Encontro entre Amigos
Entre. Tem amor, tem paz, tem amigos e tem sorrisos.
Não repare aquela bagucinha no canto, é ali que guardo minhas incertezas.
Amigos há de grande valia, que todavia não podem fazer-nos outro bem, senão impedindo pelo seu respeito que nos façam mal.
Eu já chorei de saudade, já fiquei com ódio por ser esquecido no meio da multidão de entre cinco pessoas – é, eu sei que multidão significa mais pessoas, só que pra quem vive na solidão, a sombra soma como companhia –, eu também já tive remorso por ter deixado pra trás algo que eu quis muito, algo que eu ainda queira e nunca terei. Já pedi á um colega pra ser meu amigo, pra uma ex-namorada também ser, e já recebi os mesmos pedidos, mas eu não tive a resposta tão esperada, e não respondo o mesmo. Meus amigos me deixaram parado lá atrás, e, se eu continuasse os esperando, eu ainda estaria por lá, mas não significa que eu os esqueci, não significa que eu não esteja os querendo perto, para rir, contar as novidades, chorar, e rir de novo do passado que tivemos e falar o velho clichê, bons tempos não é amigo? Tempos que não voltarão mais, tempos que nem daqui á quarenta anos teremos esquecido, e muito menos trarão de volta o presente que nos afastara. Um se foi por vontade de Deus, eu não o julgo mesmo tendo feito errado, e ainda sim, eu queria que ele estivesse aqui pra ver a minha vitória, porque ele deveria estar compartilhando comigo, -que Deus o tenha meu grande amigo, Yuri Gustavo-. Outros acho se foram porque quiseram, não ligam mais, não vão mais nos correios para enviar aquela carta com as fotos dos familiares no final do ano na cidade que a avó deles nasceram. Tem aqueles que se diziam meus amigos, esses sim, chegaram a me conquistar, ter uma parte de mim pra eles, mas não souberam cativar, -ninguém tem paciência quando se trata de mim-, mas que mesmo assim, eu não tenho paciência também, sinto raiva muito fácil, e tenho medo do abandono. Meus pais me abandonaram, meus irmãos me abandonaram, meus casos de amor, desistiram de mim, eu também desisti, e não me quero em muitas das vezes e em muitos lugares. Só não sinto pena de mim, mas ainda sim, me vigio pra não ter. Eu aprendi a viver na solidão, no escuro, no quarto vago á quem souber me deixar em paz. Eu me cuido, porque ninguém consegue, as vezes nem eu mesmo. Não corro mais atrás de amigos, de amores. Não peço abraço, muito menos beijo. Não cobro carinho, não desejo atenção. Sou carente, mas me sinto bem assim. Porque me acostumei, me acostumei tanto a viver assim, como optei, por querer que venham falar comigo e eu tratar bem quando, do que eu tentar contato e tratar indiferente, e brigar, xingar, chorar, e etc… Não quero desavenças, quero paz, a minha paz. Só, ou contigo. Porque eu tenho um anjo, e esse anjo me salva toda vez que volta, e esse anjo, tem nome, e se chama, saudade.
Mas eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor,
Mas sempre encontro o sorriso e o meu paraíso é onde estou!
Eu não sei na verdade quem eu sou!
- Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
- E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.
"Porque gostar das Minas Gerais: Pelas suas montanhas onduladas que se perdem no horizonte; pela grandeza e retidão do seu povo; pela vontade de fazer, confiando sempre, nem sempre em quem devia, mas antes de tudo, acreditando no reto e na consciência consentida"
Gosto de pensar que ainda tem algo bonito entre nós, mesmo que na verdade, não tenha mais nada, nem de bonito, nem entre nós.
CÁ ENTRE NÓS
Maravilhosas têm sido muitas das horas
que passo por aqui:
perfumes indescritíveis, jóias raras
e palavras de muito afeto tenho recebido pela
tela do meu computador!
Cá entre nós
Pena é que muitos não consigam entender
a grandeza da amizade e do bem-querer
que podem ser compartilhados
através da rede virtual.
Não é fácil, mesmo, compreender como
é que pessoas podem trocar tanto carinho, sem nunca terem se encontrado, sem nunca sequer terem se visto, se conhecido pessoalmente.
Cá entre nós
Eu quero que saiba como você é importante
e o quanto representa para mim, através deste espaço virtual.
Dividimos nossos pensamentos, nossos sonhos,
nossas bênçãos.
Este é um meio - meio divino,
meio humano, meio máquina -
novo, diferente (com certeza) de fazer isto...
Os que não comungam, não compartilham...
dificilmente entenderiam.
Não sabem que não buscamos julgarmo-nos
nem nos condenarmos tampouco nos absolvermos:
apenas buscamos conviver, aprender,
falar, dizer (para quem queira ouvir)
e nos oferecer para ajudar.
Não sabem que trocamos
"Deus te abençoe",
"adoro você",
"abraços",
"bons sonhos"
(e carinho, mesmo - por que não?),
quase sempre sem esperar o troco...
Eles não sabem que, amigos virtuais que somos, nos preocupamos uns com os outros,
ponderamos situações e trocamos tantas coisas que aprendemos aqui.
Não sabem (e talvez nunca venham a saber)
o quanto podemos e temos ainda a aprender!
Cá entre nós
Eu quero que você saiba que meus dias são mais brilhantes e que meus pensamentos são muito mais felizes só por sua causa.
Eis porque agora eu lhe envio esta
"sigilosa" mensagem:
Quero que você sinta que existe alguém aqui
que se importa com você, que quer dar brilho ao seu dia,
que deseja-lhe toda a felicidade em todos os dias de sua vida!
Cá entre nós
Eu agradeço aos céus este mundo virtual porque, sem ele eu não poderia sentir
a extensão, o saber, o sabor, o amor, que têm esses momentos...
Fênix