Ensino Público

Cerca de 62 frases e pensamentos: Ensino Público

Não cabe ao Estado, via escola pública, substituir a responsabilidade que a família tem, a menos que ela esteja em situação de descuido total. Cabe à instituição promover a autonomia, a solidariedade e a formação crítica, mas a responsabilidade principal continua sendo da família e ela não pode se eximir disso.

Mario Sergio Cortella

Nota: Trecho de entrevista "Educar para transformar" à revista Conhecimento Prático Filosofia

"O bullying nada mais é do que um coice, com ferradura de chumbo, de uma vaca louca.

Ensino Publico Brasileiro,
Elaborado de forma porca e suja , sobrevivendo das sobras e resto que os Políticos aplicam na EDUCAÇÃO.
,
Não capacita e nem prepara para o mercado de trabalho, falta professores, falta Livros, falta respeito aos alunos, e aos Educadores ,
Falta vergonha na cara de todos os políticos que defendem a maioridade penal, e NÃO levantam a voz pela bandeira da EDUCAÇÃO é tudo sem moral pra abrir a boca.

Inserida por CarlinhaCrespo

Artes Cênicas deveria ser critério pedagógico para o Ensino Público no Brasil

Inserida por brunomarinelli

"O ensino público é criticado por falta de conhecimento do sistema. O problema não é o ensino, é o público."

Inserida por oriebirsocram

Estar coordenador pedagógico em uma instituição de ensino público tem sido para mim uma experiência excepcional, uma vez que tem possibilitado o meu crescimento profissional e me mostrado os caminhos de mediação com os pais, funcionários, alunos e corpo docente. Para mim, estar coordenador é abraçar a responsabilidade de incentivar a consolidação do projeto escolar, que se constitui a bússola norteadora da construção cognitiva. É comprometer-se com formação continuada dos docentes e com o ensino de qualidade dentro da escola.

Inserida por paulomarcosfandrade

O problema do Ensino público é que a pedagogia não responde o quesito de escola para todos.
A razão dos colégios particulares é a aprovação dos pais e não dos professores. A quem está certo? Uma educação não se constrói com capital; nem com assistencialismo, se faz com competência e habilidade de saber que o professor é um nada, apenas demanda de seus estudos variados pontos de vista; nunca se posicionando a favor de uma tese ou argumento, mas sempre levando os alunos a atividade do pensamento. O problema da educação no Brasil é que uma releva a pedagogia do miserável; e a outra do capital.

Inserida por brunomarinelli

Provaram-me que escola inclusiva é o erro do ensino público no país. O crime é contagioso depressa, mais que as ciências.

Inserida por Kllawdessy

Uma população sem um ensino público de qualidade sempre terá dificuldades de eleger bons representantes e se livrar dos problemas sociais.

Inserida por DRISMARJUNIOR

⁠"O ensino público é uma máquina que forja idolatras e escraviza mentes."

Inserida por WesleyTomakistone

⁠URANDI-PIONEIRO EM EDUCAÇÃO

Estudar antigamente
era uma dificuldade;
não tinha ensino público
e professor era raridade.

Quem tinha condição
contratava professor
pra ensinar dentro de casa
e ainda pagava baixo valor.

A mulher urandiense
foi vítima do machismo.
Escola era só pra homem;
mulher aprendia catecismo.

Quando surgiu escola pública,
a mulher teve inclusão;
estudando na mesma escola,
mas mantinha a separação.

Quando criaram o Ginásio
foi uma grande revolução.
Urandi foi pioneiro
nesse nível de educação.

Era escola particular,
continuava elitista.
Pouca gente estudava,
mas era uma conquista.

A cantina de D. Edith e Anita
vale muito a pena lembrar,
mas D. Odília, Edson e Edi
também não pode apagar.

O acesso à educação básica
foi no fim do século passado.
Agora todo mundo estuda,
só basta estar interessado.

Urandi tem filho famoso,
tem muito filho graduado.
São frutos que colhemos
com nosso ensino ofertado.

Poesia na Escola Pública: Livro “Folheto de Versos”

De como a USP-Universidade de São Paulo, com um Projeto de Culturas Juvenis sob a Coordenação da Professsora-Doutora Mônica do Amaral, trabalhou Poesia e Folclore do Cangaço em Sala de Aula, Rendendo um belo Livreto de Alunos Produzido Pela Mestranda Maíra Ferreira e Colegas.

