Epígrafe de Livro

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Tudo o que se tem é o agora
e cada momento será como uma ressurreição.
Darei à luz um campo de girassóis
e semearei palmeiras na lua,
para que não falte beleza e esperança.
Minha casa será um noite de estrelas,
onde as crianças crescerão descalças
e cavalgarão unicórnios.
Com um grito lançado ao vento
rebatizarei o homem de errante,
pois suas perguntas só terão respostas
na ausência do medo de tentar
e na consciência de que só se pode ser sincero.

Inserida por poesiaecia

Ebook? Não!
Prefiro cheiro novo de folhas límpidas,
Prefiro cheiro velho de folhas amareladas.
Novinho lacrado, velhinho amassado
Com páginas recicláveis ou comido por traças.
Aquece como um velho edredom remendado
Conforta como um velho suéter bordado
Querido como o velho jeans rasgado
Amável como uma velha camisa desbotada
Suave como o cheiro de café na caneca ao lado
Na fila, no ônibus, na varanda, na cama... O livro... Oh, livro!

Inserida por michelamatos

Ao despertar de criatura uma antiga

Uma criatura antiga renasce com poder do antigo necronomicon,
Munição pesada não adianta sobre ele,
Só magia pode com magia,
Um ar místico já foi liberado,
Espíritos apareceram para dizer o que pode ser feito,
Espíritos do mais celebrem ocultistas que já existiram no mundo,
As pessoas que o veem são as que herdaram o poder oculto da magia,
Seja branca, ou negra,
Seja alta magia, ou baixa magia,
Tem de ser mais rápido do que imagina,
Faltam poucos minutos para o fim do mundo,
O portão para o inferno já fora aberto,
Os necromantes se reuniram para uma rápida reunião,
Ambos e os demais praticantes de cada sistema mágico,
Decidem a melhor maneira de acabar com este acontecimento,
A solução é...
Várias nações se juntam ao líder com necronomicon nas mãos,
Para uma ação que decidirá o destino do mundo,
Mágicos e feiticeiros entram em transe,
Todos estão no ponto mais elevado da concentração,
Enquanto exércitos e mais exércitos descarregam suas munições sobre ele,
Uma luz aparece!
O mais sábio humano da terra Salomão,
Ele é a chave para destruição da criatura antiga,
Com seu poderoso anel de dois lados,
É estendido braço majestoso,
São ditas as palavras para o poder do anel ser liberado,
Com a chave de Salomão em seu braço esquerdo,
Uma luz vermelha rodeia a criatura, um círculo se forma com um triangulo no meio,
O sinal de sua prisão eterna é invocada,
Um portal se abre a espera da criatura antiga,
Junto com ele se vai o livro dos livros necronomicon,
e Salomão desaparece já para seu descanso eterno
necronomicon o Livro dos Nomes Mortos.

Inserida por eddiespectrum

Imaginação

acorda-me deste sono profundo
tira-me desta fantasia
quanto mais fico mais gosto daqui
aqui é mais fácil
aqui tudo da certo
penso como fui parar ali
será a realidade é tão ruim assim
as vezes é preciso sair da realidade
quebrar a rotina
ir por outro caminho
pegar outro percurso
a fantasia é um lugar doce
te fazendo ficar por ali
sem notar que realidade passe
e você sem poder sair
imaginação pode ser uma prodigiosa faculdade mental
porém pode ser uma corrente para um delírio completo e sem fim
submerso fica minha consciência nas profundezas de um abismo que parece
ser sem fim
mas paro ás vezes no caminho vendo o que perdi além da li
sem poder fazer nada
já que não posso agir preso aqui
o mundo em meus devaneios ficam em minhas mãos
em meu controle absoluto
fazendo com que perca mais tempo preso ali
no meu mundo
no meu submundo
em meu subconsciente
sendo ele tão poderoso
capaz de fazer qualquer um viajar sem sair do lugar
dar asas a um elefante
fazendo ele flutuar
quebrando os limites da física
e a realidade do mundo
fazendo parecer com que realidade
fosse só uma ficção
que você pode ter acesso em qualquer livro
e em qualquer ilusão.

