Epígrafe de Livro
A beleza das pessoas naum se exterior delas pois naum devemos julgar um livro pela capa, ela está na capacidade de amar e encontrar no próximo a continuidade de seu próprio ser...
Segundo o livro dos Provérbios as características de um mau amigo, de quem se deve fugir, são:
violência (Pv 22. 24-25),
intemperança (Pv 23.20),
rebeldia (Pv 24.21),
falsidade (Pv 27. 5-6),
bajulação (Pv. 28.23),
difamação (Pv 16.28),
criação de contendas (Pv 6 16-19).
Por outro lado, Provérbios apresenta também as características de uma amizade saudável, as quais todo cristão deve cultivar em suas amizades. São elas:
Lealdade (Pv 27.10; Pv 17.17),
aconselhamento mútuo (Pv 27.9; Pv. 12.26)
perdão (Pv 17.9),
honestidade (Pv 27. 5-6),
utilidade para o aperfeiçoamento (Pv 27.17)
e reconhecimento de Limites (Pv 25.17; 26. 18-19).
Somos todos poetas anônimos no grande livro da sociedade, onde nossas vidas são as histórias, nossos próximos são coautores, e nossas decisões são as chaves para as próximas páginas. Cabe a nós desenhar um belo espetáculo ou fechar o livro para conservar, tolamente, as folhas
Um livro só em nada representa, a outro passo que inútil é plantar uma árvore e deixá-la à sorte do tempo e do vento.
Precisamos cultivá-la, cuidar com carinho e atenção, e logo em seguida rezarmos para que ela dê bons frutos.
Dizem que um homem se completa a partir do momento em que escreve um livro, plantar uma árvore e tem um filho.
Por último, e não menos importante, colocar simplesmente um descendente no mundo em nada completa a missão de um homem. A grande razão é educá-lo, amá-lo e criá-lo de forma justa e serena.
A idéia de que existe um livro que encerra todo o conhecimento sobre o universo -- e que, ao ser humano, só é dada a capacidade de ler parte deste livro -- é falha e deve ser esquecida, guardada apenas como relato histórico.
Ler um livro sem o absolver o máximo, é o mesmo que pegar a fruta mais doce e encher de sal. Não faz sentido algum.
FAXINA NO FIM DO LIVRO
Uma faxina na casa alivia a alma
Que dorme na inconsciência do medo.
Quão suja está esta ideia
Murmurando silogismos tristes
De heróis mortos.
Ainda escuto estórias de um poeta
Lutando na guerra de canudos.
Seus papiros estraçalhados
Comandando as tropas
No cair da noite,
No regar do vinho.
Nenhuma verdade será dita
Na poesia.
Poesia é mentira escatológica
Murmurada na caverna
Da alma.
Onde maravilhosas
Sementes de plágio
Naufragam na contaminação
Vermelha do sangue.
Tem que ter cor!
Letras pálidas
Não trafegam pela multidão.
Afirmem o sim,
Neguem o não,
Poesia boa é a que causa explosão.
A que mata gente,
Sem compromisso com a verdade.
Um turbilhão de insetos
Procura entrar por teus olhos,
A paisagem noturna
Parece a imensidão de águas
No centro do mar.
Deixa sair os bichos da carne!
Um velho aposentado,
Apodrecendo no sofá da sala,
Se prepara para ser poeta.
Poeta é o que já foi
E será,
Como as águas evaporadas
E condensadas em chuva
Do mar.
Tamanha dor do mundo
No coração do vagabundo
Crucificado do lado de cristo.
Sem palavra,
Solto ao horror esferoide
Do grito sempre vivo no seu ouvido.
E o que lhe dizem os anjos?
Seus arranjos têm lógica?
Não é fácil suportar as letras nos olhos
Quando a grama verde
Se comunica com os pés.
Abre-se branco um horizonte esparramado
Onde cavalos coloridos
Estudam lições do marxismo.
Neste miolo de algazarra, meu pai,
Senhor e menino,
Em sua carroça de bois,
Busca areia no riacho
Enquanto pajeio os sapos
Nas margens plácidas.
O que me contam eles
É digno de respeito:
A verdade dos reis
Aberta como conceito.
São descendência da nobreza,
Voltarão como voltou Cleópatra
Postos a mesa.
Não importa,
Meu pai não percebeu a importância
Daqueles seres.
Nem dos poetas,
Notáveis reis do insignificante.
Uma áurea de insônia
Acompanha cada um desde que nasce.
Faz uma faxina,
Lata de goiabada não entra no museu.
Guerra de almofadas e pesadelos,
Faz os melhores textos
Quem não tem zelo.
Que susto !
Um dia eu estava sentada na cadeira de balanço, que fica na sala, lendo um livro, e do nada eu saio de si, começo a ver o oposto da minha situação sentimental, é como se tudo virasse flores do nada assim, e eu chego a pensar :
- Como isso esta a acontecer comigo, logo a mim ?
Fico feito uma louca sem saber o que fazer, derramo lágrimas em minha face no momento em que eu vejo coisas na minha frente, tento ficar calma e transparecer que estou bem, mas não consigo, por quê eu fiquei em choque, estataláda e nem a cadeira que é de balanço chega a balançar, e fico ali sentada, volto a ler o livro como se nada estivesse acontecendo, não sei só sei que parei de ler liguei a TV e isso tudo exitou minh'alma deixando-a alerta para as situações de pavor e medo constante que acontece na madrugada, eu não sei se gostei do que ouve, ou se admirei a bela paisagem, ou se derramei lágrimas de desespero, só sei que eu não entendo o que esta a vendo comigo.
“Talvez, meu nome não esteja no livro da Vida,
Com tantos pecados já esteja apagado,
Leio a palavra meu Deus me ilumina,
Hoje corrijo os erros do passado.''