Engenharia Civil
Nós, bombeiros, socorristas, emergencista e professores, ensinamos e prevenimos para não precisar salvar. Mas se uma hora precisar, estaremos preparados.
Deve o cidadão, sequer por um momento, ou minimamente, renunciar à sua consciência em favor do legislador? Então por que todo homem tem uma consciência? Penso que devemos ser homens, em primeiro lugar, e depois súditos.
Texto extraído da mensagem: "Página sombria" de Nelson Barh.
Os Estados Unidos juntamente com políticos e empresários brasileiros arquitetaram o golpe civil militar de 1964. Os políticos acreditavam que, após um ano de governo militar, haveria eleições, todavia qual não foi a triste surpresa que, depois de alguns meses, fosse implantada a Ditadura Militar; tiveram, então, alguns políticos que provarem do próprio veneno, muitos foram cassados e exilados do país. Quanto aos fiéis empresários obtiveram diversas vantagens e cargos biônicos : governo estadual, prefeito, senador, e ainda ministérios, concessões, etc Nelson Barh.
Somente a punição penal não é suficiente e tampouco justa para inibir o crime, principalmente onde as leis são plásticas. É necessária também a punição civil, pois as perdas materiais, morais, e os rendimentos cessantes não podem ser debitados às vítimas ou ao estado.
Infelizmente notícia de prisão de assaltantes já não conforta quem passou por situações de agonia nas mãos de criminosos, porque sabe-se que pequeno percentual dessas prisões os mantem por muito tempo em regime fechado, servem sim, para envergonhar a "Justiça Brasileira", para nos dar a leve e falsa sensação de segurança, para arriscar a vida de nossos policiais (pais de família), e amedrontar a população que denuncia, quando se sente ameaçada, por saber que logo quem oferece riscos a sociedade estará livre para praticar novos crimes.
Se Policiais Civis e Militares fossem ceramista, estariam perdendo seu tempo fazendo um lindo POTE, bem planejado, bem acabado, fruto de preparação e dedicação a profissão, para mais a frente ser doado a "FESTA DE QUEBRA POTE" realizada pelos juristas, com as regras de jogo criadas pelo poder legislativo, os quais parecem não entender o sentido das regras.
Cabe sempre ao estado democrático antever as possibilidades de um crime mas uma hora feito, cabe a justiça promover as responsabilidades dos infratores na lei e ao direito amenizar todas as consequências do ilícito civil e penal, ético e moral, das vitimas.
Por um Brasil com menos incêndios e mais bombeiros. Com menos incidentes naturais causados pelo próprio homem e uma defesa civil altamente preparada. Em todos os municípios.
A pior coisa que pode acontecer entre impasses e guerras da Direita e da Esquerda é brincar com a ignorância de um povo mais humilde e induzi-los a um erro. O erro de não pensar por si mesmo.
A nossa amizade
tem existência, eficácia e validade.
Talvez seja decorrente
de um negócio jurídico
bem feito e permanente…
muito benfeito para a gente!
Pois a nossa amizade
representa um contrato de verdade:
tem cláusulas de afinidade
sob o princípio da lealdade.
Tem objeto lícito, agente capaz
e um super acordo de vontade!
E não importa a forma,
prevalece nossa cumplicidade!
Nossa liberdade de se ajudar
se dá de ofício, de imediato,
porque nós cumprimos
a função sentimental do contato…
e de tanto contato pessoal,
nosso simples contrato
se tornou direito fundamental.
A nossa amizade
não tem condição, termo ou encargo.
A nossa intimidade
está livre de qualquer embargo.
Seja familiar ou afetiva,
toda legítima amizade,
é um seguro de vida
e um passaporte para a eternidade.
E não há lei que ampare
a nossa amizade
em alguma definição.
E se ela for inconstitucional
que se altere a constituição!
Uma verdadeira amizade
não prevê nulidade
relativa e nem absoluta.
Uma verdadeira amizade
torna-se propriedade
não resolúvel, é pedra bruta!
Teoria do Risco criado
Quando te vi,
Foi encantador demais...
Ainda não te conhecia,
Mas era tudo previsível...
Seu charme estridente,
Seu sorriso indecente,
Seu corpo reverente...
Mostravam que você tinha
Risco inerente!
Quando me envolvi,
Foi tarde demais...
Em você eu me conhecia
Apesar de ser imprevisível...
Seu carinho devido,
Seu beijo exibido,
Seu prazer deferido...
Faziam a gente apresentar
Risco adquirido!
A culpa então foi concorrente,
O grau de culpabilidade era evidente,
Só não sei quem foi a vítima
E quem foi o agente.
E naquela consumação,
Não existia prevenção
Ou contra-indicação.
Era para acontecer
Conforme o nosso dever-ser,
Queríamos que fosse assim
E deveria-ser assim.
Pois quando se ama
Não se dá importância
Ao perigo que está ao nosso lado,
Só depois a gente percebe
A Teoria do Risco criado.
E foi tudo mesmo arriscado,
Mas assumimos os riscos
E os danos causados
Pela periculosidade
Adquirida e inerente,
E fica assim combinado:
Você responde pelo amor procedente
E eu respondo pela felicidade da gente.