Inserida por eddiespectrum

Eu creio na meiga canção que sopra da aurora
E que ecoa na última lágrima de despedida

Eu creio com a mesma fé das árvores
Que se alimentam da solidão das horas

Inserida por poesiaecia

Cada dia é uma despedida
e cada queda uma ferida,
mas quem vive da busca não morre
- em tempo Deus socorre -
vai garimpar estrelas.

Inserida por poesiaecia

Tudo parecia perdido porque poucos estranhavam o absurdo.

Inserida por marciusmoreall

Coloquei minha mente pra Viajar, sonhar, sentir na pele o verdadeiro desejo, se sentir realizada, projetar o amanhã, mesmo sendo tudo incerto, conhecer o desconhecido, ir e vim até o céu, viver uma paixão ou até mesmo o amor haha, afinal tudo pode acontecer, mais que seja tudo muito suave e natural assim como vem sendo. Entrou na minha vida e agora só me resta viver! viver intensamente todas as linhas, paginas ou até mesmo todo o livro, escrito por Deus.
QUERO APENAS SENTIR A SUAVIDADE DO AMOR SOPRANDO AO MEU OUVIDO TODAS AS NOITES...
Tência Medeiros.

Inserida por TenciaMedeiros

Status social não passa de um critério medíocre para avaliar outra pessoa.

Inserida por didikayan

Ler é como explorar terras estranhas.
Nunca se sabe ao certo como se pode sair.
Mais forte, ou talvez mais sábio.
Mais sensível aos sentimentos alheios ou quem sabe mais rico.
Quem pode afirmar?
O tesouro e sempre surpresa.

Inserida por FlowerSilva

Ler é encontrar melhores respostas que nos municiem na elaboração de melhores perguntas.

Inserida por sammis_reachers

Esqueça tudo que já leu sobre anjos, eles não são bons como pensava, Baldrak sempre foi um assassino, é o seu estado natural e isso nunca mudará. (Dias Diogo, "Livro - Baldrak: A profecia dragão.")

Inserida por diasdiogo

Durante a fuga para Alexandria, Ardelly e Baldrak envolveram-se amorosamente, os dois dormiram juntos em uma tenda montada durante a noite no deserto, e se conheceram densamente (Dias Diogo, "Livro - Baldrak: A profecia dragão." 2017. Pág 123)

Inserida por diasdiogo

A VIDA SEM ARTES OU ARTISTAS É UM ERRO

A pessoa não precisa necessariamente amar a outra. Só atuar bem. Ser uma excelente atriz ou ator. Ser digna de concorrer ao Oscar. O problema é que às vezes um casal feliz de bons atores se apaixona, ou seja, quer ser feliz na vida real como na ficção. Aí muitas vezes não dá certo.
Amar e ser amado é algo quase da ordem do milagre. Vai acontecer no máximo duas ou três vezes na vida. Portanto, quer viver o menos triste possível? Não perca nunca a esperança de algum dia encontrar um amor recíproco. Todavia, enquanto ele não chega, seja o melhor ator ou atriz que você puder. A vida às vezes imita a arte. A arte é o melhor caminho para se construir novas possibilidades de vida. Seja artista. Arte é vida. A vida sem Artistas ou arte é um erro. Artistas não são pessoas falsas. A loucura deles não é doença, mas saúde interior.

Inserida por Atsoceditions

Palavras de paixão saltam dos lábios
e se desmancham nas palmas das mãos
Onde a eternidade prometida por ambos
perdeu-se nas promessas que insistem
em permanecer, estar presente
em nossas vidas
Tremulando como bandeiras de paz e amor
fincada nos corações
como demarcação de território
Quando o sonho tóxico tornou-se real
como antídoto do ácido que explode
e arrebenta o cérebro
Acendem-se as velas e a luz das idéias
neutraliza as alucinações
registradas no livro da vida

Inserida por valdirguimaraes

Senti um arrepio subir pela minha espinha, o frio e o calor se misturar e encher o meu estômago de um choque térmico instantâneo pelo seu olhar: ela estava encarando a minha alma.

