Encontro de Almas
O que é o amor senão duas almas famintas, que se juntam, e da falta elaboram o encontro e na ilusão acham ter encontrado aquilo que lhe faltava, mas na verdade é só um reflexo de si no outro.
O maior desafio do mundo:
encontrar a alma gêmea numa multidão de almas...
Esbarrando aqui,
tropeçando ali,
se enganando acolá...
Onde é que tu estás?
Alma gêmea...
Pensei que estavas perto
mas já atravessei desertos.
Pensei que me encontrarias
mas já percebi que de mim nada sabias.
Pensei... só pensei... que eras tu - parecia tão certo
mas tu disseste que não me querias...
Fazer-te me encontra é desafio maior
alma gêmea... precisas de um guia?
Um dia morreremos, e chegará o momento no qual nossas almas se encontrarão para dançar a valsa da eternidade, fazendo valer o amor que construimos durante anos.
Almas gêmeas, pois quando elas se encontram, elas deixam de ser um divisor, e passam a ser um conector, ficando assim conectados por um elo muito forte .. o elo do Amor!
ENCONTROS
Penso que quando duas almas de idênticas sensibilidades, de iguais hábitos, de níveis de cultura semelhantes se encontram, o primeiro sinal é o respeito, depois a admiração e em seguida a paixão.
Quando duas pessoas encontram-se e corpos e almas afinam-se perfeitos, compreende-se que é o universo aproximando-os. Pena que a vida é tão imatura.(SP)
Dos mares além
Dos sonhos em vão
almas hão de se encontrar
nos tempos mortais
nas horas cruéis
elas se completarão
elas rompem o intransitivo
explodem num clarão
fazem do pretérito imperfeito
um futuro mais-que-perfeito
se invadem num olhar
se cruzam na eternidade
se amam, se beijam e se entrelaçam
na aquarela de cores
hão de misturar
verde e o castanho
o céu e o mar
estão pintando uma bela tela
com cores vivas e intensas
num clima pueril e doce
puro e sincero...
Difícil compreendermos os encontros das almas assim que tivermos o seu significado descobrimos o egoísmo de estarmos focados no materialismo da vida.
Nós Poetas
Éis simples e imaculados em meros apanhados
De almas se encontrando em vômitos de sentimentos
Próprios, alheios e fatídicos colonizadores neste canibalismo
Esquecendo o sentido do que escreveu. Não importa não é mais seu
Homens, aberrações ou emoções?
Calejados e sensíveis de carne podre e alma nobre
A caneta nervosa e choramingona no entorno dos seus soluços
Revitalizando fragmentos e menções. Profundos sustos (...)
Confunde-se entre mágoas e enganos
Nestes olhares claustros e dantescos
Entre clássico e arcaicos neantropianos
Construindo ilusões nestes emaranhados grutescos
Somos mortos, vivos, híbridos, sínicos e famintos
Simplesmente frágeis e ilegais. Imortais
Prisioneiros usando mentes como selas
Sem travas, cadeados ou janelas
Nossos sentimentos são corpos estranhos em nossa essência
Nossas vontades apenas fragilidades
Num mundo sem molde, inerte em antevidências
Catando fragmentos de pessoas vazias e suas legalidades
Enxergamos em surrealismo as normalidades abstratas
Fitando pessoas andando umas sobre as outras
Com palavras originadas de suas quelíceras
Démodé, andrógenos, demônios de batina a pedra no lago. Somos poetas
Meu relacionamento que tenho com deus e um diário Conjugal entre duas almas que se encontram o que se passa dentro de mim Só ele sabe mais ninguém.
Quando duas almas sensíveis se encontram, imagino várias pontinhos iluminados no céu, festejando esse momento saudando a amizade num brinde.
Almas são sugadas no corre do dinheiro
Através de um papel se encontra falsos parceiros
Quantos sentem que estão num cativeiro?
Quem aqui tem coragem pra ser verdadeiro?!
Não existe distância que separe as almas afins, inexoravelmente, um dia, elas se encontram, se reconhecem; e a partir deste momento, estão ligadas com liames de amor que não se rompem; perduram, pra sempre, em íntima consonância afetiva.
Corpos sem Amor -
De que vale tocarem-se os corpos
se as Almas não se encontram?!
Suspense! Vazio! Nada mais ...
Corpos sujos de cinza, apenas pó,
nada fica em seguida ...
Teia tecida por mãos frias, sem Alma,
palavras vãs! Espasmos-de-quimera!
E o Fogo? Esse que o Amor ateia
num rastilho de Águas-fundas? Onde?!
É apenas fricção,
desejo ainda não contido
que arde em pólvora seca
que rápida e obstinadamente se consome.
Fica o pó, o nada, a cinza desse instante!
Vazio solitário, sem pontas,
memória pejada de melancolia,
que desterra o Coração,
que enterra a emoção.
Uma imensa solidão!!!
Dor funda, punhais cravados,
dedos de um Alguém
que nos percorre o corpo e parte!
E para onde parte?
Parte simplesmente!
Tristeza imensa fica
numa Alma sem pertença
que vai e busca ternura noutros corpos.
Que erro tão errado!
Que fria ilusão!
Lamento alucinado
em Espiral de fantasia
numa busca noutros corpos
que só sabem a madrugada.
Sabem a pouco! Sabem a nada!
Porque o dia sempre chega!
A noite sempre finda...
O encanto sempre termina...
A magia sempre acaba …
Ali faltava o Coração!
Espaço Esse onde os olhos se entrelaçam,
onde se fundem Emoções ...
Saudade! Tão imensa, tão intensa
que sempre acaba em nostalgia de orações!