Ensina a Criança
O choro duma criança constitui uma preocupação para o mundo, pensamentos se interrogam. Todos pensam e solucionam o choro da criança da mesma maneira.
O brincar é um alicerce na vida de uma criança,que vai lhe dar toda uma forte estrutura para uma vida adulta
Prometer amor para uma pessoa é como prometer um presente a uma criança, ela não irá esquecer mais cedo ou mais tarde ira cobrar sua promessa.
Acho que nenhum adulto é criança para ser privado de ouvir verdades. Foram com as verdades mais dolorosas que fortaleci, que amadureci, e fugir à isso, é fugir ao amadurecimento. ..fugir às novas possibilidades que podemos encontrar fora de um mundo fictício que muitas vezes criamos em torno de uma situação.
Sonhos De Amor
Desde
criança...
Eu já entendia.
Que o amor,
era o maior
sentimento
do mundo.
E daí,
me inspirava.
E até ousava
rabiscar,
desenhar
corações.
E os enchiam de
sonhos de amor...
Em tardes de verão!
Porque todo dia é dia da criança de mim.
Assim... Num cantinho reservado de mim.
Ela... Livra-me de mim.
Segundo as Janes, o coração de uma criança aguenta 49 golpes antes de ficar estragado para sempre e o que está feito jamais pode ser desfeito.
Quando eu era criança eu tinha um certo preconceito por eu ser deficiente físico, mas o tempo passou eu superei, cresci e acabei descobrindo que ter uma deficiência física era normal, pois descobri que 90% da população é deficiente mental.
É preciso ter o coração de criança para ver uma fada...Cada vez que alguém diz que não acredita em fadas, uma morre...Não importa sua religião, pois onde existe amor existe respeito...e onde existe respeito, existe natureza
Uma vez
Quando eu era criança
Uma das mães
Que a vida deu
Me contou
Que a vida cansa
E
Que não seria mansa a minha
Mas
Que era a missão
Que alguém escolheu
A ausência de mansidão
Que o tempo trouxe
Não deu-me tempo
de parar para pensar
Em muita arte
Que fiz ou
Queria ter feito
Mas nunca permitiu
Que se afastasse
A lembrança do Rosário
Que desfiou
Aquela Mãe
de nome doce
Que nunca afastou-se
de verdade
E eu a vejo às vezes, ainda
Quando abro os olhos pela manhã
Isso permite
Que eu suporte a saudade
De minha velha Mãe Maria
E aquela expressão, tão linda!
De me olhar
Como quem olha a um filho
Que nunca haveria de pisar
Um tapete vermelho
Eu queria apenas vislumbrar
As lágrimas
Que ela previu naqueles dias
Sentado em seu colo quente
Não calculei mágoas tão frias
Hoje sei
Que caminhei por boa parte
Sei também
Que não foram mais sombrias
Devido àquela doce companhia
Que me fez e faz ainda
Minha doce e amada Avó Maria
Que cedo assim
partiu para o Mundo
Porém,
nunca apartou-se de mim.
Sinto saudade do tempo.
Do tempo em que eu era criança
Do tempo em que tudo era só brincadeira
Do tempo em que eu era feliz.
E não sabia
Sinto saudade do tempo em que as coisas eram apenas novidade
Do tempo em que tudo o que eu fazia dava certo
Das pessoas que conheci
Das amizades que fiz
Dos relacionamentos que tive
Sinto saudade do tempo
De quando amar parecia algo muito mais simples.
De quando a vida era apenas uma festa
Das brincadeiras que fazia com meus amigos
Sinto saudade do tempo
Tempo em que não dava satisfações de minha vida
De não ter que dar explicações
De fazer o que queria e não me arrepender
Sinto saudade
Do tempo que passou
E que não volta mais
Mas de tudo isso
Também sinto saudade....
Do tempo em que vocês estiveram COMIGO!
Meus eternos e verdadeiros amigos.
Dedico esses versos a todos vocês meus amigos, de ontem, de hoje, e de sempre. Que a felicidade em nossas vidas se torne rotina.
Criança
O tempo de criança era bom
Quando tudo se resolvia com bom-bom
Quando brigávamos
Logos voltamos a se falar
Não sabíamos o que era odiar
Nem o que ser orgulhoso
Agora que viramos moças e moços
Esquecemos até de amar.
Para se adotar uma criança é imprescindível a apresentação de inúmeros documentos, para fazê-la, nenhum.
Quando eu era criança, me perguntavam o que eu seria quando crescesse, mas eu não tinha a resposta, ou as vezes respondia coisas que eu nem sabia o que eram. Mas hoje eu tenho a resposta. QUERO VOLTAR A SER CRIANÇA, É MUITO CHATO SER ADULTO!
Donde eu vim?
CAPÍTULO IV
Na fase das bonecas
Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!
** A boneca? Só no próximo capítulo!
mel - ((*_*))
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