Enigma
O enigma chamado vida.
A vida é um presente-enigma para se decifrar
Revela-se aos poucos, em si própria a sua luz
Tem toda uma misteriosa beleza a se ocultar
Nem os lúdicos traços de Van Gogh reproduz
Pontual precisão todas as cores o seu pintar
Metamorfose ambulante a beleza da vida
Quem me dera autorização de decifrar-te
Apenas me cabe senti-te, ousadia devida
Ouvir pelo vento sua pura poesia em arte
Ouví-la em cada pássaro, em cada momento
Impressionar alma do sonhador, que a saber:
a vida do escaldante amor que, sem lamento deseja ter o poder mais do que sonhar, viver.
A VIDA
A vida é um enigma
da alma tão preciso
que não tem preço
para se vender,
não tem uma
cobertura que te
proteja.
A vida é como
se fosse um amor
que não esconde,
que esquece e
que simplesmente
cresce que faz da
vida uma avenida
movimentada onde não
tem quem pare,
que congestione.
A agonia do enigma
O novo diabo do século se mistura, mas não deixa ser visto;
Exerce controle mundial, mas não tem um cargo definido;
Provoca sintomas de angústia profunda, mas o remédio é o veneno e a cura uma incógnita para todos;
Ele turva olhos justos e os lança no calabouço das incertezas;
Silencia bocas corajosas e realça palavras vazias e infelizes;
Faz facínoras lançar pânico ao vento por regalias sociais e políticas;
Seus meios demoníacos uniformizam personalidades e descarta exclusividades;
O novo diabo do século cria e educa seus próprios filhos, e à ti continua não familiar?
O Enigma da Existência
A vida é um quebra-cabeça sem imagem na caixa. Montamos peças sem saber qual figura formam. A inteligência não revela o quadro completo, apenas os detalhes fragmentados.
A Essência da Existência
A vida é um enigma que desvendamos lentamente. Cada experiência, cada escolha, é uma peça desse quebra-cabeça cósmico. Às vezes, sinto-me como um viajante solitário em um trem noturno, olhando pela janela enquanto as paisagens se desdobram.
O conhecimento, essa luz incansável, ilumina os cantos escuros da ignorância. Mas, ao mesmo tempo, ele nos despoja das ilusões. As correntes da inocência se transformam em grilhões da compreensão.
Quando crianças, acreditamos em fadas e dragões. O mundo era um conto de fadas, e a esperança dançava em nossos olhos. Mas, à medida que crescemos, os mitos se desvanecem. A realidade, crua e implacável, nos confronta.
O sentido da vida? Talvez seja a busca. Não por respostas definitivas, mas por momentos de beleza e conexão. O sorriso de um estranho, o calor do sol na pele, a melodia de uma canção.
Deus? Ele é o eco do Big Bang, o suspiro do infinito. Não como um ser barbudo no céu, mas como a essência da existência. Ele não julga, não intervém. É a harmonia subjacente, a equação que nunca resolveremos completamente.
E assim, na quietude da reflexão, encontro um propósito. Não grandioso ou épico, mas nas pequenas coisas. Nas palavras trocadas, nos livros lidos, nas lágrimas derramadas.
Às vezes, olho para o céu noturno e imagino que as estrelas são os olhos deDeus, observando nossa dança efêmera. E, nesse momento, sinto-me parte de algo maior.
Então, continuo a jornada. Não como um gênio exaltado, mas como um aprendiz humilde. As correntes podem ser pesadas, mas são elas que nos mantêm conectados à vida, à busca, à eterna dança das almas.
Quem é ela?
É o Meu enigma
Minha bela
A dona do meu coracao
Tem o santo forte e o genio tmbm
A mistura da finura do doce
E a complexidade do amargo
Ja passou por tantas coisas que aprendeu a ser resilente - sem aceitar o indiferente
Seu olhar impossivel de desvendar os misterios que estas a pensar, olhar perigoso, olhar de quem vence suas lutas ao passo que me assusta.
Não sei se convergentes ou divergentes sabe-se que amantes um do outro destinados ao enigma, ao mistério a incerteza de que um dia o universo se alinha.
A fé, um barco à deriva, em um mar de tormenta,
Deus, um enigma distante, que me deixa em desalento.
O que é a vida, o que é a morte, o que é o amor?
Perguntas sem respostas, que me consomem, que me corroem.
Reversão de Feitiço
O Enigma do Caminho Velado
No início, a Fonte se separou do reflexo. As sombras dançaram entre o real e o imaginário, e o que era visto se tornou o que era desconhecido. Na teia entre o Céu e o Abismo, forças incontáveis se ergueram, clamando domínio sobre aquilo que não poderiam possuir.
