Enjoo
Que enjoo, como as minhas mãos soam, minha barriga parece que “treme” ou que existe “borboletas” voando. Credo, que sensação esquisita, por que eu to cantarolando? E esse sorriso do meu rosto? Meu Deus, de onde surgiu essa sensação de bem-estar, de paz interior? Eu comecei a semana num estado de nervos que não me imagino assim agora. O que será que está havendo comigo? Será que estou doente e não sei...
“Amiga, estou com tantos sintomas, parece uma doença, sabe me dizer o que pode ser?” “É apenas amor, sua bobinha.”
Eu sou impulsionada por imaginação e ela precisa ser alimentada constantemente. Eu enjoo fácil de tudo, e eu enjoo principalmente quando acaba a imaginação. Sou assim com a comida, com amigos, com trabalho, com romances então, nem se fala. Não precisa ser bonito e não precisa ter dinheiro, tendo todos os dentes da boca, sendo higiênico e sabendo falar, principalmente palavras que agucem minha mente fértil, já tem grandes chances de virar tema da minha próxima narrativa. Não importa se estarei com você por uma noite, ou para o resto da vida, me faça imaginar e não se arrependerá. Se não serve para alimentar minha imaginação, não serve para mim... Eu corro atrás da felicidade possível, mas a improvável é muito melhor, e é lá que ainda vou chegar.
Eu tenho tudo o que eu puder em minhas mãos, mas quando eu enjoo eu deixo livre e viro as costas.
Mas para isso acontecer eu preciso de bons motivos.
Na necessidade o angu vira carne, mas de barriga cheia a carne dá enjoo. Resumindo: só se vê a ingratidão depois que a pessoa pensa não precisar de você!
Eles se encontram, beberam e se beijaram. Ela exagerou na bebida; só queria esquecer o enjoo da noite passada. Ele ainda tonto queria esquecer a ressaca, mas junto com ela esqueceu o número dela no bolso da calça.
Sei amar como ninguém, porém não consigo amar por muito tempo. Eu enjoo rápido. Dá vontade de sair correndo e nunca mais parar. Mas daí, eu certamente pararia pra descansar no primeiro oásis, porque tudo que é demais me cansa. Inclusive, esse tal descanso na miragem, que, mais do que depressa, seria trocado logo por uma carona - nem que fosse de ônibus - até a cidade mais próxima, onde eu pudesse conhecer gente nova.
Cupido de Ilusões
Sou caçador de almas
Vivo ilusões constantes
E o enjoo que sobe a garganta
é o mesmo gosto de meu fracasso.
As vezes é tudo tão cansativo...
Ver lágrimas escorrendo entre espelhos,
Palavras guardadas em caixinhas, choros engolidos à força,
E sonhos que devem ter virado pesadelos...
Mensageiro de tristezas e cartas queimadas
Tristes ilusões de vidas depressivas e mortas
Cupido de tantos amores opostos e falsos
Tanto lixo carregado de pensamentos em pensamentos...
Quando sonho sempre me vem um gosto. Não de amor, menta ou saudade. Sabor acre, enjoo, dor pungente de estômago vazio, não me alimento das lembranças, não me satisfaço mais de você.
Se tudo gira, rodopiando em repetidos erros, enjoo-me, enojo-me.
Vômito à tudo que perde sentido, que zune aos ouvidos, que amarga a boca.
Nove meses hoje! Nove meses que te vejo todo fim de semana e nem assim enjoo; nove meses que te beijo e mesmo assim não perdi a vontade de beijar. Nove meses que sou sua e você é meu. Nove meses que penso em você todo dia e nem por isso canso de pensar. O tempo passou tão rápido nem parece que é isso tudo, e que bom que ainda estamos juntos. Quero te falar que você é muito especial pra mim, que te admiro pra caramba, adoro esse seu jeitinho, que te respeito demais, e quero agradecer também, por me respeitar por gostar de mim exatamente do jeito que eu sou. Gosto do que eu sinto por você, gosto do jeito que você me faz sentir; gosto da segurança que você me passa, gosto de você. Foram nove meses maravilhosos, meses que tiveram muitos sorrisos e poucas lágrimas e espero que continue assim por muito tempo. Já sei quase todas as suas manias, e sou apaixonada por todas que conheço, sou apaixonada por todos os seus sorrisos, e amo seus abraços. Sabia desde o começo que iria gostar muito de você mas até eu fiquei surpreendida, amo você mais do que previa. Te quero por mais nove meses, por mais nove anos, te quero até quando for pra ser. Amo ser sua e amo ter você.
Sabem, eu como ate pedra e não me da enjoo, náusea, indigestão...
Dizem que tenho estomago de avestruz!
Fui criada a base de banha de porco, charque seco, fruta do pé, salada com terra da horta... adquirir toda imunidade possível e imaginável!Ou seja, como dizem aqui no nordeste: *tenho o bucho forte!*
Mas tem algumas coisas que não me *descem* bem,me deixam enojada, enjoada, me dão asco... é batata:contrações abdominais, vômitos e outras coisas que são escatológicas e não escrevo mesmo!
Enquanto não as expurgo de mim, fico expelindo dia todo!
Que são:
Falso moralismo, injustiça, *amizades* pretensiosas, pessoas superficiais, ingratidão e preconceitos!
Não sei se desejo me curar disso!
Acho que prefiro ter *estomago* fraco pra falta de valores!
Meu remédio estomacal é uma dose de reflexão e uma injeção na veia de oração!
Arrrggggggggggggg...
Balança, balança, mas nem um enjoo eu consigo sentir, nem sequer uma tontura pra me mostrar que está balançando. Só quando desço do patamar sinto e caio de uma só vez no chão.
Não consigo adivinhar e muito menos sentir o que vou viver, por que tanto mistério?
Se existe algo que não sou capaz é de adivinhar algo à minha frente, quem dera distante.
Se não vejo o que vem vindo, aguardo sua chegada e se mesmo assim não o ver, eu controlo minhas palavras. Vai que em uma dessas eu me engane e acabo chamando minha avó de “e aí, mano”, vai que um dia desses dou um simples “Tchau” para quem está esperando um “Beijo”.
E eu senti um enjoo absurdo! Talvez sentisse tamanha urgência em tirar algo que estava dentro de mim que há tempos estava entalado, só não tinha ideia que quando sentisse viria tão intensamente... Hesitei em provocar que saísse de mim, mas naquele dia eu já estava fazendo limpeza de coisas que não me faziam bem mesmo, então resolvi ir em frente. Resolvi provocar com a ponta da escova o vômito, e consegui. Saiu. Mas continuei enjoada... Talvez porque ainda te sentia por perto, talvez porque tuas atitudes provocassem a ânsia constante, talvez porque eu não tinha te vomitado por completo e ainda restasse vestígios de você em mim.
Para,
ideia sem sinal pelo pelo mostro o enjoo.
E velho peludo que sou,
trëmo sem bengala
e bólo o coloquial.
Mas se velha,
volpamente,
pudesse ser véia
perderia o acento
então,
a veia da veia
ortogloficaria o rabugento