Enquanto
Enquanto você está reclamando da sua vida, porque alguém não te quer, tem gente agradecendo a Deus por ter oxigênio.
Porque enquanto a população se mata com as merdas q tem dentro do cigarro, . os espertos usam apenas uma simples erva da natureza !
Enquanto há vida, há esperança! Mas a esperança só existe para aquele que não se acovarda diante da complexidade da vida. Ela se acovardou… Eu não! Eu não preciso da verdade para ser feliz. Não preciso porque a verdadeira felicidade está em mim… E quando não a percebo por algum motivo, respiro fundo e aguardo. Aguardo com a certeza de que ela não se perdeu. É que na verdade tudo precisa do seu contrário para existir plenamente.
Menina da pele morena, da boca pequena, te fiz um poema, que é pra tu num esquecer, que enquanto o sol nascer, eu me lembrarei do beijo, que tu me fez pertencer
"ESTATISTICA"
Enquanto eu puder caminhar e tiver a sensatez de observar as coisas simples que vierem ao meu encontro, eu estarei feliz!
Enquanto eu puder enxergar que por mais que o mundo me agrida e por mais que isso me doa, ele só tem a contribuir.
Enquanto eu puder respirar e ao encher meus pulmões de ar eu possa dar graças por oxigenar meu cérebro e refletir:
oba...estarei vivendo!
Enquanto eu puder escutar mesmo que de longe palavras doces, alaridos soltos, canções, e até mesmo ofensas de maltas infelizes, eu vou ter a certeza de que ouvidos se empresta sem cobrar.
Enquanto eu puder apalpar, afagar e acenar pro encontro ou despedida eu entenderei quão perfeitas são as mãos com dez dedos distintos.
Enquanto eu puder falar, expor meus sentimentos e opiniões, vou fazer das palavras meu escudo aos reveses de quem não as aceitar.
Pois de nada me valeria caminhar, enxergar, respirar, escutar, afagar e falar,
Se eu não tivesse a certeza de que sou perfeitamente condensável e faço parte da estatística dos que estão a todo momento tentando acertar!!!
Será que é amor? Será que eu odeio? Será que ele me ama?Enquanto houver um ponto de interrogação sequer em quais quer tipo de sentimento é por que não existiu, pode até ser que venha a existir, mas o verdadeiro sentimento , não deixa duvidas, não se questiona,se sabe e fim.
A vida é uma viagem curta
Enquanto há noite, dormimos
Enquanto há dor, sentimos
Enquanto há fé, oremos
Enquanto há amor, amamos
Enquanto há felicidades, sorrimos
Enquanto há tempo, vivemos.
Enquanto houver tudo isso, viaje sem olhar para trás e só descanse quando não mais existir algo para fazer, pois a vida é mais gostosa quando agimos, sentimos, oremos, vivemos, amamos.
A vida foi feita pra viver...
Enquanto todos cantam, dançam e atuam, minha mente baila numa festa, ora livre ora de máscaras, inspirando num segundo a vida, e expirando sentimentos vivos e reais.
Muitas pessoas jogam as chances de serem felizes para o alto enquanto algumas esperam apenas uma chance para serem felizes.
Engana-se quem, religiosamente, resume 'saúde' ao simples estado de ausência de doenças. Enquanto a sociedade e instituições adotarem este pensamento limitado, haverão pessoas com bem-estar prejudicado jurando estarem saudáveis.
Enquanto desejarmos ser iguais a alguém ou obter os mesmos resultados alcançados por outra pessoa,estaremos renegando nossa individualidade.
Viagem de um vencido
Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!
O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!
Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.
Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.
Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!
Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.
Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!
Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!
Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!
Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!
A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!
Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!
Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!
Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!
No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!
Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!
Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!
Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.
Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:
"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!
Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!
Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!
É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!
A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!
Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"
Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!
Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!
Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!
Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!
Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!
Enquanto tem gente q senta e lamenta a dr*ga de vida q vive, tem gente q levanta e faz diferente. Se vc agir igual, receberá sempre o mesmo.
Não existirá paz religiosa enquanto houver dogmas religiosos. Mas, não existirá religião sem dogmas.
Cansei de esperar pelo que não vêm. Cansei de imaginar inúmeras vezes você com ela, enquanto deveria estar aqui, bem aqui do meu lado tirando toda essa dor. Então, por que não larga tudo e vem pra cá? Ia te fazer bem, eu sei. Só não tanto quanto à mim. Vem pra cá meu amor, que eu prometo te fazer feliz...
Por enquanto não consigo dormir
Há pouco fui acordada por uma lembrança de vidro
E seria menos triste lembrar, se eu já tivesse esquecido.