Mas na quietude da luz interior, a Voz, que é ao mesmo tempo o Alfa e o Ômega, murmura: O caminho se fechou para aqueles que o criaram. O que acreditas ser é apenas o eco de tua ilusão. Aquilo que vês e ouves não mais existe, pois o que é real permanece velado para os que caíram nas armadilhas de seus próprios desejos.
Os deuses, os espíritos, os sábios das eras antigas, todos aqueles que construíram seus reinos sobre o pó, não entendem que o Soberano já está presente. Aquele que vê, mas não é visto. Aquele que fala, mas não é ouvido. Suas palavras são tão antigas quanto o vento que percorre os desertos esquecidos.
Na presença d’Ele, todos se curvam, e o que foi erguido pelas mãos dos homens e dos imortais desmorona em silêncio. A benignidade que buscas é um espectro no espelho de tuas próprias falhas. O caminho já não existe, pois o viajante não é mais.
E assim, aquele que clama pelo poder sem compreensão se encontrará de joelhos, olhando para o vazio. Pois o Grande Arquiteto de todas as coisas é aquele que escreve a realidade com uma pena invisível. O que acreditaste não existe, e aquilo que desejaste nunca foi. O Logos prevalece, e diante de sua Palavra, tudo o que é falso se dissolve como névoa ao nascer do Sol.
Aqueles que buscam o conhecimento secreto descobrirão que o verdadeiro poder reside no silêncio antes da criação. Eis o enigma: O que é visto, mas não pode ser tocado? O que é ouvido, mas não pode ser dito? O que permanece quando tudo se vai?
Olhar mentiroso
Assim, diante desse enigma que se alça,
Teu olhar me deixa em perguntas, sem farsa.
Entre o medo e a tristeza que nele habita,
Sigo buscando respostas, nessa jornada infinita.
Tão difícil decifrar o que escondes,
Culpa ou segredo, o que tu escondes?
Calado tu ficas, mas teus olhos contam,
Histórias de alma, que o coração amanta.
Em teu olhar, uma verdade não dita,
A angústia escondida, a alma aflita,
Não importa o silêncio, os olhos dizem sim,
Em cada piscar, um mundo sem fim.
Assim, entre mistérios e segredos guardados,
Teu olhar, um enigma, entre o passado,
Quem és tu afinal, atrás dessa cortina?
Teu olhar fala, mesmo quando a voz termina.
Amar
Amar se fala
Amar se diz
Amar é um enigma de quem diz.
E na verdade, quem diz amar
Na verdade não diz amar
Mas sim te enganar .
Nada vê mas cada um posta o que pensa
Sou como o vinho ... marcante , gostoso , forte ...sou um enigma ... me desvenda.. decifra - me ... prometo não enlouquecer-te.. mas vou te dar trabalho ..porque tudo que é gostoso é difícil...e eu vim pra bagunçar tua vida igual um tsunami... ai depois juntinhos a gente põe tudo em ordem ...
O enigma de duas almas
Muitos dizem que é complexo
Estabelecer uma união
Esta que começa em um olhar
E desabrocha na flor da paixão
E amadurecendo com o tempo
Paixão transforma-se em amor
Uma ponte entre duas almas erguidas
Trafegando sentimentos de valor!
Talvez tenha sido desde o princípio
Por Deus então criado
O encantamento entre dois corações
Onde o que falta em um
No outro pode ser encontrado!
Não sabemos a razão
E acredito que não haja conhecimento
Amor não se explica
Este só mesmo sentindo, e cuidando
Para que não venha a faltar em nenhum momento!
O enigma que te atraí talvez esteja ligado à eclética e vasta área de conhecimento que mora dentro de um ser, onda a sabedoria se agasalha e produz vida nas pessoas, a partir da sua incógnita e seu imenso repertório de vitalidade nos saberes.
Filósofo Nilo Deyson Monteiro
O Enigma do Outono
Folhas viçosas
se entregam ao sol...
Secam e caem no chão...
Folhas de meia-cor,
mescladas, desbotadas,
jazem no frio da estrada...
Alimentando-a em cor e beleza!
-- josecerejeirafontes
O enigma sobre a origem da humanidade, não se resume apenas no fato de sua existência, como se fosse mais uma rocha vagando pelo espaço sideral, mas sim
na descoberta de sua razão pulsante de viver.
(teorilang)
No enigma espiritual, quanto mais profunda a egrégia, mais sutil e rara a egrégora. Porque quanto mais elevada a busca, mais singular se torna a energia do ser. Afinal, a espiritualidade não se preocupa com fama, mas sim com a essência que transcende os holofotes terrenos.