Enganos
O Chefe dos Enganos
No trono da ilusão, o chefe se ergue,
Com um sorriso calculado, a verdade engole,
Entre mentiras e promessas, sua voz preenche,
Os vazios de um governo que a ética não recolhe.
Em seus olhos, o brilho de uma máscara fina,
Que oculta o vazio e a corrupção latente,
Cada decisão, um engano, uma linha,
De um jogo sujo onde a justiça é ausente.
Os fundos desviados, o poder mal empregado,
São moedas para o luxo e para o prazer,
Enquanto o povo sofre, esquecido e desolado,
Sem saber que o engano é o que o faz padecer.
O chefe dança no palco da impunidade,
Com uma coreografia de desvio e egoísmo,
E a verdade é uma sombra de vanidade,
Que se esconde atrás do seu cínico altruísmo.
Mas em cada mentira, há um grito abafado,
Em cada promessa, um lamento não dito,
E o chefe dos enganos, em seu poder desmedido,
Enfrenta o vazio de um futuro incerto e falido.
Ergam-se as vozes, desafiem o engano,
Que a verdade se levante e a justiça prevaleça,
Que o chefe pague pelo seu ato insano,
E que a liberdade e a verdade finalmente nos apareça.
ENGANOS
A gente se engana!
Com amigos e amores,
com expectativas e promessas
Com afetos que julgávamos garantidos.
A gente se engana!
A decepção bate à porta.
A realidade se impõe.
A lucidez nos deixa em alerta.
A gente se engana!
Frustrações nos amadurece.
Desilusões nos fortalece.
Despedidas, necessárias, nos entristece.
A gente se engana!
De que nos servem os enganos?Deixamos as ilusões de lado.
Entre perdas e ganhos nos curamos.
A gente se engana!
Valéria R. F. Leão
"O caminho do homem medíocre para o sucesso é palmilhado de auto-enganos com os quais ele seduz outros tão ou mais medíocres que ele".
Só existe uma maneira de vencermos os enganos do pecado: conhecendo a verdade sobre quem somos em Deus e vivenciando em nossas vidas tudo o que Ele nos dá de presente pelo poder da sua Palavra.
Da minha parte, tendo vivido ilusões e desilusões, prefiro as últimas. Elas me salvaram de vexames profundos, me tiraram de enganos demorados, me abriram portas que eu desconhecia e me puseram no caminho certo. Tem sido assim com todos que eu conheço. Os mais tristes, os mais dignos de piedade, são os que se agarram a ilusões que todos em volta reconhecem, menos eles. A esses faz falta uma desilusão. Uma boa bofetada – pleft! – que os devolva de volta à vida.
Proditório por Vocação...
Lembro-me, com clareza e detalhes das façanhas do “Véi Severino”, em sua adolescência, jovem vivente, dado à intelectualidade naqueles tempos. Filho de Josevaldo Mulato e de Maria da “Cocada” (assim conhecida por seu ofício de doceira).
Nos dias atuais, é ele já graduado, Doutor: Doutor Severino Antônio Mulato. Trás ainda em sua raiz, resquícios de um coração sertanejo como poucos e isso é como se fosse seu encanto particular.
Se fez um homem culto, escorreito no vernáculo, pesando em seu corpo tatuadas cicatrizes: calos nos pés e nas palmas das mãos, restadas de algum momento entre a infância e os seus exatos e completos 17 anos... entre um desenfado e o cabo de uma enxada, na lida diária com a terra, que raramente recebia a visita das águas das chuvas.
Severino, era o sétimo filho de uma família na qual seus irmãos eram dele, mais jovens, tendo herdado profundas sequelas pela lembrança do flagelo que ia da fome ao desalento de um amor acontecido num inesperado acaso.
Motivo que o levou a deixar o sertão para ganhar o mundo e se dedicar ao que mais lhe apetecia: ler, conhecer, pesquisar, saciar curiosidades... e estudou... estudou muito! E se entregou por inteiro ao sonho de se formar Doutor.
Seu elo com os hábitos e desejos da passada juventude restou tatuado no profundo e escuro poço de sua memória, mas não conseguiu aprisioná-las em suas reminiscências: coisas de sua de sua cultura e da alma lapidada pelo homem que trazia em si .
Diziam muitos dos que o conheceram na mocidade, que “Véi Severino” era um outro homem, não esse que o passar dos anos, das horas idas, que nos trafega pela vida, o haviam mudado, mas não para melhor.
“Véio Severino”, fosse pelas querências que não alcançou na passada de seu destino, fosse pelas necessidades que, não raro o socorriam, em costumeira frequência que, para disfarçar sua nula sensatez e ausência de desejos de reciprocidades, se enroupava em amnésia oportuna.
