Ensina a Criança
Como se faz a esperança?
Como uma brincadeira de criança?
Esperança não se constroi com brincadeira não...
é preciso garra, empenho e perseverança.
Qual sua esperança?
Como a está construindo?
Um pé aqui... outro ali
só assim você a alcança.
Nada de os braços cruzar...
pra alcançar é preciso muito lutar.
Se você não se esforçar,
não vai conseguir sair do lugar.
A minha palavra do dia é AMOR.
INCONDICIONAL como de uma mãe
PURO como de uma criança
SINGELO como de uma família, porém, intenso.
Ame, ame muito...
A vida tem os seus melhores momentos em cada fase que se passa,seja criança, adolescente ou adulto, o importante e aproveitar o maximo cada uma delas!
Uma criança agindo como adulto é admirável e agora adulto agindo como uma criança é desprezível! Exceto nos momentos bons ai sim nós adultos podemos agir como criança para festejar, se divertir e exaltar a vida!
Toda criança é um presente,
porém vem junto um recado:
Frágil. Cuidado. Alimente.
E ame ao máximo. Obrigado!
Desde sempre fui muito atrapalhada. Sabe, era uma criança que toda hora caia no chão, raspava o joelho na parede áspera, batia a testa na porta, cortava a perna na quina da escada, enfim, vivia sempre machucada.
Tudo bem, criança é assim mesmo, precisa de toda essa adrenalina pra crescer. Só que além de ser travessa, eu era (ainda sou) teimosa. Ah, quantas vezes minha mãe falou: “menina não cutuca essa ferida, vai ficar marcado”, “para de arrancar as casquinhas”.
O problema era que eu não escutava a minha mãe e, confesso, adorava puxar a proteção que o meu organismo produzia para tapar a ferida. Eu ficava admirada e vivia me perguntando, como aquilo era possível.
O tempo foi passando (eu ainda continuei caindo), só que eu já não cutucava mais as casquinhas. Aquilo que a minha mãe dizia começou a fazer sentindo. Passei a ter vergonha das minhas pernas, pois estavam todas manchadas.
Uma vez fui para a escola de bermuda. As outras crianças começaram a zombar de mim. Lembro-me de escutar “Ah que pernas finas e perebentas”. Depois disso não usei mais vestidos, bermudas e condenei as saias. Só deixava as pernas respirarem dentro de casa.
Por conta deste aprisionamento poupei meus cambitos das tardes de sol. O resultado são duas pernas brancas.
Comecei a perceber que com o tempo, as cicatrizes que eu carregava nos braços foram desaparecendo por conta do sol, mesmo assim, não libertei os membros inferiores do corpo humano. Eu ainda tinha vergonha e continuava a preferir as calças.
Dias atrás eu refleti. Essas marcas são lembranças do que eu vivi, não são motivos para eu me envergonhar. Muitas delas vieram a partir das buscas de aventuras no quintal, outras foram produtos de coisas ruins, mas que eu superei e cicatrizaram. Enquanto eu não deixá-las “livres”, elas continuarão ali. Não que eu queira esquecer, mas tenho que começar a me alforriar deste trauma.
Sábado passado usei uma bermuda pela “primeira vez” depois de muito tempo, na frente de pessoas que não eram meus familiares. E sabe qual foi à sensação? De ter saído de uma masmorra, onde eu mesma me acorrentava.
Uma criança acredita ambicionar, livrementre, o colostro do seio; um garoto irritado, a vingança; e o intimidado, a escapada. Um homem entorpecido também acredita que é pela livre decisão de sua mente que fala aquilo sobre o qual, mais tarde, já sóbrio, preferiria ter ficado calado. Igualmente, o homem que diz doideiras, a mulher que fala demais, a criança e muitos outros do mesmo gênero que acreditam assim se expressar por uma livre decisão da mente, quando, na verdade, não são capazes de conter o impulso que os leva a falar desnecessariamente. Assim, a própria experiência ensina, não menos claramente que a razão, que os homens se julgam livres apenas porque são conscientes de suas ações, mas desconhecem as causas pelas quais são determinados. Há também as decisões da mente, que, são nada mais do que os próprios apetites: elas variam, portanto, de acordo com a variável disposição do corpo. Assim, cada um regula tudo de acordo com o seu próprio afeto e, além disso, aqueles que são afligidos por afetos opostos não sabem o que querem, enquanto aqueles que não têm nenhum afeto são, pelo menor impulso, arrastados de um lado para outro. Sem dúvida, tudo isso mostra claramente que tanto a decisão da mente, quanto o apetite e a determinação do corpo são, por natureza, coisas simultâneas, ou melhor, são uma só e mesma coisa, que chamamos decisão quando considerada sob o atributo do pensamento e explicada por si mesma, e determinação, quando considerada sob o atributo da extensão e deduzida das leis do movimento e do repouso eterno.