Inserida por SamuelSam

Encontro

Mal saíra do Hotel Meridien, onde seus amigos paulistas o convidaram para uma caipirinha. Quase uma da tarde. Nada demais, apenas o fato de ele não tomar caipirinha. Mas era uma amizade que vinha de longe, e não seriam algumas doses que iriam separá-los. Deglutira galhardamente três doses com alguns salgados e, após ouvir as indefectíveis piadas cuja validade havia expirado, despediu-se dos casais amigos e decidiu andar um pouco.
Colhido pelo bafo quente, olhou para a direita e viu o mar indecentemente azul, que em algum ponto lon¬gínquo engolia um céu de um azul mais claro, apenas manchado de algumas nuvens esparsas de algodão de um branco duvidoso. Andar um pouco pela Avenida Atlântica e olhar as beldades em uniformes de conquista não eram o ideal naquele momento. Tinha dei¬xado trabalho no escritório e, apesar de o celular não reclamar nenhuma atenção, no momento, sabia dis¬por de menos de meia hora antes de enfrentar o mundo além túnel.
Além do túnel, acaba a Cidade Maravilhosa, era o seu bordão predileto. As malditas doses haviam tor¬nado seu andar ligeiramente menos decidido que de costume. Na verdade, não sabia como matar a meia hora. Lá longe o Posto Seis e o Forte pareciam chamá-lo. Resistiu ao apelo e, muito a contragosto, decidiu andar um pouco pela Gustavo Sampaio. Um pouco de sombra, já que os prédios projetavam suas silhuetas no asfalto e lá também havia gente, muita gente andando sem muita pressa, com o ar tranquilo e um “xacomigo” zombeteiro estampado no rosto.
Relembrou a sessão de piadas. Achava que deveria haver algum dispositivo legal, ou pelo menos um acordo, que determinasse prazos além dos quais as anedotas seriam arquivadas e frequentariam somente as páginas das coletâneas ditas humorísticas. Ter de dar risadas ao ouvir pela centésima vez a mesma piada, ou variações sobre o mesmo tema, poderia ser perigoso para a paciência dos ouvintes, ou reverter em agressão física em detrimento de um contador desatualizado. Até que seria uma boa ideia colocar avisos nesse sentido. Ou, então, seguindo o exemplo das churrascarias rodízio, introduzir o cartão de dupla face, a verde autorizando a continuação e a vermelha decretando o final da sessão. Muito compli¬cado. Como fazer no caso de divergência? Decidir por maioria simples. Ou, devido à importância do assun¬to, haveria de ter a concordância de pelo menos dois terços dos ouvintes? Os desempates seriam decididos pelo voto de Minerva do criminoso, isto é, do conta¬dor. E se houvesse daltônicos na platéia?
Será que há exame médico para garçons de rodízio, eliminando os daltônicos?
Mas, na falta de regulamentação, como resistir à sanha do contador de “causos”? Não dar risada? Interromper? Contar a sua versão? Esses expedientes eram ainda piores. Olhar a paisagem do terraço, sim, e acompanhar a gargalhada dos outros foi a solução encontrada. Providencialmente. A regulamentação ficaria adiada, procrastinada, decidiu com uma risa¬dinha interior.
E tem aquela do português que chega em casa... E aquela outra da freira que... Ah, a melhor de todas, acabaram de me contar: o Joãozinho pergunta para a professora...
Afinal, era um bom passatempo, com a vantagem de observar fisionomias alegres. As reações eram muitas vezes mais engraçadas que as piadas.
Será que eles também conheciam TODAS aquelas anedotas, ou somente algumas?
Esbarrou num transeunte, balbuciou uma desculpa qualquer e teve direito a um bem humorado:
– Ô meu, olha só, estou na preferencial!
O peso pesado já estava se afastando e as ideias voltando a se agrupar depois da desordem causada pelo baque.
A ligeira dor de cabeça pedia uma parada numa farmácia. E farmácia era o que não faltava na rua.
Entrou e aguardou que a balconista o notasse. Entre ser notado e a pergunta:
– O que deseja? se passaram alguns intermináveis segundos.
– Duas passagens para Paris em classe executiva. E ante o misto de espanto e divertimento da moça, completou:
– Bom, já que não tem, qualquer coisa para a dor de cabeça. Poderia tomar aqui mesmo? Tomou o analgésico, agradeceu e, instantes mais tarde, estava de volta à calçada esburacada.
Olhou para o Leme Palace e resolveu voltar cami-nhando pela Atlântica.
Evitou o segundo esbarrão da meia hora de folga.
Em frações de segundos, os olhares se cruzaram. Era uma beldade, outonal, mas, apreciador de Vivaldi, as quatro estações são arrebatadoras, pensou.
O andar sinuoso, os pequenos sulcos rodeando os olhos, carimbos ainda piedosos no passaporte da vida, cabelos cortados Chanel, ombros e decote plena¬mente apresentáveis e não apenas um tributo pago ao calor daquele verão, pernas bonitas, e medidas ten¬dendo à exuberância. O rosto comum, tinha o olhar faiscante a valorizá-lo.
Naquele instante, o tempo parou, não o suficiente, porém, para que, da extrema timidez dele, brotasse algo mais inteligente do que um sorriso vagamente encorajador. “Pergunte algo, as horas, o caminho para algum lugar, o nome da rua, qualquer coisa”, rebelou-se dentro dele uma voz indignada por jamais ter sido ouvida no passado.
Continuou, como que petrificado, enquanto, sem deixar de olhá-lo, ela passou por ele longe o suficiente para não tocá-lo, e perto o bastante para deixa-lo sentir o perfume discreto que a envolvia.
Ele continuou imóvel e virou a cabeça, contemplando a desconhecida, que continuava andando, afastando-se aos poucos. Alguns passos depois, ela virou a cabeça e o olhar, mesmo àquela distância, lançou um convite mudo ou, pelo menos, assim pa-recia.
Sem reação, ele a acompanhou com o olhar. Ela deu mais alguns passos e novamente olhou para trás. A voz interior estava se desesperando. Ele mesmo não entendia o porquê da sua imobilidade. A desconhe¬cida estava se afastando cada vez mais, confundia-se no oceano de cabeças e, mesmo assim, pareceu-lhe que lá longe uma cabeça estava se virando uma última vez para trás.
Era um adeus. Sentiu que o que se afastava não era uma desconhecida. Era um pedaço de si mesmo, de uma juventude da qual não havia sabido desfrutar e agora lhe acenava de longe, mergulhada num misto de lembranças e saudade.

