Epígrafe de Livro
Enquanto escritora, sempre foi uma ghost reader , de livros eróticos e não falava sobre o fato de ser escritora em seu perfil. Lembrava com bastante clareza em uma das conversas com o seu editor, ele lhe cobrava algumas coisas bem pontuais:
- Sofia, você precisa mostrar um pouco mais da sua vida. Os leitores querem saber mais sobre você. O que faz, por onde anda...
O Golpista - Sofia - Livro 1
“Como se eles fossem disponíveis e bonitos, iguais aos atores do seriado televisivo Grey´s Anatomy ”
O Golpista - Sofia - Livro 1
INOCENTES DO LEBLON
Os inocentes do Leblon não viram o navio entrar.
Trouxe bailarinas?
trouxe emigrantes?
trouxe um grama de rádio?
Os inocentes, definitivamente inocentes, tudo ignoram,
mas a areia é quente, e há um óleo suave
que eles passam nas costas, e esquecem.
Todo o mundo tem um mistério escondido por dentro e que precisa decifrar. Se você prestar atenção, vai ser capaz de decifrar o seu mistério.
Prefiro os pés descalços, os que aprendem observando as ondas, os intensos, os imprevisíveis, os improváveis e os impossíveis; e que assim como eu, não se importam se o mundo acabar hoje. Talvez por isso tenho poucos heróis, poucos amigos, poucos olhares compreensíveis. Na verdade não faço questão de ser leitura fácil, sou um livro velho, gasto, rabiscado, coisa para intelectual. Pinto o mundo da minha maneira e ele é sempre cinza com tons de amarelo. Do jeito que eu quero, de maneira alguma politicamente correto.
Não é aconselhável reprimir as emoções, mesmo as “negativas”, pois precisamos consciencializar-nos delas para podermos trabalhá-las devidamente no que for necessário mudar.
Livro Fechamento de ciclo e renascimento
É toda alto astral
Sereia de água de sal
O samba enredo do meu carnaval
É brincalhona até falando sério
Um livro aberto cheio de mistérios
Dando asas à imaginação
Vou voando pela leitura
Aterrissando na nobre intenção
Até alçar uma maior altura.
E tem gente como eu: em qualquer fase da vida não abre mão, mas não abre mesmo, de ter sempre por perto o tal do amigo pra valer: livro. Mesmo porque ele é o único amigo que nunca cria caso pra ficar com a gente seja onde for: sala, quarto, banheiro, cozinha, sombra de árvore, areia de praia, fundo de sofá, fundo de mágoa; e fica junto da gente mesmo no pior lugar do ônibus, do trem, do avião; enfrenta até mesmo uma boa cadeira de dentista e leito de hospital. E, se quem escreveu o livro consegue mexer com nosso pensamento e balançar nossa imaginação – pronto! Aí se forma uma relação, um laço… uma amarração gostosa
Queríamos interrogar o futuro. Que dia será amanhã? Terei minha liberdade? Você é capaz de ler o livro escrito depois de nós. Como será a liberdade para cada um de nós?
Armênia
Olho do alto da Estação Armênia
As luzes vermelhas dos carros lembram teu coração partido
O rio sujo corre sem sentido
E teus sonhos boiam entre garrafas de plástico e um fusca afogado
De que é feita nossa literatura? De obras-primas? A resposta é, mais uma vez, não. Mas quando um livro original é escrito – não aparece um há mais de um ou dois séculos –, os homens de letras o imitam, isto é, o copiam de maneira que são publicadas centenas de milhares de obras tratando exatamente dos mesmos temas, com títulos um pouco diferentes e combinações de frases modificadas. Isso os macacos, essencialmente imitadores, devem ser capazes de realizar, com a condição não obstante de que utilizem a linguagem.
Publicado em 1929, "Adeus às armas" é o segundo romance do escritor norte-americano Ernest Hemingway. O livro tem como tema central a paixão de Frederic Henry – que se alista no exército italiano como motorista de ambulância – pela enfermeira Catherine Barkley. Neste romance autobiográfico, a história de amor tem um final feliz, ao contrário da vivida pelo autor. Os protagonistas acreditam que podem se isolar em seu amor, simplesmente afastando-se da guerra. Em 1918, ferido em combate, Ernest Hemingway é internado em um hospital, em Milão, onde conhece a enfermeira Agnes von Kurowsky, por quem se apaixona. Porém, ela não aceita casar-se com Hemingway, deixando-o profundamente desiludido. Narrado em primeira pessoa, Adeus às armas revela-se uma obra como poucas, aclamada pela crítica como o melhor livro de ficção produzido sobre a Primeira Guerra Mundial. Hemingway conduz a narrativa de forma dinâmica, ressaltando o teor dramático da trama e proporcionando ao leitor algumas das páginas mais românticas e comoventes da literatura ocidental.
Ler é uma viagem sem fim. Uma viagem longa, até mesmo eterna, na qual nos tornamos mais brandos, mais carinhosos e mais humanos.
Chama os livros de liberdades. E de lares, o que também são. Eles protegem todas as palavras boas que utilizamos tão raramente.
Renda-se às riquezas dos livros em vez de entrar em relacionamentos sem sentido com homens que a negligenciam, ou de começar dietas malucas porque não é magra o bastante para um homem, ou burra o suficiente para outro.