“Perdi minha origem
E não quero voltar a encontrá-la
Eu me sinto em casa
Cada vez que o desconhecido me rodeia(...)”

Wanderlust, Bjork (Cantora Islandesa)



Com a suspeita midiática culpabilização dos Professores de Escola Pública pela falência da Educação Pública como um todo, o que engloba na verdade suspeitas políticas neoliberais de sucateamento de serviços públicos em nome de um estado mínimo (e no flanco o quinto poder aumentando os índices de criminalidade além da impunidade já generalizada em todos os níveis), quando uma universidade de porte como a USP vai até onde o povo está, no caso, uma comunidade carente da periferia de São Paulo, trabalhando com o corpo discente da EMEF José de Alcântara Machado Filho, fica evidente aquela máxima poética de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.

Intervenções em salas de aula, leituras trabalhadas, declamações com suporte afetivo, oficinas de palavras e rimas, trocas, somas, cadências didático-pedagógica num contexto de criação a partir da ótica de um humanismo de resultados, e assim, a Mestranda Maira Ferreira e colegas acadêmicas e mesmo profissionais da escola, e, quando se viu, pronto, estava semeada a leitura, estava plantado o verbo criar no assento poético, e, os manos sim, os manos, as minas, mandaram bem: saiu a produção “Folheto de Versos” como arte final do projeto de ótimo alcance literal e humanizador que é que vale a melhor pedagogia no exemplo.

Sou a favor das chamadas antologias, em que alguém visionário e generoso se propõe a bancar autores novos, temas específicos, tentando juntar turmas, abranger variadas óticas, fomentando a divulgação lítero-cultural de anônimos criadores desses brasis gerais, em nome da poesia porque assim a emoção sobrevive, a arte se torna libertação, e, falando sério, enquanto houver arte ainda há de haver esperança, parafraseando um rock moderno aí.

A escola pública carente, a escola sem estrutura técnico-administrativo funcional, os professores mal-remunerados, e, um conjunto de profissionais de educação segurando a barra pesada do que é mesmo a docência, então, uma luz no fim de tudo apresenta jovens acadêmicos potencializando intervenções em classes. É o caso da Sétima Série (2007), Oitava Série (2008) da EMEF José de Alcântara Machado Filho, que rendeu o livreto – que bonitamente lembra edições de cordel – chamado Folheto de Versos. Resistir na arte é uma criação histórica que tende a mudar planos de vôos, para os alunos carentes. A periferia agoniza mas cria.

Com um enxuto projeto gráfico da Comunicação e Midia-FEUSP, a arte letral composta no Projeto “Culturas Juvenis X Cultura Escolar: Como Repensar as Noções de Tradição e Autoridade no âmbito da Educação (2006/2008, Programa Melhoria do Ensino Público), a Mestranda Maira Ferreira e a Bolsista Técnica Pátria Rabaca foram a campo. Foram a luta. Levaram a universidade ao seio da escola pública, a sala de aula. Daí a aula fez-se verso, o verso lembrou hip hop ou mesmo RAP (Ritmo e Poesia), o verbo poetar virou verbo exercitado, da poesia fez-se o humanismo de abrir espaços, quando e viu, Saravá Baden Powel, a voz da periferia soou suas lágrimas com rimas e contações de realidades escolares.

Trinta e duas páginas de produção poética de alunos. “Chegando em casa, pensei bem/Vou fazer este cordel/Resumir nossa conversa/De maneira bem fiel/Pros alunos do Alcântara/Acompanharem no papel(...) (Pg. 3 Maira Ferreira). Estava dado o mote. Sinais e parecenças. E daí seguiu-se o rumo: Escravidão – Nós Somos Contra o Preconceito (Emerson, Stéffani, Adriely, Paloma), Depois Diogo, Bruno, Roberta in “Sou Afro/Sou Brasileiro/Sou Negro de coração(...)”. Ensinar, passa por ensinar a pensar. Pensar leva ao criar. Criar é colocar amarguras e iluminuras no varal das historicidade e chocar dívidas sociais impagas desde um primeiro de abril aí.

Nesse rocambole de idéias, os achados do projeto: alunos devidamente trabalhados, estimulados, compreendidos, sabem exercitar a sensibilidade muito além de suas rebeldias às vezes com as vezes sem causas.