Se deu numa manhã de primavera, que “Véi Severino” fiou ser merece-dor dos condões, por ser o Primogenítus superiorius, mas, esse ocorrido se lhe somou extemporaneamente, quando já lhe fugia a lucidez, no descanso dos delírios, que, benévolos, por vezes se lhe ausentavam.
Em avançada idade, na espera do incerto por vir, se refugiou naquela tutela: ledo esperança quisto, advindo de uma decidida e optada distância, daqueles menos afortunados, em temor de ser solicitado a prestar algum tipo de ajuda, a ceder um prato de comida, que apenas servisse de companhia, fazendo moucos ouvidos até mesmo à voz enfraquecida de um irmão combalido, alicerçado sobre o esteio que, de tão constante e inflexível, por uma conveniência quase insana com seus pares, que gêmeos em intenções lhe eram, lhe dominava a mente e ações, guardava no coração a alegria e prazer de dizer não, para a expectativa do alimento daqueles a quem caloteava com promessas e desonra, sentindo-se feliz em poder ser parte da angústia e não da bem viver de quem, por vezes lhe serviu de “muleta”, quando necessitado estava, negando e solapando esperanças: destruindo confiança e se mostrando quem realmente se tornou, após alcançar pequeno poder, distribuindo falsas promessas e enganosas esperanças, comum aos farsantes, comportamento digno dos alcoviteiros e covardes.
“Véi Severino”, jogava no colo de quem nele aguardava emergente auxílio, dolosos e frágeis azos, evocadas em suas falas que se davam a granjear um apoio, ornando de espúrias promessas tácitas, porém, quase palpáveis pela forma dita, fantasiadas de confiança, em tempos de inenarráveis expectativas de prestantes futuras ajuda a serem dispensadas, alimentando esperanças de fé, nos dias que ainda, viventes eram, na inocente confiança depositada em seus falsos discursos!
Ali, naquele “lugarzin”, onde era por todos admirado, em verdade, os mais simplórios respiravam ares de confianças, sem se aperceberem, que, por trás da capa de bom homem, prevalecia desde a ausência da fidedignidade de se cumprir uma promessa à mesquinhez de atos falsídios!
Você foi lesado, traído, roubado ou enganado? Não te preocupes, tampouco te desesperes; o que é tirado de ti injustamente, também se perderá de lá e encontrará uma forma de chegar a você.
2 Reis 7:1
“Escute o que o Senhor diz: “Amanhã a esta hora, você poderá comprar em Samaria três quilos e meio do melhor trigo ou sete quilos de cevada por uma barra de prata”.”
Eis a importância das coisas pequenas: pelo poder e pela ordem de Deus do pouco o muito se faz.
Isto lembra a história da hospitalidade:
Não se esqueçam de ser bondosos com os estranhos porque alguns que fizeram isso hospedaram anjos sem percebê-lo! (Hb 13:2).
Quantas vezes nos deixamos levar pelas aparências, julgando alguém erradamente pelo simples fato de parecer uma pessoa inculta, desqualificada, de aspecto inferior?
Nem sempre a primeira impressão é a que fica, como diz o ditado, pois nem sempre é a correta. É preciso observar diligentemente o que vem depois desta primeira impressão, pois o que então se percebe é que estávamos enganados.
Aquele que julgávamos inferior sob algum aspecto se revela uma pessoa de grande importância e, muitas vezes, uma pessoa com o potencial de Deus sobre a sua vida. Alguém que vai nos transmitir um grande aprendizado, uma grande oportunidade de crescer como ser humano. Uma grande lição essa pessoa pode nos dar para que aprendamos a mudar a nossa visão, os nossos conceitos que se manifestam, muitas vezes, precipitadamente.
Ele se declarou evangélico. Muito bom para nós quando nosso pensamento se modifica antes mesmo de sabermos de quem alguém se trata: este é um cristão, homem de Deus que prega o evangelho onde Deus o coloca, conforme a vontade, a direção é a permissão de Deus.
https://www.facebook.com/monicacampello.aprendendodeDeus/videos/1061774420656028/
Não precisa reprisar
demorou,
mas entendi.
Não perca tempo querendo que eu entenda
já sei,
então não repita.
Eu me viro
há avessos, lados...
deixa que eu se entendo comigo.
Não precisa falar de novo
dessa vez, já foi !
Não queira mudar de planos
não fale em enganos,
passou.
Agora é tarde para explicações
conversas,
joguei mil chances nos teus braços
te dei milhões de caminhos,
implorei, mendiguei carinhos
atenção,
deixa ficar assim
vai,
não precisa mais perder tempo
não há mais tempo,
fica aqui, acaba aqui.
Já era !
Final de papo
não dá mais...
já deu !