Direito à Solteirice
Todo homem nasce livre
até que a morte o obstrua.
Se você escolheu se compromissar,
a culpa é sua!
Os casados e namorados
vivem uma liberdade condicional,
ou seja, continuam ainda condenados.
Enquanto os solteiros
vivem uma liberdade assistida
por aqueles que estiverem interessados.
Porém, às vezes,
por mais que o “compromisso” nos atice,
é sempre legítimo o direito à solteirice
em todas as idades e ocasiões,
em todas as fragilidades e corações.
É cabível a todos sem prescrições.
Mas tudo é opcional.
Ninguém é obrigado
a ser igual.
Obrigado mesmo
a quem respeita
o desigual.
O direito à solteirice
origina-se
do direito à liberdade.
Este consiste em ir, vir e permanecer
onde quiser.
E aquele consiste em estar, ficar
ou permanecer solteiro
onde der.
Solteiro
vem da palavra solto.
E solto
vem da palavra Sol.
Então, o sol-teiro
veio pra brilhar
por inteiro.
Veio pra se sol-tar
de verdade.
Sol-teirar
à vontade.
Só inteirar
sua metade.
Contudo, no fim,
o solteiro fica com quem
e pra quem
ele se rendeu.
Se eu ficar pra titia…
é direito meu.
Ou é problema meu?
Bom… não sei, só sei
que a conclusão que se faz
é que ser solteiro é mais
que um estado civil,
é um estado de paz.
O domicílio é o lugar ou a sede onde há o ânimo definitivo de residência, pré-fixado em lei ou em contrato, onde poder-se-á encontra a pessoa natural ou jurídica, para que a mesma possa arcar com as suas obrigações legais.
Todas as instituições da segurança pública do Brasil chegam ao seculo XXI nos principais centros urbanos necessitando de uma nova politica educacional e cultural para aliar se com a sociedade civil contra a violência crescente. As instituições devem ter o claro papel cultural de transparência, responsabilidade, legalidade e das parceiras constantes ações com as comunidades que convivem em contraponto com as camufladas, perversas, paralelas e assustadoras marginalidades.
Apesar da própria Constituição Federal ressaltar que a Polícia Militar existe para proteger o cidadão, resquícios do regime militar de 1964 mantêm a concepção de enfrentamento, criando assim a lógica de que todo manifestante é suspeito e, portanto, inimigo. Isto é inerente também à mentalidade construída pelo regime de caserna vivenciado pelos policiais militares, tornando muitos deles avulsos à realidade do brasileiro comum. Cria-se então uma dualidade "militar/civil", dando a falsa ilusão de que os policiais não são civis, quando na verdade são.
Silêncio na Porta Fechada.
Pai, por que não batestes na porta?
Nós esperávamos ansiosos por ti.
No vazio da noite restou o silêncio.
O som mais cruel que ouvi.
Saudade! Do sorriso no teu rosto cansado.
Do toque das tuas mãos calejadas em mim.
Caístes do quinto andar pai,
Não voltastes do trabalho sem fim.
Por que não gritastes o perigo da obra?
Um trabalho sem dignidade, sem proteção.
Nem sequer te treinaram pai.
Restaram as marcas do teu sangue no chão.
Pai, que teu nome seja lembrado,
Não como um número em uma estatística fria,
Mas como o grito do filho que não pode mais esperar,
Que a porta se abra ao final do dia.
Só sei que é assim...
A matemática da compreensão da ordem
Era simples, não dava espaço para dúvidas
Dezenas de equipes eram convocadas
Para receberem designações ordenadas
A finalidade de tudo era clara
Envelopes lacrados eram entregues
Cada chefe de equipe recebia um
E a saída em comboio, tudo se revelava
Já a caminho de um destino incerto
Transitando em meio às ruas e avenidas
Era dada a ordem de se abrir incontinente
Os envelopes distribuídos aleatoriamente
Se tratavam de Mandatos Judiciais a cumprir
Eram duas as enfáticas determinações
Celulares desligados e armas municiadas
A madrugada trazia o olor da emboscada
Já no destino alcançado
Os temores, são fatos consumados
Mas não são empecilhos, nem valorizados
O êxito de cada ação trás em seu bojo a tradição
Dias desse ia no ônibus e um cidadão revoltado, não era a primeira vez que tinha visto e ouvido ele, esbravejava, falava alto, conclamando o povo, digo os passageiros, a se mobilizarem, dizendo que o povo é muito acomodado, só quer saber de WhatsApp, que a passagem aumenta e ninguém faz nada, que fazer greve não adianta, que não deveríamos votar mais em ninguém e coisa e tal. Tava gostando da disposição do cara, da manifestação atípica de civilidade, da coragem. Ai interrompi-o... - Amigo, sabe se o bairro tem algum líder comunitário? Fazer greve adianta sim, melhor que não fazer nada. Já pensou em ser líder comunitário, tomar a frente, encabeçar o rebanho? Tem jeito, espírito de liderança. Ele nada respondeu, continuou clamando no deserto.