Enterro
O travessão
Leio sobre um homem que se pôs de pé para falar no enterro de uma amiga.Referiu-se sobras datas em seu tumulo do principio ao fim. Percebeu que primeiro vinha a data do nascimento e falou da data seguinte com lagrimas, mas disse que o que mais importava era o travessao entre aqueles anos.Porque o travessao representa todo o tempo que ela passou viva na terra.E agora só aqueles que a amaram sabem o que vale aquele pequeno sinal. Porque nao importa o que possuimos: os carros... a casa... o dinheiro.Importa como vivemos e amamos e o que fizemos no espaço do travessão.Pense entao nisso longamente, intensamente... Há coisas que você gostaria de mudar? Porque nunca sabemos o tempo que nos resta(podemos estar na metade do travessao).
Se pudessemos apenas diminuir o ritmo para avaliar o que é verdadeiro e autêntico e tentassemos sempre compreender como os outros se sentem.E termos menos rapidez na raiva, e demostrarmos mais apreço e amarmos as pessoas da nossa vida como nunca amamos antes.
Se tratarmos uns aos outros com respeito, e sorrirmos com mais frequencia...
lembrando-nos que este travessão especial pode durar só mais um instante, assim quando lerem seu louvor, e o que fez na vida for revisto... você sentiria orgulho daquilo que fosse dito sobre como viveu seu travessao?
Me dê um caixão pra mim guardar o lenço usado pela primeira dama do meu país no enterro das crianças do orfanato
Quantas pessoas estariam no seu enterro, se você morresse agora? As que você diz que estarão com certeza, são as pessoas que se você perder, lhe farão muito falta... As que você acha que avisarão sua morte, são seus colegas, e as que acham que não saberão, são as pessoas que passaram na sua vida...
Os maus momentos e as coisas ruins eu enterro e deixo la no passado .. Pra frente vai quem segue a vida sem rancor, absorvendo só as coisas boas e aprendendo a cada dia que passa, na humildade e na paz!!
A vida me morreu já faz tempo
nem me deixou ir ao enterro
estava tão zangada comigo
mas não me disse o motivo
a morte da minha vida
foi agressivamente agressiva
ela foi assassinada
e morreu tendo-me como culpada
não fui eu
não fui eu que lhe tirei a vida
como posso se ela também me deu
embora dura, mas dava pra ser vivida
a morte da minha vida
não tem explicação
mas ainda que o tente fazer
somente tempo irei perder.
Morri no passado. Me enterro lentamente em lembranças. Me velo sem murmúrio. Infungível tristeza que detenho, e por ela sou consolado.
Tudo na vida tem volta porque o passado não tem enterro. O passado é feito semente. Uma hora germina.
Um Enterro, E Um Defunto Que Nada Tem Para Se Lembrar...!
!... Um defunto bem arrumado, um caixão bem modelado, flores belas e perfumadas, velas em castiçais a flamejar... Chororô, um aperto de mão, um abraço de consolação... Consternação...!
... De boca em boca, surgem versões de como o defunto morreu... Foi assim... Foi assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente, mas...
... No agora descomedido vão da sala de estar, repousa o defunto, alheio a tudo e a todos: Aos pesares, aos choros, as preces, ao valor e modelo das vestes e do caixão, ao perfume e a beleza das flores em sua coloração, à luz e ao calor das velas em meio ao corpo falecido na escuridão... Forma-se um aglomerado, gente que entra, gente que sai, gente que junta, muita gente, sussurrando, chorando, rezando, ‘curiando’...
... O velório estende-se pela noite... Café, chá... Cachaça...!
Uma fogueira surge em apelação a uma reunião para quem da noite vai velar... Um gole de cachaça aqui, outro acolá, alguém conta uma piada... Risos... Mais alguns goles aqui, outros goles acolá, mais algumas piadas a se contar... Gargalhadas !... E um defunto sozinho, no descomedido vão da sala de estar, sem ninguém a contemplar...
... Dorme a noite, esvai-se o entusiasmo, esvazia-se a fogueira em fumaça e cinzas, surge o dia, e novos personagens chegam para a próxima cena encenar.
... Castiçais vazios, flores murchas, um defunto, um caixão, mais abraços de consolação... Consternação... !
De boca em boca, surgem versões de como o defunto morreu... Foi assim... Foi assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente, mas...
... Sai o enterro, segue o cortejo, de mão em mão é levado o caixão, rezas e choros sonorizam a tristeza, atraindo pessoas conhecidas do defunto, ou não. Seguindo em procissão, norteia-se o destino do desafortunado ao arrastar dos pés a poeira o chão.
À distância, um pequeno cemitério é de se ver: Cruzes e catacumbas a se elevarem em prece. Ao chegar, pronta já é de estar, uma cova cavada, sem o uso das mãos, sete palmos medidos sem medição...
De boca em boca, por mais uma vez, surgem versões de como morreu o defunto... Foi assim... Foi assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente, mas...
Um alvoroço se faz na última hora de o defunto enterrar... Era gente discutindo, era gente rezando, era gente chorando, era gente gritando, que o defunto errado estava, com a cabeça pra frente, com os pés pra trás, que dos pés se fazia a entrada, que dos pés também se fazia a saída... Era gente discutindo, era gente gritando, era gente rezando, era gente chorando, era gente enterrada, era gente enterrando, era gente morrendo, era gente vivendo... Foi-se um Enterro, E Um Defunto Que Nada Tem Para Se Lembrar.
Hoje vim de um enterro de um avô da minha amiga, não sei do nome. Viveu 54 anos com sua amada. Teve filhos, netos, tiveram uma vida a dois. Isso que eu quero, e acho que todo mundo quer também ter alguém do seu lado pra uma vida inteira. Então, enquanto jovens pensamos que não vamos achar alguém especial, que não vamos amar, ou que morreremos tentando encontrar alguém. Iremos encontrar alguém em que seremos capazes de se entregar e desejar viver uma vida a dois. Mas, hoje foi a separação de um casal de 54 anos. Não digo que eles não deram mais certos, ou que deixaram de se amar, ou que um traiu e quis se distanciar, mas sim a separação que levou um lado do amor para longe, para outro mundo, a morte de um chegou. Foi triste ver tanto sofrimento da parte da amada, ali ao lado do homem que escolheu viver sua vida e que chegou a hora de dizer "adeus". Ele 80 anos, ela 79. A vida é um bicho cruel. A única certeza que temos dela é a morte. A morte que faz com que tudo que você passou na Terra não signifique mais nada, acabou, é o fim, o fim desse mundo. Mas não tou aqui pra falar da morte em sí, porque é a natureza. Quem tá vivo, tem que morrer. Mas quero ressaltar a bruta maneira que a morte fez com que esse casal se separasse, separasse o mais belo de todos os sentimentos: o amor. Tanto lutamos pra se sentir queridos, amados, desejados. Somos jovens, iremos viver muito. Mas será que no final aguentariamos essa dor ? Meu coração está apertado. Me vendo sem saida. Ame o quanto você tiver amor dentro do seu coração agora, viva! porque no final de tudo, o fim da vida vem. E faz você pensar que não valeu nada.
Pecador que não mata seus pecados atrai as almas de Satanás e dos seus demônios para seu enterro espiritual para o inferno.
Quero que esteja escrito na minha lapede: após meu enterro saim e vao aproveitar a vida pois daqui a pouco estarão em minha cituação
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