Ensinamentos de Deus
''A instabilidade de pensamentos realmente é uma tortura. Pessoas sem foco e sem direção, sem convicções do verdadeiro sentido da vida, não conhecem seu verdadeiro Eu.''
Amar você me manteve vivo, enquanto eu estava na água, eu fiz um trato com Deus. Se ele me deixasse ver seu rosto mais uma vez, nunca mais pediria nada a ele. Bom, ele cumpriu a parte dele e eu vou cumprir a minha, irei embora sem pedir nada!
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós? Se alguma pessoa destruir o santuário de Deus, este o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
Tudo é possível debaixo do sol, – e a mesma coisa sucederá acima dele, – Deus sabe.
Eu creio nos planos de Deus, eu creio nas promessas que Ele fez pra mim. O mundo pode até duvidar. No tempo do Senhor tudo vai se cumprir.
A melhor maneira de servir a Deus é indo ao encontro de seus próprios sonhos. Só quem é feliz pode espalhar felicidade.
Deus tem dado provas suficientes para aqueles com uma mente aberta e coração aberto mas que são suficientemente vagos para não obrigar aqueles cujos corações estão fechados.
A criança que pensa em fadas e acredita nas fadas
Age como um deus doente, mas como um deus.
Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as cousas existem, que é existindo,
Sabe que existir existe e não se explica,
Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
Sabe que ser é estar em um ponto
Só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer.
"No começo do Gênese está escrito que Deus criou o homem para reinar sobre os pássaros, os peixes e os animais. é claro, o Gênese foi escrito por um homem, e não por um cavalo. Nada nos garante que Deus desejasse realmente que o homem reinasse sobre as outras criaturas. é mais provável que o homem tenha inventado Deus para santificar o poder que usurpou da vaca e do cavalo."
Meu Deus, não me deixe ficar assim sem acreditar em nada. Ou não me deixe de forma alguma querer fingir que acredito.
Cada noite que Deus dá
meu amor, que esta no céu
despetala uma estrelinha
para ver se ainda o quero.
A Prece
Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando estou mansidão e ternura. Quando estou contemplação e respeito. Quando as palavras fluem, sem esforço algum, sem ensaio algum, articuladas e belas, do lugar em mim onde eu e ele nos encontramos e brincamos de roda. Quando nelas incluo as pessoas que têm nome e aquelas que desconheço existirem. E os meus amores. E os meus desafetos. E os bichos. E as plantas. E os mares. E as estrelas.
Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando o medo me acompanha sem que a coragem se ausente. Quando as coisas seguem o seu rumo sem que eu me preocupe em demasia com o destino desse movimento. Quando eu me sinto conectada com o amor e reverente à vida. Quando as lágrimas nascem apenas de um alegre e comovido sentimento de gratidão. Quando caminho com a rara confiança que só as crianças que ainda não doem costumam experimentar, já que, infelizmente, algumas começam a doer muito cedo.
Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando sou capaz de pressentir o sol mesmo atravessando uma longa noite escura. Quando posso cruzar desertos com a clara convicção de que a vida não é feita somente deles. Quando consigo olhar para todas as experiências, sem que aquelas que me desconcertam me impeçam de valorizar as que me encantam. Quando as tristezas que repentinamente me encontram não atrapalham a certeza da sua impermanência.
Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando amanheço revigorada e anoiteço tranqüila. Quando consigo manter uma relação mais gentil com as lembranças difíceis que, às vezes, ainda me assombram. Quando posso desfrutar do contentamento mesmo sabendo que existem problemas que aguardam eu me entender com eles. Quando não peço nada além de força para prosseguir, por acreditar que, fortalecida, eu posso o que quiser, em Deus.
Mas eu desejo, profundamente, que Deus também ouça as preces que lhe dirijo quando eu não consigo elaborar prece alguma. Quando a dor é tão grande que minha fala não passa de um emaranhado de palavras confusas e desconexas que desenham um troço que nem eu entendo. Quando o medo me paralisa e perturba de tal forma que eu me encolho diante da vida feito um bicho acuado. Quando me enredo nas minhas emoções com tanta confusão que parece que aquele tempo não vai mais passar.
Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando só consigo chorar e, mesmo depois de já ter chorado muito, tenho a sensação de ainda não ter chorado tudo. Quando me sinto exaurida e me entrego a esse cansaço completamente esquecida dos meus recursos. Há momentos em que a gente parece ignorar tudo o que pode nos ajudar a lidar melhor com os desafios. Há momentos, ainda, em que a gente se confunde sobre o local onde, de verdade, os desafios começam.
Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando me parece que eu não acredito em mais nada. Quando sou incapaz de ver qualquer coisa além do foco onde coloco a minha dor. Quando não consigo articular meus pensamentos nem entrar em contato com alguma doçura que me faça lembrar das coisas que realmente nos movem. Quando não lhe dirijo nenhuma prece. Nem com palavras. Nem com um sorriso enternecido quando dou de cara com uma flor. Com um pôr-de-sol. Com uma criança. Com uma lua cheia. Com o cheiro do mar. Com o riso bom de um amigo. Que ele me ouça com o seu ouvido amoroso e me acolha no seu coração, porque é exatamente nesses momentos que eu não consigo ouvi-lo em mim.
Não devo ter sociedade senão comigo
mesmo, nenhum amigo, senão Deus.
Generoso estrangeiro, adeus, sê feliz.
Adeus para sempre!
Quando Deus aparece pra você?
Pra mim, ele aparece sempre através da música. Pode ser uma música popular, pode ser algo que toque no rádio, mas que me chega no momento exato em que preciso estar reconciliada comigo mesma. De forma inesperada, a música me transcende.
Deus me aparece nos livros, em parágrafos que não acredito que possam ter sido escritos por um ser mundano: foram escritos por um ser mais que humano.
Deus me aparece – muito! – quando estou em frente ao mar.
Deus aparece quando choro. Quando a fragilidade é tanta que parece que não vou conseguir me reerguer. Quando um amigo me liga de algum lugar distante e demonstra estar mais perto do que o vizinho do andar de cima. Deus aparece no sorriso e no abraço espontâneo de alguém querido. E nas preocupações da minha mãe, que mãe é sempre um atestado da presença desse cara.
E quando eu o chamo de cara e ele não se aborrece, aí tenho certeza de que ele está mesmo comigo.