Enquanto
Do Meu Jeito
Quando falava que te amava
Você não escutava
Enquanto me declarava
Você ignorava
Agora é tarde meu bem
Porque comigo é assim
Não tenho paciência para isto
Não suporto este jeitinho desprezível
Comigo há de ser assim
Do meu jeito
Ou nada
Mais pode ser que eu repense
Agora quem vai esperar é você
Comigo é assim, do meu jeito.
Sentir-se dono da razão ajudará até enquanto você reservar um pouco dos teus ouvidos para a razão de outros pontos de vista.
Fico a imaginar as vezes,quem sou para falar de amor!
Mas enquanto reflito penso comigo que melhor falar de amor do que maldizer sobre as pessoas,então amarei a todos o seres.
Os que mais necessitam de amor são os que menos dizem que dele precisam.
Amizade e amor...
Enquanto amigos
haverá sempre, harmonia.
Se verdadeiros, perdoaremos
Porque o amor é assim
amizade, generosidade...
erros?
Não errar nunca
humanamente impossível .
Errar sempre?
Há de se ponderar.
O amor,
o que conheço,
tem asas,voa...
pousa em minha janela
me encontra,
me encanta,
Deixa a sua essência
reais serão sempre
seus valores
terno seu olhar
pouco o seu canto
mas delicada e
intensa a melodia
“Experiências vividas, perdidas”
Meus pensamentos não são impuros,
Enquanto eu chego, eu perco o mundo,
Um passo pequeno me faz ter tudo,
Perdi o ensejo, teimei com receio, sou fraco inteiro,
Avistei um mar de devaneios, tentei ter mais,
Sorrir para quem eu vejo e odiar seus pensamentos,
Senti o ar de como é o céu, mas o inferno é quem me aqueceu,
Amei tudo que busquei,chorei,sangrei; enfim, tudo que almejei,
Deus me fez um dia visita-lo; não sei por que voltei,
Ontem deitei feliz, hoje acordei sem lei,
Mexi bem mais que um alguém; esperei demais para ir além,
Esperei ter paz, o coração enganei; um beijo decerto será pedir demais,
Confesso que a vergonha para tudo que já fiz não me atrai,
Outro dia encontrei uma mágoa do passado, por mais que tentasse disfarçar; hesitei,
Ninguém é dono de meus erros, mas de fato minhas experiências ninguém tem,
Desperto interesse só aos fracos, aos olhos dos fortes e dos sábios; um ninguém,
Escrevo pelo meu vazio, um poeta acredito nunca ser,
Não sou ingrato com a vida, nem raivoso como crêem,
Agradeço o minuto passado, pois a ele recitei.
A brisa me abraçou...
Enquanto eu permanecia na praia
E eu ouvi essa voz...
Como eu nunca tinha ouvido antes
mas era a voz da saudade...
Eu olhei para as estrelas acima
Para procurar você novamente...
mas era apenas a lembrança do brilho de seus olhos.
Eu fechei meus olhos esperei...
Até a luz da manhã.
Enquanto uns se glorificam com as suas plenitudes e conquistas outros perdem mares de lágrimas nas maiores dores – A guerra.
Círculos vitais repetitivos, não iram parar. Enquanto nossos corações baterem pelo mesmo propósito. Os segundos se arrastam, ferindo-me profundamente. Cada lembrança, parece impossível de suportar. Noticias suas, as que me remetem, são invisíveis mas concretas feridas infectadas. Nosso segredo podre de estado jamais será revelado( não, não iram parar) Vamos à morte, solução da culpa. A ilusão não faz mais efeitos para as mentiras (à morte iremos) A luta acabou, tudo se auto destruiu. Não é apenas um jogo, um destino esta em sua posse. Angustia, tomando lugar dos sentimentos reprimidos. Perdi a contagem de quantas vezes implorei aos céus para que esse sentimento cessasse. De quantas vezes ignoraram-me também. Daria minha vida pelo seu bem, serei feliz se você for também (meu coração não consegue parar, não pode) ignore-me sou apenas mais um apaixonado insignificante ( meu coração só desistirá, quando você não mais existir)
Sopra o vento teus cabelos escuros
Toca tua face o Sol com leveza
Enquanto aprecio a teus lábios
Na inclinação de tua eterna Beleza
Canto a todos o quão Apaixonado Estou
E deixo-me levar por tuas juras de Amor
Pois meu coração em ti confiou
Para não mais sofrer da Solidão a Dor
Dos teus doces beijos ganhar gracejos
De teus olhos a admiração
Estes são os meus mais diáfanos desejos
Me toma por Teu e encheme de alegria
Torna-me completo
que viverei por Ti Dia-a-Dia
Onde uns veêm um abismo, outros veêm um caminho. Enquanto uns têm pressa para atingir o sucesso e fracassam, outros têm objetivo, equilíbrio, persistência e se tornam vencedores!
Vapor do adeus
Te via partindo
Da vidraça em gotas de chuva
Enquanto ainda escutava
“Ne me quitte pas”
Rua deserta sombria e calma
Nada mudava na sua passagem
Gotas solenes marcavam mais dor
Lavava o passado, levava você.
Perdia um sonho que apenas sonhei
Presença cruel da maior ausência
A música parou, e tudo acabou.
Só na vidraça ficou meu vapor!
Jaak Bosmans 7-1-09
Céu e inferno íntimos
A porta entre nós e o céu não poderá abrir-se enquanto esteja fechada a que fica entre nós e o próximo. Conta-se que um dia um samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de respostas para suas dúvidas.
- Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno. O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse:
- Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável. - Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe.
O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge.
- "Aí começa o inferno", disse-lhe o sábio mansamente. O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno.
O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento. O velho sábio continuou em silêncio.
Passado algum tempo o samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz. Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:
- "Aí começa o céu".
Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que podemos construir na própria intimidade. Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia. A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.
É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros. Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior. Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância. Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança...
A decisão depende sempre de nós mesmos. Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo. Portanto, criar céus ou infernos portas à dentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós.