Epígrafe de Livro
Ao ler um livro, o leitor descobrirá a verdadeira essência poética enraizada nas veias de quem o escreveu, despertando assim, a poesia esquecida nas veias de quem está nesta viagem.
Não me julgue pela capa... sou um livro rústico. No que se refere a caráter, minhas páginas têm conteúdo. É só prestar atenção no sentido de cada frase... neste livro que é a minha vida... não tem nada a esconder... as histórias são reais. Se gostar do livro, leia... se não gostar não abra. Quem julga pelas aparências corre o risco de nunca conhecer o seu interior...
O livro só foi vendido.
Porque em todas as folhas, tinha o melhor perfume.
E. Mas aquele livro realmente só deve ter sido vendido.
Porque em todas as folhas, tinha o seu nome.
Ela era a poesia
que eu escrevia
noite e dia,
até o dia em que virou
livro.
Venho lendo
esse livro faz um tempo,
mas logo tenho
que escrever
sobre outra história.
A cada amor
um nova história
para contar.
A cada novo amor
uma nova história
para escrever.
A cada antigo
amor um livro
para se fechar.
O CONCEITO DE DEUS EM BARUCH SPINOZA
No “Livro I da Ética e no Tratado sobre a Religião e o Estado”, o filósofo holandês Baruch Spinoza delineia a sua concepção de um Deus despersonalizado e geométrico, contrária a todas as formas de se conceber Deus como uma espécie de entidade, oculta e transcendente, que age conforme os seus desígnios e a sua vontade suprema. De uma teoria que não compartilha da ideia de um Deus autocrático, que controla a tudo e a todos, e que se refugia em algum ponto distante da abóbada celeste — segundo a crença comumente aceita e bastante difundida, sobretudo entre os povos e as civilizações de origem indo-europeia. Motivo pelo qual, o filósofo Spinoza expôs, assim, em sua obra, a sua definição — considerada por ele a mais adequada —, de Deus, em contraposição a todas as doutrinas e dogmas religiosos até então existentes. E é Spinoza quem diz que as massas “supõem, mesmo, que Deus esteja inativo desde que a natureza aja em sua ordem costumeira; e vice-versa, que o poder da natureza, e as causas naturais, ficam inativas desde que Deus esteja agindo; assim, elas imaginam dois poderes distintos um do outro, o poder de Deus e o poder da natureza”. Spinoza ainda nos faz o alerta para o fato de que: “Deus fez todas as coisas em consideração do homem, e que criou o homem para que este lhe prestasse culto. (…) [Isto acontece porque toda] gente nasce ignorante das causas das coisas e que todos desejam alcançar o que lhes é útil e de que são cônscios”. Com efeito, a crença de Spinoza era em um Deus baseado no seguinte princípio: Deus e Natureza são a mesma coisa — Deus sive Natura (Deus ou Natureza).
No pensamento de Spinoza há, ainda, três conceitos considerados básicos e fundamentais, que representam o cerne de suas ideias referentes a Deus, quais sejam: os de substância, de atributo e de modo. Por modo podemos facilmente definir como sendo tudo aquilo que existe ou que pode e venha a existir, e que assume uma forma característica qualquer; ou melhor, que tenha um formato mesmo que transitório da realidade. É o caso, por exemplo, de inúmeros fenômenos e de situações as mais variadas, presentes em nosso cotidiano; de cada um de nós como indivíduos, e do grupo ou da espécie ao qual pertencemos; de nossos corpos e pensamentos; e etc. Em suma, de todas aquelas coisas que se manifestam e se apresentam de diferentes maneiras; de tudo aquilo que denota uma infinidade de aspectos e de particularidades desse nosso mundo.
No que tange à substância, para o referido filósofo, ela é o eixo e o esteio por onde a vida se espraia; é o que estrutura a existência de todos os eventos e acontecimentos. Em poucas palavras, é o que constitui a essência mesma do real.
E, para completar, o que se chama aqui de atributo nada mais é do que aquilo que se traduz como qualidade essencial que compõe o ser da substância. Por esse ângulo, entende-se que pensamento e extensão são manifestações e atributos provenientes da substância divina, da mesma forma que extensão refere-se à essência da materialidade e o pensamento relaciona-se à essência da inteligibilidade.
Na conceituação de Spinoza, a substância (essência e natureza que é Deus) somente pode ser entendida no tocante a dois aspectos: “natura naturans”, que significa o status criativo da natureza, funcionando como um élan vital, que produz a vida e é extremamente ativa nesse processo, enquanto força fundacional que instaura e regula a dinâmica da natureza. De outra feita, está o que ele denomina de “natura naturata”, que é apenas o resultado dessa criação, o lado passivo dessa mecânica, que é o que já foi criado e construído em termos de natureza: formas externas variadas como montanhas, vales, vegetações, ventos, águas, florestas, entre outras. Nessa perspectiva, pode-se dizer que a “natura naturans”, e não a natureza material e compassiva (“natura naturata”, o mundo strito sensu), é idêntica a Deus e se confunde à Sua essência e substância.
