Ensino
Pessoas têm manias, viciam-se. Mas, o transtorno mais recente, nos falantes, de verve dialética na comunicação formal, é a compulsão por palavras da moda, academicistas, semieruditizadas, que descambam em vício de linguagem (palavrofobia). Reduz-se o discurso a palavra pela palavra, simplesmente, para que ela se lhe pareça douta. Isso fica impactante pela especificidade, sobretudo, quando desvirtua-se o discurso foco no ouvinte, fragmentando-o. Momento quando não prestamos mais atenção em nada, pela multiplicidade de repetições, deslocadas em nível de desconstrução multidisciplinar, transverbal, com semântica confusa de retórica aleatória. É a hora em que o olhar para as unhas entra em cena. Isso procede? De novo, isso faz sentido para você? Você TEM que concordar comigo.
Existem vários métodos de ensino comprovadamente eficazes, mas eu desconfio que o erro é o mais educativo deles.
Ensinar para inspirar envolve algo a mais que reproduzir o conteúdo, envolve colocar-se em condição de igualdade com o educando, ao seu lado, sem hierarquias, sem padrões estereotipados de alguém que sabe e de alguém que não sabe.
Ensinar por ensinar se refere quanto ao agente educador se concentrar fortemente no método, no conteúdo e nas horas-aula em detrimento da sintonia com o estudante, do fato de fornecer sentido para a aula.
A docência no ensino profissionalizante precisa dedicar tempo considerável ao desenvolvimento de competências socioemocionais porque o ensino básico falhou nisto.
O professor que, de fato, ensina é aquele que com a lição suscita dúvidas em seu aluno sobre o que está ensinando.
O ensino da história universal nas chamadas escolas médias ainda hoje deixa muito a desejar. Poucos professores compreender que a finalidade do ensino da história não deve consistir em aprender de cor datas e acontecimentos ou obrigar o aluno a saber quando esta ou aquela batalha se realizou, quando nasceu um general ou quando um monarca quase sempre sem significação, pôs sobre a cabeça a coroa do seus avôs. Não, graças a Deus não é disso que deve se tratar.
Aprender história quer dizer procurar e encontrar as forças que conduzem às causas das ações que vemos como acontecimentos históricos. A arte da leitura como da instrução consiste nisto: conservar o essencial, esquecer o dispensável.
A cultura reclama publicação;
A arte pede representação e o
Ensino exige recinto para o magistério...
Sem educação não há esperança de um futuro melhor.
Fiquei sabendo que minha professora de sociologia do ensino médio se matou no começo do ano, daí acharam o corpo no apartamento depois de dois dias num estado horrível. Ela vivia dizendo nas aulas que havia uma resposta pra tudo, e que quando parecia não haver uma, apenas não sabíamos como interpretar o que estava bem na nossa frente. Ninguém quis encontrar uma resposta que justificasse esse final trágico, porque no fundo, as pessoas sabem o que causa o cansaço, e sabem também do caminho que leva uma pessoa à dizer que já basta. Você sai de casa pra tentar entender um pouco mais, e volta com outras vinte dúvidas. Algumas certezas apagam as luzes e te fazem bater a cara nos obstáculos, a verdade vicia, uma busca infinita por ideias descartáveis. Uma coleção de novos questionamentos. Por que não devo? por que não posso? por que comigo? A resposta está bem ali e você sabe, mas sua mente ignora as evidencias para manter-se intacta. Precisamos de uma nova dose que seja mais forte do que a anterior, uma verdade que nos obrigue a subir um monte até cairmos em um buraco negro de perguntas estupidas. Bom, ninguém sabe porque ela desistiu, mas ela sabia demais, e se pudesse escolheria não saber tudo, apenas o bastante pra não cair nas armadilhas da vida. Por hoje já chega de novas descobertas, ninguém foi bom o bastante para salvá-la das perguntas.
Será isso mesmo?
Professor de Ensino Fundamental ama seus alunos...
Professor do Ensino Médio ama sua matéria...
Professor de Ensino Superior ama a si mesmo....
A criação do Prouni minimizou a privação do acesso ao ensino superior aos candidatos hipossuficientes economicamente e, de certo modo, incluiu filhos de famílias agricultoras de baixa renda.
É necessário entender que o ensino voltado aos Direitos Humanos possui o objetivo de formar cidadãos críticos, pensantes, que cultuem a paz, o amor e a justiça, sendo possuidores do desejo voltado ao outro, naquilo que ele almeja para si.
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