Epigrafe Arte
Não existe esse tal de Dom basta ter força de vontade para aprender e desenvolver a arte dentro de si.
A arte não pode ser política, nem sujeição social, nem glosa duma ideia que faz época; nem mesmo pode estar de qualquer forma aliada ao conceito «progresso». É algo mais. É o próprio alento humano para lá da morte de todas as quimeras, da fadiga de todas as perguntas sem solução.
A arte, clama, concorda, concorre ou se manifesta subliminarmente com o que nos incomoda diferentemente.
A arte e a cultura mais que só avança perante ao novo. Ela em si por tempos retrocede ao velho, resinificando o que já existe e foi feito por futurismo no passado, mas que começa a fazer mais sentido perante o hoje, diante da contemporaneidade.
Das rasteiras da vida ela entendia muito bem.
Mas sábia mesmo, ela era na arte em dar a volta por cima.
-Flavia Grando -
Vendo arte, vendo o mundo
Vendo amor ao meu redor
Vendo o dia, vendo a noite
E tudo mais que é verdadeiro
E o dinheiro, não estou vendo.
Pois o que vendo não me importa
Vendo todos que aqui estão.
Vendo arma, mas não vendo coração.
Criar é expressar algo que se encontra na alma, sua essência em partes, eternizar desejos, ser arte.
A arte, a cultura e o patrimônio no Brasil ainda é um vasto oceano bravio por causa de teóricos vaidosos chancelados navegantes distantes da realidade.
Fui tantas pessoas nesses últimos meses: caubói, especialista em arte, um apicultor iniciante, um aspirante a universitário, um mau amigo, um filho desprezível e um idiota egoísta.
Coloquei a moldura da arte entorno do nosso amor e tudo que nos envolve inspira encanto e poesia... beleza que se revela aos olhos por meio das lembranças de tempos vividos.