Engano
O pior estágio de uma dor é quando ela propia se torna a anestesia... E simplesmente deixamos de sentir.
Proditório por Vocação...
Lembro-me, com clareza e detalhes das façanhas do “Véi Severino”, em sua adolescência, jovem vivente, dado à intelectualidade naqueles tempos. Filho de Josevaldo Mulato e de Maria da “Cocada” (assim conhecida por seu ofício de doceira).
Nos dias atuais, é ele já graduado, Doutor: Doutor Severino Antônio Mulato. Trás ainda em sua raiz, resquícios de um coração sertanejo como poucos e isso é como se fosse seu encanto particular.
Se fez um homem culto, escorreito no vernáculo, pesando em seu corpo tatuadas cicatrizes: calos nos pés e nas palmas das mãos, restadas de algum momento entre a infância e os seus exatos e completos 17 anos... entre um desenfado e o cabo de uma enxada, na lida diária com a terra, que raramente recebia a visita das águas das chuvas.
Severino, era o sétimo filho de uma família na qual seus irmãos eram dele, mais jovens, tendo herdado profundas sequelas pela lembrança do flagelo que ia da fome ao desalento de um amor acontecido num inesperado acaso.
Motivo que o levou a deixar o sertão para ganhar o mundo e se dedicar ao que mais lhe apetecia: ler, conhecer, pesquisar, saciar curiosidades... e estudou... estudou muito! E se entregou por inteiro ao sonho de se formar Doutor.
Seu elo com os hábitos e desejos da passada juventude restou tatuado no profundo e escuro poço de sua memória, mas não conseguiu aprisioná-las em suas reminiscências: coisas de sua de sua cultura e da alma lapidada pelo homem que trazia em si .
Diziam muitos dos que o conheceram na mocidade, que “Véi Severino” era um outro homem, não esse que o passar dos anos, das horas idas, que nos trafega pela vida, o haviam mudado, mas não para melhor.
“Véio Severino”, fosse pelas querências que não alcançou na passada de seu destino, fosse pelas necessidades que, não raro o socorriam, em costumeira frequência que, para disfarçar sua nula sensatez e ausência de desejos de reciprocidades, se enroupava em amnésia oportuna.
Se deu numa manhã de primavera, que “Véi Severino” fiou ser merece-dor dos condões, por ser o Primogenítus superiorius, mas, esse ocorrido se lhe somou extemporaneamente, quando já lhe fugia a lucidez, no descanso dos delírios, que, benévolos, por vezes se lhe ausentavam.
Em avançada idade, na espera do incerto por vir, se refugiou naquela tutela: ledo esperança quisto, advindo de uma decidida e optada distância, daqueles menos afortunados, em temor de ser solicitado a prestar algum tipo de ajuda, a ceder um prato de comida, que apenas servisse de companhia, fazendo moucos ouvidos até mesmo à voz enfraquecida de um irmão combalido, alicerçado sobre o esteio que, de tão constante e inflexível, por uma conveniência quase insana com seus pares, que gêmeos em intenções lhe eram, lhe dominava a mente e ações, guardava no coração a alegria e prazer de dizer não, para a expectativa do alimento daqueles a quem caloteava com promessas e desonra, sentindo-se feliz em poder ser parte da angústia e não da bem viver de quem, por vezes lhe serviu de “muleta”, quando necessitado estava, negando e solapando esperanças: destruindo confiança e se mostrando quem realmente se tornou, após alcançar pequeno poder, distribuindo falsas promessas e enganosas esperanças, comum aos farsantes, comportamento digno dos alcoviteiros e covardes.
“Véi Severino”, jogava no colo de quem nele aguardava emergente auxílio, dolosos e frágeis azos, evocadas em suas falas que se davam a granjear um apoio, ornando de espúrias promessas tácitas, porém, quase palpáveis pela forma dita, fantasiadas de confiança, em tempos de inenarráveis expectativas de prestantes futuras ajuda a serem dispensadas, alimentando esperanças de fé, nos dias que ainda, viventes eram, na inocente confiança depositada em seus falsos discursos!
