Engolir
Parece que vivemos sempre com pressa, correndo contra o tempo. Engolidos pela tecnologia e pela ansiedade de ter o que ainda não temos. Apreciar as pequenas coisas faz toda diferença, basta reparar.
Esperando na fila da morte
"A morte é engolida pela vitória." "Ó morte, onde está sua picada?" - 1 Coríntios 15: 54-55
Rusty Woomer estava esperando no corredor da morte apenas 11 dias antes de sua execução, quando recebeu a visita de Chuck Colson. Ele não teve medo de morrer, mas disse ao Sr. Colson que um sentimento de medo tomou conta dele quando pensou em conhecer Deus.
Ele não estava preocupado em ser punido por seus pecados, porque estava confiante de que Cristo o havia perdoado. Mas ficou admirado ao pensar em encontrar Aquele que possui um poder, um esplendor, uma pureza e um amor além de qualquer coisa que possamos imaginar.
Rusty Woomer viveu seus últimos dias sabendo a data exata de sua morte e exatamente como ocorreria. Chuck Colson comentou que, embora poucos de nós saibam quando e como vamos morrer, todos estamos no corredor da morte. A menos que Jesus venha, até mesmo o cristão mais dedicado terá que passar pelo vale da sombra da morte. Este é um pensamento solene.
Quando contemplamos como Deus é, trememos ao pensar em encontrá-lo. No entanto, também podemos nos alegrar. Porque Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou, a morte é derrotada. Não pode nos machucar.
O testemunho de Rusty quando ele enfrentou a morte é emocionante. Ele morreu regozijando-se. Então nós podemos.
Que maravilha engolfa nossa alma pecaminosa
Contemplar a pureza de Deus!
Nós não poderíamos suportar esse amor sagrado
Não foi a morte de Cristo nossa garantia. —DJD
Aqueles que temem a Deus não precisam temer a morte. Herbert Vander Lugt
Eu me afoguei
em uma piscina infantil.
Quem riu de mim,
mal sabe quanta água eu engoli.
Quanta força fiz para me apoiar!
Respirar foi revigorante...
Meu desespero teve platéia,
meus passos quando saí foram tortos e trêmulos.
Eu vi a vida saindo de mim
em uma situação tão quanto inusitada.
"Alguém sentiu saudades naquela mesa.
E para disfarçar, engoliu todo aquele orgulho junto com o vinho."
Vamos engolindo aos poucos
cada dose desse vinho.
Tinto, fino e caro
Bobeira a nossa achar
que o valor e a fineza
fara de algo um melhor.
Até mesmo nas flores
existem espinhos, quem dirá
de nós ou do vinho.
Vestir-se bem não diz quem és
não mostra sua face
apenas esconde
quem és de verdade.
Um vinho caro, não diz
riqueza, mas sim que se pode
na esquina achar uma
garrafa e encher como queira
e na falta de cultura
se deliciar acreditando
ser verdadeira.
Eu apanho mas não corro
Vai dar ordem pro seu cachorro
Se eu não tô engolindo o choro
Imagina engolir desaforo
Estaríamos sendo fortalecidos ou intoxicados se nossos pensamentos e palavras fossem por nós engolidos?
Bem que eu tenho tentado, mas essa dor tem me engolido , dia após dia, esse vazio que ficou , com a sua ida, a falta do seu amor meus que distante, o fato de eu não ter mais ninguém que possa amar como eu te amei, amei até os teus defeitos, tuas fraqueza, amei tudo que fazia parte de te . Mas agora como amar outro alguém, onde vou achar alguém que tenha tamanha humanidade, um coração mole como o seu e umas idéias malucas não cabeça. Vc dizia: ninguém consegui acompanhar nosso ritmo. Essa sempre foi a nossa maior verdade , pq quando estávamos juntos, não dava pra saber onde vc terminava e eu começava, éramos apenas um , como se fosse vdd essas istoria das metades da laranja. Éramos incríveis juntos , tudo saia perfeito, as pessoas nos olhavam e nos invejavam , a nossa amônia era única. Por isso é tão difícil viver no mundo onde vc não está mas , tenho tentado me enganar , pra não sentir essa dor , mas não tem dado certo. Vc sabe , nossos encontros tinham algo, sobrenatural que eu nunca entendi, e é provável que eu não venha a entender. Outro dia passei na porta da sua casa , lá agora só tem cheiro de morte, as plantas murcharam, morreram , algumas árvores foram cortadas e as que estão lá não tem mais o mesmo vigor , cheguei de terra e folhas em decomposição, ficou tudo vazio aqui sem vc , tudo morto.
