Entender
A cada sonho profundo acordo sem saber,
O que é a arte sem muito clichê,
A vida é uma metáfora para se viver,
Porém, não existem métodos para entender.
Busca incansável
Não do que se vê
Do que se sente
Está certo é coisa da gente
Uma procura de respostas
Que se unem a mais perguntas
Sem conclusão são só teorias
De quem um dia
Só queria, entender
Eu entendia que costumávamos ser mais próximos. Mas eles eram como livros que li dois verões atrás: eu sabia que gostava deles, mas agora já não saberia dizer sobre o que eles eram.
Já imaginou que absurdo
Você viver sem o que mais ama no mundo
Tirar a farda do soldado
A lei do advogado
Acho que você já entendeu
O que eu queria dizer
Acredito que a dificuldade em entender a natureza acontece quando não respeitamos cada ser vivo, cada componente do universo, cada partícula natural existente, pois a mágica e inesgotável fonte do saber proveniente da natureza mostra a cada dia uma saída, um caminho, uma nova forma para a evolução harmoniosa dos seres.
Se pudéssemos, um dia, entender que estamos neste mundo em uma missão muito nobre e que a nossa meta maior é a evolução, tudo poderia ser mais compreensível e simples.
Não basta escrever bem, é preciso escrever certo.
Não basta escrever bem e certo, é preciso escrever de um modo que o Google entenda
Como é bom ficar com você
Deitar ao seu lado
Me senti bem cuidado
Até então não entender
O relógio adianta
A gente corre e se abraça
Então começa esclarecer
Parece que tudo passa
Porém só o que não passa
É o desejo de ficar com você
Queria alguém que me entendesse, que poderia segurar a minha mão e dizer: esta tudo bem, mas hoje em dia isso parece sonho de criança pequena...
O Amor é assim, não se entende. Se sente. Procure entender as coisas do coração e dou-te a certeza que vais terminar louco. E ainda assim, não encontrarás as respostas pertinentes às suas indagações.
Computador... Coisa do demo para uns,
a oitava maravilha do mundo para outros...
Quem estará com a razão?
É preciso bem conhece-lo para bem avaliá-lo...
Osculos e amplexos,
Marcial
PARA BEM CONHECER O COMPUTADOR
Marcial Salaverry
A tecnologia avança em velocidade muito veloz, e assim, de repente, não mais que de repente apareceu um tal de computador para mexer com o juizo de quase todo o mundo... Quase? Sim, porque ainda existem algumas criaturas que não gostam da ideia de mexer com ele...
Na verdade, nosso querido computador veio resolver uma série enorme de problemas, que ninguém tinha antes de seu advento, mas é preciso reconhecer que agilizou os métodos de comunicaçao, e isso que ninguém discute...
Já houve tempo em que as pessoas se comunicavam à distancia, através de sinais de fumaça, ou através de tambores. Aliás, os tambores foram os precursores do Código Morse, do qual pouca gente atualmente tem conhecimento, ou sequer desconfia quem seja esse tal de Morse, mas que ajudou muito nossos antepassados, e até mesmo a alguns sobreviventes dessa época que ainda teimosamente seguem ativos...
Podemos falar de um outro método de comunicação à distancia que começa a cair em desuso, mas que ainda é muito usado, que são as cartas, os telegramas, e um tal de telefone. Talvez alguns considerem métodos anacrônicos, mas quem não tem acesso a computadores ainda é obrigado a empregar esse método “archaico” de se comunicar. E ainda é muito eficaz principalmente quando é preciso uma confirmação de entrega, ou quando existe algo mais do que palavras para se enviar.
Atualmente os e-mails substituem as antigas cartas. Existem alguns inconvenientes, pois nem sempre se pode confiar na seriedade do que recebemos, pois não existe a famosa assinatura. E muita gente pensa estar recebendo algo de alguem, mas é outro alguém que envia. E isso sem falar nas famosas "fake news..." que surgiram com as atuais "redes sociais..."
Não podemos também confiar na certeza de que o destinatário vai receber nosso recado, pois os provedores muitas vezes “enterram” muitos e-mails, que jamais chegam a seu destino. E como surgem desentendimentos por causa disso, ficando naquele do "mandei e voce não respondeu"... "Não podia responder, pois não recebi..." Mas... Que fazer? São problemas da alta tecnologia.