A maioria da humanidade permanece criança pela vida afora, a aceitatnsem questionamento o que os grandes falam.
o amor é como uma criança aprendendo a andar
Regado e fortalecido torna-se adolescente
De poros abertos clamando por vida vivida, explorando o desconhecido no seu intimo imaturo
A chama do amor acende ardente na pele
do pequeno desejo de amar
E a brincadeira acabou,pois tornou-se
gigante para sempre diante da lembrança do ser amor.
___-Eliani Borges.
Quando eu era criança minha mãe dizia para não aceitar bala de estranhos porque poderia conter algum entorpecente, o estranho e que depois que eu cresci tenho mais medo de crianças entorpecidas que mandam balas nas mães.
Realidade!!!!
LINHAS E TONS
Num dia ensolarado, concentrada, caderno, caneta e meu pássaro, uma criança se aproxima: "Para quem escreve? Quantas rimas!" São os olhos vivos e interrogados de quem pouco aprendeu da vida, que palavras são força e coração.
"Palavras complexas e bonitas, parece que até as sábias rimas ganham coerência e coesão. Foi destarte que aprendi, no primário lá na roça, que ir à escola gastava horas", assim dizia certo ancião.
Para um filósofo que conheci, são tons coloridos em versos e linhas, palavras que expressão amor e sentimentalidade, que alguém sensível redigiu. Parece-me que alguns jovens as desdenham, marcando neles uma vida efêmera e que a esperança se apagou...
Já o artista ao lê-las interpreta em canção, teatros, romances ou ficção, o roteiro simples de palavras humildes, para aqueles que por meio da performance, conseguem ver a intensidade dessas LINHAS E TONS.
As frugais palavras mencionadas são versos em estrofes ou escorridos, que alguém sensivelmente compôs. São versos que a criança apreciou, muitos jovens não entenderam, o ancião compreendeu e o filósofo analisou. Nesses tons e linhas, os chamamos de POESIA um gênero literário em harmonia sem nenhuma métrica rígida, que na liberdade do artista, despertam sentimentos, lembranças, saudade e amor...Eis a POESIA!
A educação, em nosso país, é como uma criança desnutrida e mal humorada obrigada ao trabalho servil sem perspectiva de futuro nem garantias no presente: Se você der um martelo ela até quebrará algumas pedras, mas corre o risco de desfalecer sobre as rochas de tanta fraqueza. Está mais do que na hora de transformarmos essa criança desnutrida, que é a educação em nosso país, em um adulto forte, viçoso, vigoroso: Alguém que não apenas quebre pedras, mas também lapide, formate, construa castelos e dê um novo significado ao Ser Uma Pedra... Eu já fui uma pedra, mas hoje sou um diamante, pois fui lapidado.
Uma eterna criança
Quando era criança, agia como uma
brincava achando que era tudo tão simples
o mundo era tudo ao meu redor, tudo era tão bonito
Mas ai eu cresci, não agia como criança
descobri que o mundo não era tão pequeno
que nem tudo era bonito,
que o feio muitas vezes tinha beleza
Ainda tinha minha inocência de um adolescente
ainda brincava e me divertia
para mim tudo ainda era uma alegria
descobri o amor, amei a bela, amei o feio
Mas também a adolescência foi chegando ao fim
agora nem tudo era feliz
não agia mais como uma criança,
agia como adulto,
me vestia como adulto,
me comportava como um
Só que descobri que ainda tinha espirito de criança
mas nem por isso poderia comportar como uma
mas poderia ser uma...
...
...
Uma eterna criança
Olha a moça que baila
Olha como ela gira
volta e meia
meia volta no salão
Sorri feito criança
gira que nem peão
ela tem o mundo na mão
Faz estardalhaço quando vê o rapaz
na roda do samba
na roda da vida
na barra da sua saia,
oh morena
Êh êh êh
morena baila no salão
com a mão na cintura
e brilho no olhar
Êh êh êh
morena na roda do samba
bem disse Ana
ela é bamba, ela é bamba!
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