As Sete Aberrações
II - O Espelho
"Não é tão ruim assim" - Pensei, engolindo seco.
Enquanto a saliva descia feito serragem em minha garganta, ele desceu, envolto de luzes brancas e azuis, finalmente pousando às pontas dos pés, no mesmo lugar em que se sentava a criatura anterior.
Apesar do par de chifres no topo de sua cabeça, sobressaindo discretamente por entre os cabelos louros, o par de asas às suas costas, revestidas de plumas brancas e douradas, tornavam a imagem do jovem garoto de olhos azuis, um tanto quanto angelical. Meus olhos lacrimejaram neste momento, de forma diferente da noite passada, graças ao alívio que o atual devaneio me proporcionava.
Antes de encarar-me, questionou aquilo que ainda sequer tinha visto:
"Por que choras, jovem humano?" - Pude ver que a criatura trazia consigo, um espelho em sua mão direita.
Secando as lágrimas, vislumbrei a iluminada figura à minha frente, tentando me explicar, logo em seguida
"Ontem me foi dito, que abandonavam-me os anjos, mas tua bela imagem me alivia"
Sem esboçar qualquer expressão, o tal anjo sentou-se, direcionando-me outro questionamento:
"Te alivias minha presença? Sabes o que sou?"
Um silêncio profundo toma conta do lugar, enquanto nos encaramos.
"Tu decepcionas mais do que esperava" - Lamentou
"Você é um deles. Uma das aberrações".
A criatura me encarou, enquanto a calmaria se esvaía lentamente, dando espaço para uma angústia ainda controlada pela minha prece, repetida incessantemente em minha cabeça: É só um sonho.
"Pois" - chamou minha atenção - "consideras-te belo?" - Ergueu o espelho que trazia consigo, voltado a mim. Nele, não vi meu reflexo, mas sim, memórias.
Memórias específicas, de momentos em que fui diminuído por minha aparência, minhas diferenças, minhas próprias aberrações. Chorei ao revisitar aqueles momentos, através daquele espelho aparentemente mágico. Mais uma vez, o anjo questionou:
"Consideras-te belo, jovem?"
Finalmente respondi, com a voz alterada graças à angústia:
"Não..."
"E mais uma vez, tu decepcionas" - retrucou, quase imediatamente e então, continuou - "Tudo que vistes, são julgamentos banais. Julgamentos carnais de seres carnais, a ti voltados, graças aos quais, não reconheceste tua beleza e torna-te a ti mesmo um juiz, como os tais que lhe afligiram. Entenda, criança, sois estrela cadente em céu estrelado: bela, rara, iluminada, mas ainda, passageira. Sua luz se esvai, assim como sua carne se deteriora. A estrela simplesmente desaparece, tal como sua vida se acaba e, tudo o que sobra é a verdadeira beleza, teu legado, tua essência, o espaço vazio entre as estrelas do firmamento, que agora brilharão mais fortemente".
Pude ver as plumas da aberração soltando-se atrás do espelho e encobrindo o ar de todo o local com seus brilhos.
"Diga-me, jovem... Ainda sou belo?" - perguntou, com uma voz, agora, mais grave.
As asas emplumadas haviam dado lugar a outras, revestidas de uma pele negra, como a mais escura das noites. Seus chifres se estenderam para o alto, se destacando ainda mais dos cabelos que, outrora loiros, tornaram-se tão negros quanto as asas e alongaram-se até cobrirem os olhos, que abandonaram o azul celeste e se dilataram em um mar, vermelho, forte como sangue. Sua boca estampava um sorriso bestial, com presas vampíricas, enquanto esperava pela minha reação.
Encarei-o, curiosamente, sem medo qualquer e então, tomei a palavra:
"Provas tua beleza, quando ensinas outros a vê-la. De todos que já vi, tu, és o mais belo ser que meu coração já vislumbrou".
O anjo espantou-se, depois, sorriu novamente, ao ouvir o som de quatro badalares. O sorriso, desta vez, deixara de ser irônico, demonstrava satisfação.
"Sabia que podia esperar ótimos resultados de ti. Jovem, passaste por minha provação com êxito".