E daí descambou a criação, acrósticos, versos brancos, rimas e rumos, citações (Rap é compromisso), até liberdades poéticas (O Cangaço e o Bope), rascunhos, resumos, xérox de despojos criacionais em salas de aula, despojos e, quem mesmo que disse que aula tem que ser chata, que sala de aula tem que ser cela de aula? Pois é. FOLHETO DE VERSOS é um achado como documento de um momento, um tempo, um espaço, um lugar, uma comunidade.

Dá identidade a quem precisa. Dá voz a quem se sente excluído. Imagine um país sem divisas sociais. E a emoção de um aluno simples, humilde, podendo colocar no papel – e ver-se impresso – como se no quarador das impossibilidades pudesse tentar reverter o quadro de excluído das estatísticas de dígitos estilo Daslu, para se incluir (certa inclusão social na criação de arte popular, literária) porque lhe foi dado palco e vez, palanque educacional e espírito criativo aguçado pelas sóbrias intervenções, debates cívicos, críticas dialogadas, esparramos de idéia, mas, antes e acima de tudo e sobre todas as coisas, o aluno tendo vez e voz-identidade num livreto que, sim, pode ser a página de rosto de sua existência, colorir o livro de sua vida, fazendo dele um cidadão que quer soltar a voz (precisa e deve soltar); botar a boca no trombone, dizer a que veio, e, sim, se a escola ainda é de certa forma uma escada, quando a sua criação impressa é um documento de identidade de cidadão enquanto ser e enquanto humano. Já pensou que demais?

O canto dos oprimidos.

“Fizemos essa letra com força de vontade/Só queremos expressar um pouco da realidade”(...), in Realidade Não Fantasia (Cesário, Diógenes e Gabriel).

Quando o sol bater na janela de sua esperança, repara e vê “Folheto de Versos” resgata e registra poemas de jovens querendo libertações, porque além de “ser jovem” ser a melhor rebeldia deles, há corações em mentes querendo mais do que ritmo e poesia.

A dor dessa gente sai no jornal e os seus cantares joviais oxigenam perspectivas, arejam possibilidades.

“Uma aurora a cada dia” diz a Canção do Estudante do Milton Nascimento.

Há coisa mais bonita do que o sonho?

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Poeta Prof. Silas Correa Leite
E-mail: poesilas@terra.com.bnr
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
(Texto da Série: Resenhas, Críticas e Documentos de Lutas e Sonhos)
Blogues: www.portas-lapsos.zip.net
ou
www.campodetrigocomcorvos.zip.net

Graças a Deus estudei em uma ótima escola publica, estudei em uma instituição de ensino superior particular como bolsista, tenho um bom emprego, tenho computador e acesso a internet onde amplio meus conhecimentos. Graças aos estudos e esforços tenho minha casa, meu carro e uma boa alimentação.
Mas quantos não têm e não terão as mesmas oportunidades que eu tive?
Quantos não podem se alimentar adequadamente porque o preço é alto?
Quantos estudam em uma escola em condições mais que precárias?
Quantos não terão nem a oportunidade de poder se matricular em uma universidade porque não conseguiram terminar o ensino médio, pois tiveram que trabalhar para sustentar a família!
E desses quantos, sem estudos, eles terão um bom emprego?
E estes ainda, terão acesso a internet? terão acesso às informações certas?

NÃO!
Eles continuarão a assistir aos telejornais e as novelas, porque não tiveram um estudo adequado que lhe propusessem chances de discernir o certo do errado.
Continuarão manipulados pelas coisas que a mídia apresenta e a maior alegria desses quantos ai é consumir o que as mídias empurram goela a baixo,
Como já dizia Mamonas Assassinas "a minha felicidade é um crediário nas casas Bahia".

E ainda o Governo e as mídias dizem que não temos um propósito pelas manifestações?
A minha luta não é por mim e sim por esses quantos que não tiveram as oportunidades que eu tive e se continuar assim nunca terão!
A minha luta é por esses quantos que nem sabem ao certo a causa disso tudo, e que acreditam que nossa manifestação é pelos R$0,20 de SP.

Eu luto por eles, eu luto por um Brasil melhor!

VEM PRA RUA VOCÊ TAMBÉM!

⁠MINHA ÓTICA


No lixão ainda vejo flor.
Na favela ainda vejo ator.
Na escola pública ainda vejo escritor.
Na roça ainda vejo professor.
Na rua ainda vejo doutor.

