Entes Queridos
Só lembrando que a dor da perda de um ente querido rico e famoso é a mesma dos familiares daqueles que sequer foram citados os nomes!
A vida é cheia de despedidas
.... seja do amor...
... seja de um ente querido e mui amado...
... seja de nós mesmos...
Como disse um texto.. morrer é necessário... aliás na vida algo perece para que outro surja...
E, é assim que precisamos encarar as perdas...provocadas ou involuntárias...
precisamos deixar a natureza seguir seu curso, por mais doloroso que seja...
temos que dizer adeus... faz parte do crescimento... amadurecimento...
não se pode insistir ... prender... agarrar-se ... fechar o entendimento...
pois ... o pior sempre acontece... o que existia apodrece... fenesce... morre...
tudo é transformação... a vida tem esta dinâmica... mesmo que nos deixe cheios de cicatrizes
e faltando pedaços... que ela e o tempo irão curar... sarar...
Disse Cecília... "aprendi com a natureza a deixar-me cortar e voltar inteira..."
são as podas necessárias ao crescimento e sobrevivência...
Por isso... precisamos vier o hoje, conforme expresso nessa frase em latim "Carpe Diem"!!!!!!!!!
E, aprender a dizer A D E U S...
sempre que necessário for.....
É impressionante como quando alguém que gostamos perde um ente querido, sentimos como se fosse com a gente
A experiência de perder um ente querido pode ser considerada a única que não nos torna maduros para aceitar outras perdas. Se vem de repente é um choque e se vem com aviso prévio te acaba aos poucos por dentro. Quando sentimos vontade de doar a nossa vida por alguém é um dos momentos em que o amor se revela de forma mais incondicional. Quando recebemos uma notícia e a ficha só cai de verdade quando tomamos um banho , deitamos e não conseguimos dormir sentindo nosso corpo tremer de medo daquela que é a única certeza da vida mas não estaremos nunca preparados para aceitar sem dor. Nenhuma palavra é capaz de expressar essa dor e nenhum remédio tem eficácia contra ela. E quando pensamos que somos fracos nós ficamos fortes porque o que nos move na fraqueza é maior do que aquilo que podemos imaginar : DEUS.
Molhe os lábios de um ente querido muitas vezes sem força para levantar a taça e aplacar a sede que o consome.
Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.
(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.
"Acredito que o maior consolo para alguém que perde um ente querido é poder olhar pro céu e ter a certeza que aquela pessoa vela por você e que sempre estará ali, mesmo em silêncio, estará além das nuvens."
César Ribeiro
Ás vezes eu paro e penso: - Qual o verdadeiro sentido da vida ?
Perder um ente querido é terrível, penso também no dia em que eu tiver que passar pelo sofrimento da dor e da morte. Morrer deve ser tão doloroso e assustador, a existência e realidade cotidiana por si só já é tenebrosa.
Muitas pessoas podem dizer: Mas você tem que aproveitar os momentos aqui na vida, fazer o bem e ajudar o próximo. Exatamente. Mas, e depois que tudo isso acabar?
Perder um ente querido é doloso mesmo assim temos que se manter de pé ñ se deve perder a vontade d vive pois Deus chama um por um
Quando perdemos um ente querido, não choramos apenas por tê-lo perdido. Choramos também por ter o conhecimento de que nunca mais o veremos.
O que se deve sentir?
Seria amor por cada ente querido...
Ou apenas fingir solidão?
A doce sensação de ler uma fantasia...
Ou o fervor do romance?
Amor... Ódio...
Felicidade... Tristeza...
Tudo isso é diferente em cada pessoa,
Mas isso é uma escolha sua.
Só sua.
Não deixe que as pessoas lhe entristeçam!
Então...
O que você está sentindo agora?
Quando sua vida ou a de um ente querido estiver em risco, toda crítica ardilosa contra a polícia se tornará líquida.
Quando estamos acometidos pela dor da "perda" de um ente querido, todo pedido pode ser sentido como inalcançável. Mas, precisamos acreditar que jamais perderemos alguém que amamos, pois os laços que nos unem são inquebrantáveis. Firmemos na fé que portamos para que o consolo se faça e a vida continue até o nosso reencontro.
É muito forte em nosso ser, a ideia de que, na ausência de um ente querido, o único caminho a ser vivido é o do sofrimento. Mas, se agirmos assim, estaremos condenando os nossos amados a sofrerem junto!
Eles nos sentem, eles nos querem bem, não desejam o nosso sofrimento.
Sem desejarmos, estamos dizendo a eles que também precisam sofrer pela nossa ausência! Estamos condenando-os a um futuro de dor e sofrimento em seus corações!
Se não desejamos isso para eles, precisamos servir de exemplo e viver.
Claro que teremos saudade, mas que esta nos traga aos olhos as lágrimas amenas que nos aliviarão a ausência e que nos lembrarão que tivemos a oportunidade de construir um laço de amor pleno e que, logo mais, estaremos juntos novamente.
Ninguém se opoê da vontade do nosso criador. O desaparecimento físico de um ente-querido causa muita dor...
Incrível é alguém perder um ente querido e demonstrar certa frieza. A prova de que amor mesmo esfriou!
“Quando um ente querido seu partir não chores, pois os anjos o levarão para os mais belos bosques das luzes mais intensas que a Divindade Celeste proporcionará a ele em seu descanso eterno da felicidade e do amor mais puro que sua alma já mais veria nesse mundo. E na tua chegada aos bosques celestes trombetas fervorosas serão tocadas anunciando a chegada de mais um dos filhos amados da Divindade Suprema. Será recepcionado com grande festa por seus amigos que viram em seu encontro e será levada a presença de Deus que pedira a ele que cuide como anjo da guarda de todos os que choram a tua partida do mundo em que estava.”
Dias atrás meu amigo também perdeu um ente querido. E para confortá-lo, eu disse que a gente deve comparar a morte a uma viagem. Uma longa viagem. E nesse destino, não há telefone, não há e-mail, não chegam cartas, mas existe a certeza de que um dia haverá um (re) encontro. É mais fácil se apegar a isso. É menos doloroso. É o fio de esperança que nos estimula a continuar. Algumas vezes consigo, outras vezes não.