Enxerga mais longe a Gaivota que Voa mais Alto
Envelhecer é bonito. Um casal que envelhece junto, então, mais bonito ainda. Acho lindo casais bem velhinhos de mãos dadas. Acho romântico ver o jeito que eles se olham, como se conhecem, quantas marcas trazem no coração, no corpo, na vida. Acho mesmo, de verdade. Quem casa é porque acredita no amor, acredita na união, na ligação. E um casamento pode dar certo ou não. O que não me conformo é ver duas pessoas, que antes se amavam absurdamente, acabarem se tornando estranhas. Como pode um dia você amar e no outro olhar para o lado e não reconhecer mais quem está com você? Eu sei que isso acontece, mas acho que é pura falta de atenção. Todo mundo muda um pouco todo dia. A vida faz com que a gente mude, se modifique, evolua de algum modo. E se você não presta atenção em quem está ao seu lado, não percebe isso, nem se percebe. Então, um belo dia, tudo mudou e só você não viu. Daí se pergunta: o que aconteceu? Olha, o que aconteceu é que você não enxergava, não via, não olhava. Tem gente que quando se dá conta disso senta e conversa. Tem outros que ignoram o fato e seguem em frente. Sou a favor da conversa, da aceitação, do entendimento. Ignorar não leva a nada. Seguir em frente sem juntar os pedaços do quebra-cabeça não leva a lugar nenhum. Ou leva. Porque a verdade custa caro. Nem todo mundo está preparado para ver.
É mais fácil entrar em um problema do que sair dele; o bom senso recomenda procurar a saída antes de entrar.
O Verso
O verso é um doido cantando sozinho.
Seu assunto é o caminho. E nada mais!
O caminho que ele próprio inventa..
A felicidade deveria ser assim mesmo, sem data, sem encomenda, medo de existir. Os dias mais felizes são aqueles com menos planos na agenda.
Eu não quero mais amar
Para não sofrer
Para não chorar
Vida perdida
Estrada tão comprida
Melhor nem dizer, ai
Melhor nem pensar
Para não sofrer
Para não chorar
Velho riacho
Que vem lá da serra
Cantigas tão antigas
Me contou
Velho riacho
Então me conte agora
Como eu vou viver, ai
Sem o meu amor
Se eu vou viver
Sem o meu amor
Senhor, deste-me tanto. Dai-me uma coisa a mais: um coração agradecido.
O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher, o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono; para a mulher fez um altar.
O trono exalta e o altar santifica.
O homem é o cérebro; a mulher, o coração. O cérebro produz a luz; o coração produz amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o gênio; a mulher é o anjo. O gênio é imensurável; o anjo é indefinível;
A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher é a virtude extrema; A glória promove a grandeza e a virtude, a divindade.
O homem tem a supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia significa a força; a preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher, invencível pelas lágrimas.
A razão convence e as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece e o martírio purifica.
O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço e cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra; a mulher, onde começa o céu.
Uma grama de ação vale mais do que uma tonelada de teoria.
Talvez a evolução superior dos arianos e dos semitas se deva à abundância de carne e leite em sua alimentação e, particularmente, pela benéfica influência desses alimentos no desenvolvimento das crianças. Com efeito, os índios 'pueblos' do Novo México, que se vêem reduzidos a uma alimentação quase exclusivamente vegetal, têm o cérebro menor que o dos índios da fase inferior da barbárie, que comem mais carne e mais peixe. Em todo caso, nessa fase desaparece, pouco a pouco, a antropofagia, que não sobrevive senão como um rito religioso, ou como sortilégio, o que dá quase no mesmo.
De acordo com a concepção materialista, o fator decisivo na história é, em última instância, a produção e a reprodução da vida imediata. Mas essa produção e essa reprodução são de dois tipos: de um lado, a produção de meios de existência, de produtos alimentícios, habitação, e instrumentos necessários para tudo isso; de outro lado, a produção do homem mesmo, a continuação da espécie. A ordem social em que vivem os homens de determinada época ou determinado país está condicionada por essas duas espécies de produção: pelo grau de desenvolvimento do trabalho, de um lado, e da família, do outro. Quanto menos desenvolvido é o trabalho, mais restrita é a quantidade de seus produtos e, por consequência, a riqueza da sociedade; com tanto maior força se manifesta a influência dominante dos laços de parentesco sobre o regime social.
Como o Estado nasceu da necessidade de conter o antagonismo das classes, e como, ao mesmo tempo, nasceu em meio ao conflito delas, é, por regra geral, o Estado da classe mais poderosa, da classe economicamente dominante, classe que, por intermédio dele, se converte também em classe politicamente dominante e adquire novos meios para a repressão e exploração da classe oprimida.
Quando for possível falar de liberdade, o Estado como tal deixará de existir.
A Lua (dizem os ingleses),
É feita de queijo verde.
Por mais que pense mil vezes
Sempre uma idéia se perde.
E era essa, era, era essa,
Que haveria de salvar
Minha alma da dor da pressa
De... não sei se é desejar.
Sim, todos os meus desejos
São de estar sentir pensando...
A Lua (dizem os ingleses)
É azul de quando em quando.
Ontem ela me ligou.
E o mais engraçado é que pensei nela o dia todo.
Senti vontade de escrever-te.
Incrível como duas almas realmente podem se ligar mesmo estando longe e não tendo o menor interesse físico, comumente conhecido entre casais amorosos.
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