Dava pra se ver...
Quando a lua dormia
E quando amanhecia.
E o tempo correu
E trouxeram outras flores
E outros desenhos de diferentes cores
E o rosto corado, porém desbotou-se
De tristeza encharcados
Pelos sois que banhou-se
Eu amo essa flor
Que traz nos vestidos
e não mais em seu rosto
Tem sabor do passado
da terra marrom
No sol amarelado
Eu amo a esperança
Que ela traz no rosto
tem um "Q" de dor
E desenhos sem cor
Outrora, corado
Depois desbotou-se
DE lágrimas, encharcados
Pelos sóis que banhou-se.
ULTIMAMENTE
E tudo está assim ultimamente...
Até as janelas vestiram-se de bege
não há cores para mostrar
mas para que?
Não há mais rostos
Só ficaram antigos bordados e os matelassês
enfeitados nas bordas da madeira
feito vitrais que há muito não existem mais.
E tudo está assim ultimamente:
uma cor bege!
Ultimamente.
Inspiração vem à mente,
anoto tudo para não esquecer.
Quando estou inspirada
eu sou uma máquina de escrever.
Só os tolos acreditam
em tudo sem questionar,
mas os mais tolos são aqueles
que nem sequer se dão a chance
de tentar.
(ALBUQUERQUE, Lis. Aproveite a Viagem! Pág. 52)
Ao menos farto de anos
comemoro os melhores dias nesta vida. Até que eu pisque um olho, acordado quem é já nasce pronto!
Um título interessante
.
Estive naquela biblioteca,
morada bela da grande Coruja
Na entrada um monge careca
que o tempo tornou estátua suja
Na pilastra a mensagem:
“Traga sua caneca!”
Pois ali na abordagem,
descartável não se usa
.
Dentre tantos corredores
Pequenas e grandes informações
Explorando os marcadores
encontrei “Definições”
Objetivas reflexões
significando coleções:
Livros, biblioteca
Papiros, papiroteca
Jogos e brinquedos, ludoteca
Só brinquedos, brinquedoteca
Quadros, pinacoteca
Ossos, osteoteca
Algumas imagens, iconoteca
.
Gostaria de saber de outros fatores
Se coleção de dores
é algia-teca
Se coleção de amores
é filia-teca
Se coleção de felicidades
é felice-teca
Fica aí o questionamento
Treinar a sabedoria
sempre foi sensação do momento
Fazer pergunta é maestria, mas Einstein já dizia que só as polia
depois que ele vivia e dormia
.
.
Dê tempo ao TEMPO
O tempo não PARA
Não pare de VIVER.
Dê tempo ao TEMPO
A tempestade PARA
Não pense em MORRER.
Não fale de solidão para quem anda em companhia dos livros: provavelmente essa pessoa não saiba o que é isso.
Não era o seu momento, a depressão estava cada vez maior.
Como? Depois de Seis anos lutando contra essa maldita doença ela estabelecer uma força cada vez maior?
Não sei te responder, mas o sentimento era real, a dor na alma e as lágrimas já não eram escondidas. Alias não conseguia mais segurar e esconder a tristeza.
O céu nublado parecia ajudar a ter aqueles pensamentos negativos, a vontade de morrer estava sufocando-a , olhava o presente na sua estante, mas não vinha coragem para entregar. Todo aquele pensamento acelerado, e o medo de ser esnobada novamente era crucial.
O amigo secreto logo chegaria, mas não tinha nenhum pingo de motivação.
como sair de casa? Como estar em publico? Se o que ela mais queria era estar dentro de um quarto e dormir para sempre.
Depressão, tristeza e dor, quantos sentimentos se esconde através de alguém que finge ser forte o tempo todo.
E adormecendo começou a pensar
“Como ser normal nesse mundo bizarro? Era tudo o que eu mais pensava, não tinha mais condições de viver levando a vida numa boa, o mundo estava caótico, ninguém mais se entendia o mal já reinava e parecia que todos estavam dormindo. Eu não tinha mais força, procurava Deus a todo o momento, mas cadê ele? Ah se por um descuido eu pudesse voltar ao tempo ou Deus me escutasse. Era impossível.
O amor já tinha se acabado, ninguém ama ninguém. Ontem o Tiago tendo uma discussão com a ex-namorada dele me fazia doer mais meu coração: “poxa aonde você vai com toda essa maldade? Você conhece a palavra de Deus, mulher, porque me tratar mal?” ai me lembrava de que as pessoas que amam, são na sua maioria desprezada e não adiantava ele lutar mais. Queria poder dar um abraço e dizer que tudo ia ficar bem, mas quem eu queria enganar? “Eu sei que não ia ficar nada bem, estamos em guerra.” E adormeceu.
Fazia Dois meses que os visitantes de Marte tinha chegado a terra, tudo o que todos queriam era voltar no tempo. O medo e a insegurança eram demais.
03/09/2199
-Que barulho infernal. Exclamou Naldo.
-Dá uma olhada pra lá. Disse Tiago apontando para o lado leste em que ficava a cidade. Luzes e barulhos de fogos insuportáveis eram visto.
- Acorda Nicole, temos que estar preparados.
- O que esta acontecendo? – acordando e pegando seu fuzil- será que eles viram atrás de nós?
-Cala a boca Nicole, estamos longe, Provavelmente os marcianos estão fazendo uma festa (risos) – Naldo ironizando com sua pistola para o céu.
-Ficam com brincadeira boba, precisamos pensar em alguma coisa, os caras são muitos fortes e potentes, não temos nenhuma chance com eles, e não podemos fugir para sempre.
- vocês dois não cansam de brigar?! Credo- exclamou Melissa.
Vem no canto da minha janela
Me chama pra passear
Me conta sobre você
Me deixa te mostrar
Que o universo vai ser pouco
Perto do que a gente ainda vai conquistar
- Me chama baixinho, ninguém precisa escutar.
Entre quatro mil estrelas
Aqui o lugar é lindo
Tudo é leve e mais fácil
Não significa que não da saudade
Porque quando o peito dói
E o coração aperta
Tudo fica difícil novamente.
Sei que ai tambem não está fácil
E as vezes essa dor que te consome
É a mesma que também me faz chorar
Mas como sempre dizíamos
A vida não é fácil
E quem disse que seria?
Faz um tempo que andei distante
Tentando não me prender aqui
Mas não consegui.
Há pessoas na vida que um simples adeus não basta
Nunca bastará
E por isso todas as noites quando voce se deita fazendo perguntas para a lua
Ali estou eu, entre quatro mil estrelas
Brilhando de saudades sua.
"Hoje, dia 19 de fevereiro de 1946, comemoro sozinha meu aniversário de 80 anos, sentada à mesa do Le Dôme Café, na Boulevard du Montparnasse.
Degusto uma deliciosa xícara de chocolate quente apreciando o maravilhoso cair da tarde de inverno extremamente frio, porém, ensolarado.
Pensativa, faço uma reflexão de minha vida".....
Trecho retirado do livro "Como Num Piscar de Olhos"(Brasil), da autora Adriana Manduco.
Romance de época que retrata, com sutileza, fatos importantes da história.