Enterro
As Vozes no Espaço
O silêncio
no enterro das vozes
altas
fora gritante.
tão alto que estou surdo,
mas não sei estar cego
ou apenas poeta mudo.
e ainda escuto
do fundo do espaço
esse miúdo
esse miúdo opaco.
o som
ainda ressoa
o som
de uma única pessoa.
luz do sol
que atravessa o portal da morte,
com rosas vou seu enterro...
feitiço que atravessa a vida,
sobre seu nome minha vida,
passada na escuridão dos seus olhos mortos.
venha a noite como meu guia
solte se a verdade será eterna sua alma.
Calma
Mergulhei numa calma esquálida,
muda,
inodora,
insossa,
pálida...
No enterro dos sentidos,
vi espectros de sonhos perdidos,
pilhados,
massacrados,
arruinados,
esquecidos...
Com o féretro das emoções, cerrou-se o dom.
Morreu o ruim e morreu o bom.
À escuridão perdeu-se o tom.
E o silêncio trouxe o som,
o gemido,
o grito,
o apito
ultrassônico
da criança
reprimida.
Hoje sou eu que me esqueço, que enterro tudo o que vivi, que apago essa tua cara, tipo que nunca te conheci.
Pode ir no seu enterro
De mil pessoas pra lá
E na outra ir uma só
Ou duas sei lá
Mas não importa quantas pessoas vá
Pois a terra que te cobre
É uma só de jogar
Não importa quem seja
Ou quantas pessoas vá
A terra que te cobre
É a mesma que cobre o outro
Mesmo sendo rico ou pobre
Mesmo feio ou bonito
Mesmo longe do infinito
O fim não é na frente
Pode ser de repente
O fim um dia chega.
A terra cala o grito
A terra cala o sujeito
Mesmo sendo bom sujeito
O fim é sempre o mesmo.
Te trago flores ,
flores do meu enterro...
Você matou meu coração ,
destruiu minha razão ...
Compareça por piedade...
Compareça para dizer adeus...
Fique comigo até a morte da
minha breve paixão...
Sinta-se seguro,
não quero você comigo,
quero você distante
Apenas um amigo...
Solte o que sobrou de mim,
deixe meu pensamento livre para voar,
Vá embora e
Nunca mais venha me buscar!!!!
Se alguém me ver e pensar que eu estou com cara de enterro. Ninguém morreu e nem sou eu que estou morrendo. Apenas recebi meu salário.
Honra
Morreram de morte subita e nem se quer convidaram para o enterro. Foi feito de forma tão sorrateira que paracia forjado ou maculado num acontecimento por debaixo dos panos. Ninguém quis comentar, era particular de mais e o propósito era aparentar de bom moço. E outra; se quer uma nota de falecimento nos meios de comunicação escrita ou televisada! A ordem me parecia ser a total discreção e abafamento. Feito doença contagiosa, melhor passar no fingimento do esquecimento. Mas eis que alguém notou pois em um acontecimento corriqueiro de calunia fez-se nescessário a prova desses senhores urgente,mas nada, ninguém quis arriscar seu pescoço e colocar à prova sua integridade fisica. Quando alguem insistiu em saber onde era que estava a moral, decencia, bons custumes, respeito, dignidade, solidariedade,perceverança e misericordia, foi quase unanime, niguém quis gritar PRESENTE! E ai eu lhe pergunto onde é que estão toda essa gente que se diz HUMANA? QUE A PAZ ESTEJA SEMPRE EM SEU CORAÇÃO, OU QUEM SABE EM SUA MENTE
Eu não minto nem suporto mentira. Por isso afirmo... Sim, já vi enterro de anão! Sim, já vi cabeça de bacalhau! Sim, já vi japonesa loura! O que ainda não vi é biógrafo fazer biografia (autorizada ou não) de si (próprio) ou de outros biógrafos. Isso nunca vi! E eu não minto nem suporto conversa fiada! | 00645 | 11/10/2013
Cabeça de bacalhau? Vi muitas, quando fui à Noruega. Enterro de anão? Não apenas vi. Ajudei a carregar o caixãozinho, quando meu amigo foi-se. Gente falando mal dos outros? Ih, é o que mais vejo todos os dias. O que nunca vi, nem verei, é esses mesmo falando mal deles próprios.
Enterro
Cinzento e sem luzes
segue o ataúde
que conduz já fria
tua mente rude
a se deformar...
Longe sinto o frio
de tua gélida tez
além altivo olhar, o teu
que eternamente se desfez
Suponho-te incerto
como nuvens levadas pelo vento
perdido, finito, poeirento
em pleno grito soberano
do infinito tirano
Sepulto-te em cova funda
como terra podre e contumaz
devoradora de corpos
desmistificadora da tua existência
e que sem clemência, trucida-te aos bocados
és cadáver, presunto... nada mais!
uma placa dura onde se registra
destacável: “Aqui jaz”!
Enterro meu passado como alguém que se foi,entretanto jamais deixo de levar flores às lembranças,pois graças a elas construí minha maturidade.
Falou, a história foi bonita e muita coisa marcou
Agora eu enterro o que o tempo matou
Que eu tenho mais o que fazer, dando um alô
Querida, eu já vou, sinto, mas...
Se morressemos hoje quantas pessoas iriam no nosso enterro?
Pois a quantidade define a vida que temos.
Existe gente tão ruim, que no dia do seu enterro, no lugar
de receber flores, poderá receber baldes de terra...
Eu enterro meus dedos do pé na areia
O oceano se parece com mil diamantes espalhados em uma colcha azul
Eu me inclino contra o vento, faço de conta que não tenho peso
E nesse momento estou feliz
Feliz
Eu queria que você estivesse aqui
Em seu mais belo jardim que enterro meu cadáver
para que nasças novamente.. e aprecie a minha carne...
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