Não se engane com os Jornais. Todas as vezes que passa um problema do SUS, da escola pública, da segurança pública, do lazer, moradia, etc. e esses jornais criticam o governo, porque não presta os serviços com a qualidade necessária para atender a todos, eles não estão defendendo que o Governo melhore os serviços.
O que Marinho's, ACM's, Abravanel's, Saad's, Macedo's, etc. defendem é o fim desses serviços e que todos os brasileiros paguem por tudo que utilizar. Porque assim, eles, que têm dinheiro, poderão usar os serviços sem demora, quando quiserem, sem que haja um pobre na frente, porque chegou antes.

Inserida por Althielis

Fui educado em uma escola pública aqui de Uiraúna que a política era uma das proezas mais significativas e honrosas para o homem e necessária para a humanidade, feito um ideal artístico, o sabor da melhor comida e o cheiro da mais cara fragrância, sendo uma das formas de concretização da justiça social.
Peço gentilmente a todos, não estraguem esse meu aprendizado e não me desmotive a lutar pelo meu País, pelo meu Estado e por minha cidade.

Inserida por gnpoesia

PÚBLICO E PRIVADO: NA MESMA PRIVADA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Ouvi, na escola pública em que trabalho, um colega diminuir verbalmente os professores da rede particular, com afirmações como: "se estou no serviço público é porque fiz um concurso e passei; portanto, sou mais qualificado.". Para não ser chamado ao assunto e dizer o que penso, que certamente o chatearia, saí da sala dos professores e fui planejar o meu trabalho em outro ambiente.
Não vejo assim. Não acho que o professor da escola pública ou qualquer outro servidor público seja mais qualificado que os funcionários de qualquer empresa privada, porque passou em concurso. Creio que passar em concurso público implica uma série de circunstâncias que nem sempre têm a ver com capacidade maior ou menor do indivíduo. Seria prolixo discorrer sobre as mais diversas questões que envolvem o não ingresso na máquina de um dos poderes. Uma delas é não desejar fazê-lo. A outra é a decisão de não insistir, depois de uma ou duas tentativas, não por insegurança ou frustração, mas por tranquilidade, mesmo.
Também não acho que seja o contrário; que os funcionários das empresas privadas sejam mais capacitados que os servidores públicos. Considero que de ambos os lados existem os competentes e os incompetentes; os de boa e má vontade; os comprometidos e os sem compromisso com a causa. Os que amam e dão a vida pelo que fazem, e os que não estão "nem aí" para os resultados de seu trabalho, porque não interessa o próximo. Por fim, não tenho problema em afirmar que o que leva um servidor público a diminuir um funcionário particular é o preconceito social. Tem a ver com segregação por causa da diferença de proventos e do falso status conferido por não se sabe quem ou quê ao indivíduo que trabalha para o poder público. É estatutário.
Se eu fosse meu colega, teria cuidado ao expressar esse preconceito, para não ter que ouvir, em algum momento, máximas ou assertivas que não deseja. Um exemplo disto seria o que já ouvi, de um professor de rede privada: "o professor público só precisa ser competente uma vez; ou seja; na hora de prestar concurso. Já o professor da rede particular, se quiser manter o emprego tem que ser competente a vida inteira.".
Como se vê, cada lado tem os seus argumentos e artifícios para menosprezar o outro.

Inserida por demetriosena

Se a escola pública tem fama de fingir ensinar,e o aluno fingir aprender,diria que seus documentos fingem um valor impecável

Inserida por Kllawdessy

Escola pública leva o aluno a sentir ira do mestre e tê-lo como rival:Superlotação das salas é desumano e critérios de prova.

Inserida por Kllawdessy

Por que minha opinião incomoda tanto? Se falo sobre o caos que se encontra a escola pública, falo com propriedade porque ao contrário de muitos, estou dentro de uma sala de aula dando a cara pra bater! Eu não fugi, nem fui fazer servicinhos administrativos, nem fui ler Paulo Freire e Piaget pra ficar somente na teoria. Querer dar um de fodão fora de uma sala de aula super lotada, com alunos que desrespeitam professor, que não se interessam em aprender e afins todo mundo quer né? Não me escondo debaixo de nenhuma mesa com medo de encarar a realidade! Estou na linha de frente e nela prefiro continuar, incomodando muita gente por aí!

Inserida por erikarpinheiro