Epígrafe de Livro
Não existem perdas, o que se foi cumpriu o seu propósito. Agradeça, tome uma atitude proativa e passe para a etapa seguinte.
Livro Fechamento de ciclo e renascimento
O capítulo de hoje não precisa ser a continuação do capítulo de ontem. Não existem regras quando trata-se do livro da vida, portanto, escrever uma boa história só depende de você!
Ainda que tenhamos as espadas como augozes desbainhadas,
e homens em trincheiras as escondidas,
Eu terei os meus livros expostos para confrontar,
e uma rosa branca com a minh'alma ofertar.
Leio e vivo
Revivo e crio
Viajo um rio
Cada texto, aprendo
Integro o vazio
Me transformo, me recrio.
A vida é um mistério!
Estou mais do que acordada,
mas quero dormir.
Não para sonhar.
Quero apenas me anestesiar do cansaço.
A lua...
Cheia de fases.
Um astro que cresce, diminui,
Desaparece e volta novamente.
É um símbolo de valores noturnos
E está relacionada em cada reflexão minha.
Os sonhos são coloridos.
As decisões estão divididas.
Não sei se o Céu é o mesmo.
Perdi meu lema.
A vida é um dilema na mente do fraco.
INOCENTES DO LEBLON
Os inocentes do Leblon não viram o navio entrar.
Trouxe bailarinas?
trouxe emigrantes?
trouxe um grama de rádio?
Os inocentes, definitivamente inocentes, tudo ignoram,
mas a areia é quente, e há um óleo suave
que eles passam nas costas, e esquecem.
Todo o mundo tem um mistério escondido por dentro e que precisa decifrar. Se você prestar atenção, vai ser capaz de decifrar o seu mistério.
Nos livros eu me acho
me traço, me encontro, me abraço
Descubro mais sobre mim
o que move esse tuntim
Aprendo quem há dentro deste denso ser
a humana que nada nesse extenso
Desvendo meus meus gostos
os coloco expostos
na biblioteca que em mim habita
e exorbita
Me transformo
Me altero
Assim como choro e sinto afeto
É uma viagem ao universo
tão vasto, tão belo
Me desfaço em confissões
Refaço minhas profissões
Me transbordo para um mundo
tenebroso e profundo
De vilão a mocinho
Princesa a índio
Livros são paraísos!
Epitáfio
Nem sempre tudo são flores.
É preciso espernear,
se infiltrar nos amores,
conhecer, devanear...
Ouvir quem conta uma história,
seja triste ou indecente.
Ou até um poema insano
desse poeta insolente.
Visitar a Pedra Grande,
despir quem me incendeia.
Balbuciar nos ouvidos:
- Você é linda, Serra Feia!
A indecência chega a ser boa
na medida do prazer.
O epitáfio dos loucos?
Poetar, sonhar, viver.
Autor: Renan Castro
Poema que faz parte do livro Guapó, Nossa Gente, Volume 2, de Claudenilson Fernandes.
O sonho
Dormi e sonhei
que beijava-lhe
o corpo inteiro
fazendo-a perder-se
em devaneios.
Acordei despindo-me...
Desde pequeno sempre gostei de livros bem que era mais pelas capas que pelo conteúdo com palavras que ainda não entendia. Mas sempre gostei e sempre acreditei que escritores os fabricavam. Nesta mesma época já me via como um curioso e contumaz pensador e nunca pensei em escrever um livro. Pois para mim, os pensadores tem como principal objetivos espalharem palavras, visões e pensamentos ao maior numero de pessoas que encontram pelos caminhos. Confesso que é o que tenho feito mesmo sendo o autor.