Entende
Na loucura dessa vida ninguém se entende...
Vivi um período chamado ditatorial,
Mas, nele eu podia quase tudo...
Ninguém vivia impondo regras absurdas
Como se fala hoje em dia na imprensa,
Fingindo existir complô contra a liberdade.
Em minha época era bonito ter apelido,
Muitos eram até mais que charmosos
E ninguém vivia se sentindo diminuído.
Hoje querem combater suposta intolerância,
Com uma intolerância ainda maior.
Burros, não sabem que ser tolerado é muito pouco,
O que qualquer um precisa é de respeito.
É isso que da sociedade se espera!
Portanto, não queiram impor os seus preconceitos,
Dizendo que tudo o que existe, agora não presta mais...
E você não entende nada, mas olha pra mim sorrindo mesmo assim. E eu descubro de alguma maneira que consigo te amar muito mais a cada segundo. Como se as duzentas outras maneiras que te amo não fossem o suficiente nunca.
Você olha pra mim e eu já quero me esconder nos seus braços apertadinhos. Não me faz sentir tão pequena assim, por favor!
Vivo a espera de viver uma história com você, mesmo sabendo que ninguém mais entende um amor ou um sentimento verdadeiro;
Meus sorrisos brotam em meu rosto ao ver que pelo menos você se importa com o que meu coração fala;
As melodias da vida ainda chegam como um raio de sol, em um beijo ou um afago que se transformam em vontade de tirar a roupa e viver um amor;
Por que quando eu tento te esquecer eu te quero cada vez mais? Por que meu coração não entende que não posso te querer? Por que eu sinto tanta falta de você sem ao menos ter tocado em sua pele e nem sentido o calor do teu corpo? Por que eu me guardo para você?
POR QUE VOCÊ NÃO ARRUMA UMA NAMORADA?
Você não entende como não começa um relacionamento, como não se apaixona novamente, como não muda de vida.
Reclama da ausência de opções. É bonito, inteligente, divertido.
Minha hipótese é que não abandonou o passado.
Mantém flertes com a ex indiferente, ou continua saindo com a menina que jamais assumirá o romance.
Raciocina que, enquanto não vem a escolhida, pode se entreter com velhas paixões.
Mas todos pressentem quando um homem está enrolado, todos intuem o caso mal resolvido, e não se aproximam.
Não virá ninguém para espantar os corvos e dissolver essa atmosfera pesada de Prometeu.
É trabalho em vão soterrar o precipício. Homem desinteressado é impossível.
Ninguém ousará quebrar o monopólio de sua dor.
Você cheira a encrenca, cheira fidelidade a uma terceira. Seus ouvidos estão lentos, sua boca paira em distante lugar, seus olhos se distraem seguidamente.
Não tem brilho na pele, porém tensão nos ombros.
Sua respiração é um poço de suspiros.
Vive ansioso por notícias, por reatos, mensagens. Não presta atenção, não se entrega para as casualidades.
Quem enxerga fantasmas não vê os vivos.
Não dá para começar um novo amor sem abandonar os anteriores. Errada a regra que a gente somente esquece um amor antigo por um novo.
Está com o corpo fechado, costurado, mentindo que já não sofre mais com as cicatrizes.
Espera herança, não sai para trabalhar ternuras.
Mendiga retornos, não cria memória.
Sua nudez não responde ao pedido da curva. Nem balança com a música favorita.
Está tomado do carma, do veneno, do ressentimento.
Pensa que está bem, mas está em luto. Um Homem em luto não permite arrebatamentos, afasta-se na primeira gentileza que receber, recusa a prosperidade das pálpebras piscando nos bares e restaurantes.
Você nunca vai encontrar seu namoro, seu casamento, sua paz, se não terminar de se arrepender.
É preciso guardar o máximo de ar, ir ao fundo, descer na tristeza e nadar para longe dela.
Não amará outro alguém sem solucionar pendências, sem recusar a mulher que não a merece, a mulher que não vai embora e tampouco fica.
Não amará outro alguém sem abandonar algumas horas de alívio em motéis.
Não amará outro alguém se não bloquear as recaídas, se insistir em ressuscitar as promessas.
Um homem nunca será inteiro se mantém romances quebrados.
Nunca estará presente.
Nunca estará aqui.
Entenda, meu amigo, só ama quem está disposta a ser amado.
Em meio à festa da vida a melhor é a festa do próprio coração, que quando se entende o verdadeiro amor se estampa o rosto com belos sorrisos;
Não pode ser verdade, entende? É anormal demais. É louco, é lindo, é vontade de ser feliz presa no estômago como raiz de árvore. O que eu tô vivendo vai além disso tudo que eu descrevo. Soa forte — do beijo carinhoso ao beijo envolvente. Tá iluminando meu caminho, sabe? É coisa pra amar de olhos fechados.
É que eu afasto as pessoas, entende? Eu não sei ser legal. Eu me sinto como um diálogo que não começou. Eu sou deslocado, desastrado, me perco com facilidade nas coisas. Vez ou outra me pergunto se estou agradando, porque é tão ruim ter essa sensação! Tipo, eu não quero parecer forçado para as pessoas, entendeu? Não sei bancar o amigo de todo mundo e ser o descolado. Ficar rindo o tempo inteiro não é bem a minha. Não sei inventar uma moda que não me agrade. Eu não sei gostar do que os outros gostam. Não sei viver paradoxos. Não sei fingir. Eu sou isso, e eu já nem sei o que sou direito, porque ninguém se parece comigo. É como se eu só existisse dentro de mim, ou, sei lá, talvez não exista.
De muitas, uma entende o princípio de minha vontade. Alias, ela acaba de chegar e espero que não venha ao meu encontro, se é que tem como me encontrar, ferida, doente de saudade, morrendo contigo.. É como se pudesse sentir e tocar minh’alma e… e.. e a vejo sangrando. Num desatino tão grande, onde tudo o que sinto é pintado de mágoa. Desejo que ‘quebre a cara’, vontade de ‘quebrar a minha cara’ por ti.
A gente só entende porque o coração é o orgão que representa o amor quando ele dói. Quando ele fica apertado, pequeno e meio sem lugar. Quando ele leva junto a respiração e as palavras.
Amar é fazer o jardim. Acho mesmo que a gente nasce com a sementinha, planta e rega. Rega até não poder mais, porque imagina que essa água faz bem. Às vezes ela faz mal, mas a gente acha que faz bem. A gente acha que tem que cuidar. E aí ele cresce até não poder mais. Porque tem sempre alguém pedindo pra entrar. Tem sempre alguém pedindo espaço, tem sempre alguém querendo enturmar. E o coração do bem não sabe negar. Chega você mais pro lado, e você, por favor, abaixa um pouco mais. Tem gente entrando, tem gente querendo entrar. Quem não cede espaço, corre o risco de se esmagar. Mas não se preocupe, porque um dia alguém sai. Um dia alguém entra e pisa em todo mundo, um dia todo mundo sai e deixa alguém entrar. Ah, coração, como você cansa.
A gente só entende porque o coração é o orgão que representa o amor quando pergunta pra ele: vem cá, quem é o dono de quem?
A solidão às vezes é a companhia que precisamos, porque não precisamos dizer nada, ela entende como ninguém nossos ruídos internos e externos também.
Sabe! nem tudo que escrevemos para alguém, é para entender! se esse alguém te entende, você não precisa escrever!