Inserida por celsocolunista

Não somos perfeitos o que nos fazem perfeitos são nossos erros do passado que são perdoados que nos fazem perfeitos

Inserida por Ana_Cersosimo

Sua personalidade atraí ou repele?Qual a sua? Nossas personalidade revela nossos segredos

Inserida por Ana_Cersosimo

Analogia sem você...
(Nilo Ribeiro)

Peguei a via mental
e me encontrei com você,
sei que não é normal,
mas alivia meu sofrer

sinto imenso vazio
sem você por perto,
soufogo comfrio,
casa sem teto

você está longe,
sinto tua falta,
sou templo sem monge,
caderno sem pauta

saudade que tortura,
noite de solidão,
sou quadro sem pintura,
pecado sem perdão

no escuro do quarto,
sozinho na aldeia,
sou toquesem tato,
praiasem areia

aflição que aguça,
rio de lágrima,
sou caminho sem bússola,
livro sem página

placa sem sinal,
luz sem escuridão,
estória sem final,
clima sem verão

coração sem pulso,
marido sem esposa,
floresta sem urso,
lobo sem a Loba

queimateu gelo,
frustra meu vulcão,
sou homem sem modelo,
cantor sem canção

pedra sem brilho,
árvore sem fruta,
saio do trilho,
perco a conduta

distante do desejo,
atormenta a dor,
sou boca sem beijo
e beijo sem amor

poeta sem rima,
estrofe sem verso,
sou rua sem esquina,
planeta sem universo

navio sem mar,
flor sem perfume,
sou noite sem luar,
sou vela sem lume

pé sem calçado,
andarilho sem caminho,
teatrosem tablado,
afago sem carinho

me tornei um nada,
manhã sem alvorada,
namorado sem namorada,
um ninguém absoluto,
tarde sem crepúsculo,
hora sem minuto

sem a tua presença,
sou visão sem imagem,
diante da tua indiferença
sou correio sem mensagem

urso não foi feito para Loba,
nem pobre para a burguesa,
não há nada que resolva,
basta-me admirar tua beleza

uma viagem de fantasia,
como os versos desta poesia

eu me sinto assim,
comvocêlonge de mim...

Inserida por NILOCRIBEIRO