Portanto, Spinoza, em sua explanação, entende Deus como sendo a base de sustentação e a condição subjacente da realidade como um todo. Um Deus imbuído da mais clara evidência e certeza racional, que se auto-constitui como sendo a causa de si e de todas as coisas; que se move em função de uma necessidade que lhe é intrínseca e gerada de sua própria essência, a rigor: por meio de processos mecânico-causais e de leis invariáveis, responsáveis pelo total funcionamento e ordenamento do mundo.
Assim, como nos indica o próprio Baruch Spinoza: “Tenho uma concepção de Deus e da natureza totalmente diferente da que costumam ter os cristãos mais recentes, pois afirmo que Deus é a causa imanente, e não externa, de todas as coisas. Eu digo: Tudo está em Deus; tudo vive e se movimenta em Deus”. E acrescenta, dizendo: “Por ajuda de Deus, entendo a fixa e imutável ordem da natureza, ou a cadeia de eventos naturais. (…) A partir da infinita natureza de Deus, todas as coisas (…) decorrem dessa mesma necessidade, e da mesma maneira, que decorre da natureza de um triângulo, de eternidade a eternidade, que seus três ângulos são iguais a dois ângulos retos”.
Não sou um livro e não quero que ninguém sabe de toda minha historia,
Já tive medo de coisas que me envergonho agora,
O escuro sempre me assombrou porque não sei o que nele me aguarda,
Não me leve a mal se não me entender,
Mas eu não lhe deixo o direito de me julgar,
Existe memórias dentro de mim que nunca vão se apagar,
Tenho fracassos nos meus traços,
Mas tenho fé em meu sangue.
O ser humano é como o paginar de um livro. O enredo da sua história pode mudar no capítulo seguinte, em qualquer fase da vida.
A vida espiritual é como um livro de infinitos capítulos. A cada vivência como encarnados ou desencarnados, estamos escrevendo o enredo da nossa biografia, no espaço de tempo da imortalidade nos concedida por Deus.
Barbozeira: Antologia Textual, é um livro que reuni tudo que forma um ser humano: alegria; tristeza; amor; sexo; fé; ilusão; realidade; santo; profano; guerra; paz; humildade; maldade; passado; presente; futuro; culpa; perdão... A natureza mais forte e profunda que torna a arte uma imitação da vida.
EMANUEL
A minha vida muda a partir
Do momento que entrego-me a ti
Dá pra escrever um livro dos livramentos
Dos meus perigos de momentos
Minha adolescência fora mercada de sortes
Eu dizia que tive um anjo muito forte
Mas hoje entendo que sorte é livramento
Foi leviano meu pensamento
A gente vai aprendendo
Quando passamos por um sofrimento
“Quando não for por amor será pela dor”
Ai mergulhamos a sério nos ensinamentos
Do Cristo Jesus, o nosso Senhor
Hoje amo e sou muito mais amado
Hoje vivo e sou muito mais feliz
Agora sonho e acordo encantado
Agora acordo e sigo e que me diz
Amanhã terei o que me é merecido
Amanhã recebereis o que me Tens prometido
Minha vida pertence somente a Ti
Tudo que tenho veio de Ti
O amor ainda que sofrido faz sentido
E será mais gostoso quando retribuído
De bençãos
De bençãos
Emanuel
Emanuel
Todo poderoso Céu
Todo poderoso Céu
18 de março de 2016.
Não se pode dizer que a Bíblia é a palavra imutável de Deus quando o livro sagrado da religião católica é diferente daquele seguido pelos protestantes.
Escolher a pessoa pela beleza é igual escolher um livro pela capa, um dia você terá que desbravar suas páginas...
Na leitura de cada livro solta-se a mente e o peito expande-se desejando novos horizontes...ler é o melhor que há, para que o pensamento não se cubra de espessa névoa e nos deixe num abandonado esquecimento...
Se queres ter sucesso na vida, começa estudando seus erros, pois o livro que conta a história do seu passado, pode ser o caminho mais curto para vitória, pense nisso, Paulo guerra.
Se apaixonar é como abrir um livro, começar a compor uma história e esperar que as páginas nunca acabem.
Ler é mergulhar nas páginas em branco de um livro sem palavras, sonhar e acreditar que os nossos sonhos podem ser escrito pelo pincel da imaginação,a onde escrevemos a mais linda história da nossa vida; o amor!