Num tempo qualquer, Lá estávamos a brigar com a vida. Alguns morrem. Outros se deixam morrer, há quem regrida,há quem não queira viver. Mas no meio de tantos enganos, Não há quem diga que não lutamos, não esperamos ou não brigamos com a vida
O coração é um órgão incrível, ele normalmente ignora nossos planos muito bem definidos em troca de oportunidades inesperadas de amor. Quantas vezes somos enganados pelo medo de achar que corações partidos não podem ser colados? Que gestos de amor não serão correspondidos? Vamos deixar nossos corações livres e nos dar a chance de viver uma nova e linda história de amor.
Eu por amor, aceitei tudo de você, até mesmo dividir você.
Eu por amor, deixei meus olhos fechados, pra não me magoar.
Eu por amor, fiz coisas que disse pra mim mesma que jamais faria.
E no fim estava sendo enganada pela pessoa que menos amei: Eu.
Na educação, os melhores pedagogos nos recomendam a trabalhar os 'descritores" e os "distratores" com os alunos, louvado sejam! Todavia, por que é tão difícil aprender com minhas crônicas, se ali estão os erros da escola? E eu, cheio de boas intensões! Ou melhor, trabalho nelas os "distratores" do trabalho escolar. E se aprendemos com os nossos erros, por que temos tanto medo de errar? Ou ainda seja só vergonha dos erros, pois muitos estão de plantão para nos condenar.
Cada qual é seu qual...
Amigos são aqueles sempre presentes
Mesmo que distantes, não se esquecem
Há os que concordam com o outro... sempre
Mas há os que, equivocadamente, discordam
Irmãos são parentes, de sangue ou não
Convivem entre quatro paredes, sob o mesmo teto
Nesse tempo, é família... há harmonia e felicidade
Adultos se tornam parentes... desconhecidos entes
Colegas são os que ao seu lado labutam
Num propósito único, revelam-se rivais
No exercício do sagrado ofício gêmeo
Coisa de escalada social, vezes, sem moral
A vida é um palco onde todos atuam
Onde cada um encontra seu inferno, seu céu
Uma peça com texto de começo e fim
Um dia, a história contará quem foi fel ou mel
BRASIL
Ó Pátria tão calada
Salve ! Salve !
Salve o nosso povo
Brasil, um povo heroico e sofrido .
bravo povo, onde ficou o sonho intenso?Gente de esperança de olhar confuso…
desafiando em seu peito a própria sorte
com enganos, sofrimentos sem norte.
Brilhou no céu da pátria nesse instante
Diante do penhor da desigualdade
do flagelo da injustiça e corrupção,
com seu direito corroído pela inverdade.
Imagem de um Cruzeiro de indagação!
O seu passado espelha sua tristeza
dos políticos insensíveis sem corações
deitados em seus berços esplêndidos.
sem dignidade assaltam o cidadão.
Diante de toda esta corrupção
Como ficará o futuro da nação?
Ó Pátria amada, tão calada
Salve ! Salve !
Brava gente brasileira!
E então, vestida em suas lamúrias, mergulhou no engano, com a ciência da realidade sórdida que estava patrulhando em si mesma.
Coração de vidro
Meu coração de vidro
só que um motivo
para se romper.
E, num estalo profundo
gritar para o mundo
que cansou de sofrer
Como nos enganamos com as aparências!!
Como nos confundimos ao ver a prosperidade alheia sem saber que a base dela não está na justiça de Deus!
Se é do Senhor, se é propósito do Senhor, há de prosperar, porque tudo que é de ti só leva à prosperidade.
Mas há prosperidade que não é do Senhor, e para saber isto é preciso discernimento espiritual dado pelo Senhor através da sua palavra:
“Nós reputamos por felizes os soberbos; também os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao Senhor e escapam” (Ml 3:15).
Mas existe uma diferença entre aquele que serve a Deus e aquele que não serve a Deus:
“Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.
Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria” (Ml 4:1-2).
Nem tudo o que brilha é ouro. Por isso, não devemos invejar ninguém, pois não sabemos a raiz da felicidade do outro.
Devemos, no entanto, admirar aquilo que temos certeza que procede de Deus, pois tudo o que não procede de Deus pertence ao mundo. Isto significa que as grandes riquezas, as grandes conquistas, as grandes vitórias, nem sempre significa que sejam bençãos de Deus, mas são apenas conquistas naturais do mundo que não garantem a salvação da alma.
Bom é receber as dádivas de Deus e junto com elas a sua salvação. Pois, de que adiantaria ganhar o mundo e perder a sua alma, a salvação eterna?
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Para viver em estado de poesia
Me entranharia nestes sertões de você
Para deixar a vida que eu vivia
De cigania antes de te conhecer
De enganos livres que eu tinha porque queria
Por não saber que mais dia menos dia
Eu todo me encantaria pelo todo do teu ser
Amar é ser feliz. Todo o resto é aprendizado, é carma, é engano, é qualquer outra coisa, menos amor. Maeve Phaira