Então
Eu não podia confessar meus sentimentos por você, então te observei de longe, sendo feliz com outra pessoa.
Então decidimos que queremos mudar e pretendemos usar todos os métodos existentes que possam funcionar conosco.
Deixe-me descrever um dos que uso comigo mesma e com outros.
Primeiro: olhe-se num espelho e diga a si mesmo: “Quero mudar”.
Note como você se sente. Se estiver hesitante, resistindo ou simplesmente acha que não quer mudar pergunte-se por quê, descubra a que velha crença está se agarrando. Por favor, não se recrimine, só perceba qual é ela. Aposto que essa crença tem lhe causado muitos problemas.
De onde será que veio? Você sabe?
Quer saibamos ou não de onde veio, vamos fazer algo para dissolvê-la agora mesmo.
Volte para o espelho e olhando bem no fundo de seus olhos, toque o centro do pescoço e diga em voz alta, dez vezes: “Quero deixar ir toda a resistência”. O trabalho com o espelho é muito poderoso.
Quando crianças, recebemos a maioria das mensagens negativas de outros que nos olhavam bem nos olhos, talvez até brandindo o dedo em nossa direção. Mas atualmente, quando a maioria de nós se olha no espelho diz a si algo negativo, seja criticando a sua aparência ou menosprezando alguma atitude. Olhar-se bem nos olhos e fazer uma declaração positiva sobre si mesmo é, na minha opinião, o modo mais rápido de se conseguir bons resultados com afirmações, tais como:
Na infinitude da vida onde me encontro, tudo é perfeito, pleno e completo.
Escolho com calma e objetividade perceber meus velhos padrões e estou disposto a fazer mudanças.
Sou receptivo, posso aprender e quero mudar.
Escolho me divertir ao fazer isso.
Escolho reagir como se eu tivesse encontrado um tesouro quando descubro algo mais para soltar.
Vejo-me e sinto-me mudando a cada momento.
Os pensamentos não têm mais poder sobre mim.
Sou o poder do meu mundo. Opto por estar livre.
Tudo está bem no meu mundo.
Nosso dever então é evitar distorcer ou diluir o evangelho, e, ao mesmo tempo, apresentá-lo de forma bem clara, manejando bem a palavra da verdade, de forma que as pessoas venham a aceitá-la, para não acontecer conforme as palavras de Jesus: “a todos os que ouvem a palavra do Reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração”. Creio que às vezes são as nossas explicações “por alto” que dão ao diabo precisamente esta oportunidade, que nunca se lhe deveria dar.
Bem, todos nós cometemos erros, querido, então deixe isso para lá. Devemos lamentar nossos erros e aprender com eles, mas nunca levá-los adiante com a gente para o futuro.
Se o teu mundo estiver de cabeça para baixo lembre que então, o céu é teu chão. E agora você pode tem a oportunidade de voar simplesmente correndo.
DIA DE ANOS
Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!
Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado...
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!
Não faça tal: porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa: que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.
Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois que se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!
A cautela não é nada sem carisma. Se um homem banca o idiota, então só irá convencer idiotas. Mas aparente ser o demônio... e todos os homens irão se submeter.
(Barba Negra)
Se eu não puder ser o lápis que desenha a curva do seu sorriso, que eu seja então a borracha que apaga a sua tristeza.
Todos os dias eu reservo um tempo para falar com Deus, desde então percebi que muitos são os dias que já se passaram.
O tempo de Deus não se mede.
Se, então, me pedissem o conselho mais importante que eu poderia dar, que eu considerava ser o mais útil aos homens de nosso século, eu simplesmente diria: em nome de Deus, pare um momento, cesse o seu trabalho, olhe à sua volta.
Então me leve com você para um lugar onde poderemos observar a lua se esconder para o sol aparecer, e com um violão afinado vou te mostrar meu mundo.
Quando dizemos, então, que o prazer é fim, não queremos referir-nos aos prazeres intemperantes ou aos produzidos pela sensualidade, como crêem certos ignorantes, que se encontram em desacordo conosco ou não nos compreendem, mas ao prazer de nos acharmos livres de sofrimentos do corpo e de perturbações da alma.
Queria poder deitar minha cabeça no travesseiro e então perceber que tudo isso é só um enorme, longo e desgastante pesadelo. Então eu poderia acordar e ver que o mundo continua o mesmo que sempre foi, sem pressão, sem cobranças e sem dor. Somente algo que se foi e não ecoa mais.
Então pra quê? Pra quem? Porquê? Porque acordo todos os dias? Se eu sinto prazer em escrever é para que alguém leia. Alguém que certamente vai me magoar um dia. E vai embora.
Uma porção de solidão, uma noite simples e um violão, e então foi fácil me pegar olhando para o luar, procurando seu sorriso nele encontrar.
Cultivar o deserto
como um pomar às avessas:
então, nada mais
destila; evapora;
onde foi maçã
resta uma fome
onde foi palavra
(potros ou touros
contidos) resta a severa
forma do vazio