Algo, contudo é indiscutível. O computador através dos e-mails, e dos derivativos chamados chats, icqs, msns, smartphones, redes sociais, e sei lá mais o que, vem funcionando espetacularmente no sentido de formar amizades, e inimizades também. Conseguimos “falar” e até mesmo falar com pessoas dos mais longínquos rincões, e até mesmo com vizinhos de casa. Hoje em dia, as mães, da cozinha, conseguem se comunicar pelo face, para avisar que o almoço tá na mesa...
Formamos grupos de amigos, conversamos, trocamos confidências, namoramos e até casamos através da telinha. São os chamados “amigos sem face, mas com "face"”. Conhecemos, e até amamos, sem sequer ver as feições. Existem as fotos. Mas nunca podemos garantir que sejam autênticas, até que o conhecimento físico comprove a legitimidade da foto.
Simplesmente nos sentamos diante do teclado e do monitor, e digitamos o que nos vai na alma, e igualmente desejamos saber o máximo possível a respeito de nossos interlocutores, sem, contudo poder ter a certeza da realidade da situação, pois tudo pode ser ficcional.
Navegando pela Internet, em sites, chats, redes (fica esquisito navegar em rede, mas....)procuramos por alguém cuja afinidade possa ser sentida através da telinha, e assim vamos formando pequenos grupos de amigos, que tem outros amigos, e assim esses grupos vão se ampliando.
Sem que haja alguma explicação para isso, encontramos certas afinidades com determinadas pessoas, com as quais procuramos estreitar os laços da incipiente amizade, e entre nós, conversamos e digitamos nossas aflições, formando um pequeno grupo, tornamo-nos amigos, e sempre queremos o reconhecimento dessa amizade.
Mandamos beijos e abraços, que talvez fisicamente não os déssemos e muitas vezes tentamos uma paquera, um romance com alguém que nos atraia mais. Desnudamos nossa alma, revelamos intimidades. Somos amigos, mas não sabemos porque. Como podemos explicar esse compartilhar de sentimentos com pessoas que não podemos ver? Sentimentos que surgem, mesmo sem o famoso "olho no olho"...
Talvez resida aí o segredo. O fato de não as termos diante dos olhos elimina inibições, ninguém é tímido, nem mesmo a mais tímida das pessoas. Diante da telinha tudo se transforma.
Na realidade, todos nós temos problemas, e sentimos necessidade de os compartilhar com alguém, mas não podemos falar para as pessoas reais, pelo receio de sermos julgados, de nos trairmos pelo olhar, ou mesmo por não resistir aos olhares críticos que poderemos receber.
Mas, através do computador, renovamos nossa confiança, podemos contar tudo. É uma espécie de CVV moderno. Nem mesmo a voz pode trair nossa real emoção. Se algo nos fizer chorar, ninguém estará vendo. Salvo pelo Skype ou Smartphone, e aí a figura muda de negocio...
Uma verdade é iniludível. Todos precisamos de uma válvula de escape para nossas emoções, e as amizades “internetárias”, podem ser as melhores possíveis, por nos permitir tantas coisas, apenas é necessário que exista sinceridade de parte a parte...
É certo que muitas vezes encontramos pessoas de má fé, e que abusam de nossas confiança, e através da impossibilidade de tomarmos satisfações, muitas vezes causam prejuízos. Mas, é certo também que fisicamente também somos vítimas de maus amigos... Portanto, elas por elas... Os “amigos sem face” ainda oferecem vantagem, pois uma simples tecla Del pode eliminar muita coisa. E uma violência física sempre machucará mais do que uma virtual.
Apenas em ambos os casos, precisamos saber selecionar melhor nossas amizades, e mais ainda nossos amores...
Pensando nessas possibilidades, que tal termos UM LINDO DIA, algo que pode ser desfrutado tanto real, como virtualmente...
Fiquei uma porção de dias pensando no meu pessoal pra ver se entendia por que é que eles zangavam tanto comigo. Acabei desistindo também: gente grande é uma turma muito difícil de entender.
Precisamos avaliar nossas atitudes, reconhecer nossos erros e entender que toda ação tem reação... Aquilo que nos machucou pode ser a reação daquele a quem machucamos primeiro com palavras ou ações que nem mesmo percebemos.
Precisamos de paz, de viver o presente sem se deixar remoer com o passado.
Precisamos também, perceber se somos vítima ou se nos vitimizamos com a finalidade de não nos responsabilizarmos pelo mal que causamos ao outro.
Eu entendo como algo que as outras pessoas dizem todos os dias pode se tornar uma palavra sussurrada no escuro para amenizar a dor de uma ferida que nunca vai se curar.