Despediu-se, assim, a criatura, quando mais uma vez, abri meus olhos, deitado em minha cama, chorando de emoção com a lição recebida, enquanto preparando-me psicologicamente para a próxima aberração que, como as anteriores, poderia vir disfarçada de terror, e provida de outra provação.
(Às vezes, existem cordeiros feridos, por detrás das peles de lobo que lhes colocaram)
A ciência às vezes ignora algumas evidências e por isso engolimos sapos, mas estou ciente de que a sapiência de Deus é mais elevada.
Fico maravilhada com a inspiração
que abocanha o poeta,
ele é engolido com sua caneta,
e seu coração em pura volúpia,
Cospe versos estupendos
que, parecem asas deltas.
Engoliu
Quando minha alma desmaiou dentro de mim, lembrei-me do Senhor. -
Jonas 2: 7
Escritura de hoje : Jonas 1: 1-17
Você provavelmente já ouviu a história de Jonas e o grande peixe. Mas você sabia que o profeta desobediente foi “engolido” não uma, mas três vezes? Deixe-me explicar.
Primeiro, Jonas foi engolido pelo preconceito. Os ninivitas eram um povo perverso e idólatra (Jonas 1: 2), e Deus queria que Jonas pregasse arrependimento para eles. Mas Jonas queria que eles sentissem a ira de Deus (4: 2), então ele embarcou em um navio e seguiu na direção oposta (1: 3).
Segundo, Jonas foi tragado pelo mar. Uma tempestade violenta estava atingindo o barco, de modo que os marinheiros supersticiosos lançaram um monte para descobrir quem era o culpado, e “o lote caiu sobre Jonas” (v.7). Ele disse: "Jogue-me no mar" (v.12). Quando as águas rodopiantes o envolveram, ele afundou na direção da morte certa.
Terceiro, Jonas foi engolido por um peixe grande que Deus havia preparado para resgatá-lo (1:17). Dentro do peixe por três dias, ele confessou seu pecado e prometeu obedecer a Deus (2: 1-9). Depois que ele foi libertado, ele seguiu a diretiva de Deus e pregou o julgamento a Nínive, e todo o povo se arrependeu (3: 1-5).
Deus às vezes nos permite enfrentar circunstâncias assustadoras para que aprendamos a confiar e obedecer a ele. É sempre melhor obedecer ao Senhor imediatamente - então não seremos "engolidos".
Refletir e orar
Quando andamos com o Senhor à luz de Sua Palavra,
que glória Ele derrama em nosso caminho!
Enquanto fazemos a Sua boa vontade, Ele permanece conosco ainda,
e com todos os que confiam e obedecem. Sammis
O caminho da obediência é o caminho da bênção. David C. Egner
"Cai em um poço fundo, sufocado e engolindo água, tentei sair umas 70 vezes, não conseguia sair, adormecido, cansado, umas 7 lagrimas se derramaram, no outro dia estava em Terra firme, eu já estava com a idade de 522 anos, exausto, eu disse, a tua graça Senhor excede a uma floresta de carvalho."
Acordei meio abatido, pensei ter sido engolido pelas frustrações do dia passado, mas sempre ao meu lado meu bom e velho livro o mesmo que foi escrito a milênios já transformados.
Talvez quem ouça não creia mas minha fé é segura e não há altura que desafie meu consciente, tentando desesperadamente me tirar o norte no balanço da morte desta vida consequente.
A Chuva
Pequeno mundo lacrimejava
O medo engolia todo a esfera viva
Se proclamando, a ele pertencia
Declarando em digníssima melancolia
O seu vislumbre especial
Um profuso breu espectral
Atacava o solo em gotas
Apaticamente me envolvia
Cobertor de rara alegria
No ritmo lento, sua forma distinguia
Íntima se fazia, pois nunca fugia
Mas de nuvens não vieram
Estranhamente, do além pertencia
A incerta escuridão
Parte a parte consumia
Seu choro mudo ouvia-se em sinfonia
Perdão disfarçado em falsa alegria.
Eu, o mártir da nova sintonia
Com seu plano colaboraria
Em prol do fim
Ao contraste do intenso apertar
Destravei a porta que não deveria
Compondo as palavras sem nenhuma harmonia
Do seco ao molhado, inspirando antipatia
Sufocante sentimento que não produz folia
Desvanecendo na tranquila e doce melancolia
A chuva não me abandonaria.