Epígrafe de Livro
TAÇAS DA VIDA
Havia taças!
Taças da vida...
Não era um brinde
Não era vinho
Não era festa
Não era vício
Era cicuta!
Era tristeza...
Era revolta!
E tanto fazia
beber ou viver.
RE-CONSTRUÇÃO
Não tenho medo que o tempo
apague minha memória, afinal,
ele constrói, reconstrói e destrói.
Talvez destruir, também,
seja um forma de reconstrução.
SER...
Ser como as flores,
que buscam ser sem a ansiedade por ser,
e não se angustiam quando não são.
Ser, simplesmente...
Perfumadas ou não;
com espinhos ou livres...
Ser, somente ser.
Às vezes a chuva serve para lavar todas as impurezas. Porque sempre depois tudo parece renovado. O céu, o cheiro e o clima. Parece fantástico. Seria bom se fosse assim também com as pessoas.
Mudemos o assunto:
O mistério sem providência,
cobram imposto
sobre a alegria.
Sou caçado, torturado e preso!
Por só negar tristeza!
Ler é ganhar asas . Hoje lemos as histórias contadas por grandes escritores. Quem sabe amanhã , seremos nós a escreve-las.
A CANÇÃO DA CORUJINHA
Corujinha, corujinha.
É tão doce teu cantar! Tem som de melancolia.
Os teus olhos iluminam minhas noites sem luar.
Na vida não existia uma canção preferida
antes da chegada tua.
Corujinha, corujinha!
Se todos pudessem ouvir a melodia que cantas!
Mas só cantas para mim.
“Fria num dia, meiga no outro; irresistivelmente sedutora num momento e insuportavelmente chata no outro.”
— Quem é Você, Alasca?
“Não devemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos.”
— Quem é Você, Alasca?
“Parei de me importar com o que as pessoas faziam. Simplesmente parei de me importar com o fato de eu ser um perdedor, de não ter amigos e tudo o mais.”
— Quem é Você, Alasca?
FOTOGRAFIA NA MOLDURA
Um dia, seremos apenas uma fotografia.
Alguém há de perguntar quem é.
E alguém há de responder quem foi.
Dizer: Que foi o amor desse alguém ou,
uma boa alma que com o tempo veloz voou.
Há de perguntar o que houve?
Mas, talvez nada terá havido.
Apenas que tenha partido,
por que o tempo vai e com ele
alguém há de se ter sempre ido.
E tornaremos, um dia, apenas uma fotografia.
SEREIAS E PÉROLAS
Foram as sereias que choraram as pérolas.
Dentro das ostras tentou esconder seu pranto...
Musicando seu gemido em triste canto!
E em cada ostra guardou segredos
do fundo do mar.
Foi de tanto chorar as sereias,
que surgiram as pérolas:
amarelas e negras,
pequenas ou grandes...
Talvez, somos sereias,
construindo nossas pérolas
em canto depois do desencanto.
Clima de Final de Ano
Cidade agitada
Cidade decoradas
Promessas realizadas
Promessas renovadas
Vários viajantes
Climas marcantes
Com a taça de Champanhes
Vem o abraço semelhantes
Todos em união
Mas não é reunião
fogos de Comemoração
Dia de animação
Festejando o momento
Conversas de quem passou o ano bem ou tenso
Aquelas lembranças de avivamentos
Sem esquecer, que não é pra todo tempo.
Ser feliz pode significar muita coisa, mas jamais se liga à idade.