Ali, naquele “lugarzin”, onde era por todos admirado, em verdade, os mais simplórios respiravam ares de confianças, sem se aperceberem, que, por trás da capa de bom homem, prevalecia desde a ausência da fidedignidade de se cumprir uma promessa à mesquinhez de atos falsídios!
Se engana aquele que pensa que vivo na ilusão da felicidade plena. Eu tenho sim os meus momentos de treva, apenas não faço disso o centro da minha vida.
... na brutalidade com que a voz se atira contra
as paredes
abrindo fendas
em toda a extensão das veias e dos tendões (...) fechamos os olhos sabendo que este é o maior engano da eternidade
Ser manso além de qualidade pessoal, é uma virtude. Ser manso não significa ser covarde, pelo contrário. Os homens corajosos são, via de regra, homens mansos de verdade. Sua mansidão é natural. Já a enganosa mansidão do covarde é na verdade, medo.
Fique esperto com as ideias transmitidas por intermédio dos mais famosos, pois são os que mais têm o poder de enganar e alienar. Confie mais naqueles que te façam pensar, e que te perguntam se você discorda deles e o porquê.
2 Reis 7:1
“Escute o que o Senhor diz: “Amanhã a esta hora, você poderá comprar em Samaria três quilos e meio do melhor trigo ou sete quilos de cevada por uma barra de prata”.”
Eis a importância das coisas pequenas: pelo poder e pela ordem de Deus do pouco o muito se faz.
Isto lembra a história da hospitalidade:
Não se esqueçam de ser bondosos com os estranhos porque alguns que fizeram isso hospedaram anjos sem percebê-lo! (Hb 13:2).
Quantas vezes nos deixamos levar pelas aparências, julgando alguém erradamente pelo simples fato de parecer uma pessoa inculta, desqualificada, de aspecto inferior?
Nem sempre a primeira impressão é a que fica, como diz o ditado, pois nem sempre é a correta. É preciso observar diligentemente o que vem depois desta primeira impressão, pois o que então se percebe é que estávamos enganados.
Aquele que julgávamos inferior sob algum aspecto se revela uma pessoa de grande importância e, muitas vezes, uma pessoa com o potencial de Deus sobre a sua vida. Alguém que vai nos transmitir um grande aprendizado, uma grande oportunidade de crescer como ser humano. Uma grande lição essa pessoa pode nos dar para que aprendamos a mudar a nossa visão, os nossos conceitos que se manifestam, muitas vezes, precipitadamente.
Ele se declarou evangélico. Muito bom para nós quando nosso pensamento se modifica antes mesmo de sabermos de quem alguém se trata: este é um cristão, homem de Deus que prega o evangelho onde Deus o coloca, conforme a vontade, a direção é a permissão de Deus.
https://www.facebook.com/monicacampello.aprendendodeDeus/videos/1061774420656028/
O orgulhoso insiste no erro por incapacidade de anular o próprio mérito e por ter dificuldade de admitir o engano, mas no fundo ele sabe que está enganado pensando estar certo.
Tentando ser feliz, muitos trazem dores para suas vidas. Não se baseie nunca nos seus sentimentos, o coração é enganoso e te leva a agir impulsivamente e,nisso, vc compromete sua vida.
As paixões são as perdições do homem, elas traem os propósitos do espírito, portanto, é preciso vigiar e orar muito pra conseguir ajuda de Deus para vencer isso.
Fuja das armadilhas das paixões, da promiscuidade, do que é muito fácil, pois estes caminhos levam a destruição.
O que é preparado por Deus traz paz no coraçao e não causa confusão e nem dúvidas. Aprenda a esperar o melhor!
É mister analisar palavras e situações sob um prisma global, sem parcialidades e partidarismos: isto é consciência política.
É nos pormenores, nas entrelinhas, que se descobrem verdades nunca antes imaginadas, ou não desejadas. Mas para isso acontecer é necessário querer saber, e para saber é preciso buscar, e buscar livre de tendenciosidades.
Há toda uma sequência de atos que levam a um entendimento precípuo em quaisquer questões humanas.
...“A esponja imaginária que apaga um erro do passado, só serve para erros novos.”... Ricardo Fischer.