Ensinamentos de Sócrates
Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.
O amor é o impulso apaixonado de uma alma para a sabedoria e esta é ao mesmo tempo conhecimento e virtude.
[...]antes de querer conhecer a natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria, primeiro e antes de tudo, conhecer-se a si mesmo.
O mais provável é que nenhum de nós saiba coisa alguma; mas alguns pensam saber, enquanto eu tenho consciência de que nada sei (…).
Havia coisas acerca das quais eu antes possuía um conhecimento certo, ao menos na minha opinião, e na dos outros. Pois bem, essa espécie de estudo chegou a produzir em mim uma tal cegueira que desaprendi até aquelas coisas que antes eu imaginava saber.
Pois que, ó cidadãos, o temor da morte não é outra coisa
que parecer ter sabedoria, não tendo. É de fato parecer saber o
que não se sabe. Ninguém sabe, na verdade, se por acaso a
morte não é o maior de todos os bens para o homem, e
entretanto todos a temem, como se soubessem, com certeza,
que é o maior dos males. E o que é senão ignorância, de todas
a mais reprovável, acreditar saber aquilo que não se sabe?
(trecho de A Apologia de Sócrates)
"Se não sou escravo do ventre, do sono, da volúpia, é porque conheço prazeres mais doces que não deleitam apenas no momento, mas fazem esperar vantagens contínuas."
(...),pareceu-me que os que tinham mais reputação eram os mais desprovidos, e que, ao contrário, os outros, considerados ineptos, eram homens mais capazes, quanto à sabedoria.
O que irrita na ignorância é precisamente isto: há pessoas que não são distintas nem sensatas, e se declaram satisfeitas. Ora, quem ignora que lhe falta algo, não sente necessidade de nada.