Encontro
Não há distância que separe almas. Em um ponto no infinito te encontro porque em todo meu coração estás.
Condenada
Por céus! Onde tu estás a entoar teu canto
Onde andas tu que já não te encontro
Escureceu-me os olhos!
Pareço não escutar a décadas a tua voz.
Atroz! Tão atroz me foste tu!
Já Não caibo em minha procura
Meu timbre entoa eterna amargura
Tua ausência me consome, me enclausura!
Foste tolo, descabido, quando desejaste ir...
E me foste tu!
E deixaste a mim!
Partiste e me deixaste perdida, diminuta
Vagando pelo mundo feito espectro imundo
Pálida, desfigurada, desnuda.
Ninguém te amará, como amo a ti
Ninguém será capaz!
Fora eu a condenada a viver assim
Sempre fora de mim, Numa eterna tortura
Pelos sepulcros da vida, vagando...
Sempre, e sempre, e sempre...
A tua procura.
O que o amor não é:
O amor não é uma flor
Não é nem mesmo um perfume
O amor não é um encontro
Nem tampouco um desencontro
O amor não respira
O amor não pulsa
O amor não é fogo, nem suspiro, nem respostas
O amor não te faz triste, nem feliz
Ele existe simplesmente
Para te lembrar que você está vivo.
Meire Moreira
Encontro gestos que me fascinam, afetos que me encantam,
doçuras que me envolvem, carinho que sustenta meu coração. vejo nas pequenas coisas o toque de Deus. Esse e o tom do que vem do meu coração, desejo gestos, afeto, doçura, carinho e o toque de Deus, tudo isso para minha vida. Necessidade do meu coração.
O brilho reluzente da tua estrela não encontro mais no céu, as marcas da tua partida doem na minha alma. Deixar você ir embora abriu fendas obscuras no meu peito, que sugam meu riso toda vez que tuas memórias se fazem presente. És um buraco negro irremediável, irreparável, uma dor sem fim. O preço de te amar é recordar teu toque delicado, teu beijo adocicado, teu abraço suave e incessante de ternura e ainda assim, te amar apesar de tudo, te amar deixando você partir.
Apenas pedaços de mim
Eu já não vejo
Não me encontro
Confundo as coisas
Rasgo as lembranças
A tristeza já não é minha
Apenas vivo
Sou agora o que não fui
O que não quis ser
O meu mundo destruído
Já não faz mais sentido
Onde mora a felicidade
Que já não a encontro
Por que está tudo escuro
Espelhos quebrados
Não refletem por completo
Apenas pedaços
Pedaços de mim.
De encontro a esperança...
Tem dias que a força vem mais do fundo e mesmo assim a encontramos.
Tem dias que as palavras, os sentimentos, os pensamentos se entorpecem no silencio, mesmo assim escutamos os ventos que trazem para perto de nós o canto das almas iluminadas.
E mesmo que tudo esteja ao contrário.
Que tudo não seja visivelmente possível...
Eu escolho guardar em mim uma irracional, uma misteriosa, uma incansável e uma incrível esperança, que nos possibilita o improvável.
DILEMA
Se eu não te amo
Por que perto de ti
Eu encontro tanta paz
E me sinto tão completo?
Se eu não te amo
Por que em meus sonhos
Faz-se presente e em meus planos
De futuro feliz és fundamental?
Se eu não te amo
Por que vejo sua face
Estampadas nas paisagens
Nas noites de lua cheia?
Se eu não te amo
Por que entristeço e desespero
Quando estou lúcido e percebo
Que posso nunca estar de fato com você?
Se eu não te amo
Por que eu não sei mais o que escrevo
Perco-me até ao escrever um poema
Que mais parece um dilema.
Dizem que tudo na vida tem um sentido, más, procuro um sentido pra morte e não encontro.. A única coisa que encontro é o grande e imenso vazio que ela deixa em nós...
Estrabic'Amar.
Quando me encontro com você a primeira coisa que faço é estrabicar. Meus olhos se perdem em tanta beleza e desaprendem como se deve olhar.
Sou guerreiro, pescador, tiro onda de Doutor. Nas estradas sem saída, ainda encontro amor. Poeta, escritor, jogo bola sou ator nas novelas desta vida repugno a dor.
Trecho da música: Diversidade
Sobre o fim:
encontro de orgulho e arrependimento das coisas que se fez ou deixou de fazer, e, em todas as circunstâncias, a morte de algo grande e o nascimento de um ainda maior!
Quando eu te vi pela primeira vez, sorri. Me senti feliz, e não contive o riso. Bastou um encontro de alguns segundos pra você não sair mais do meu pensamento por meses. Decidi agir, e quando te vi pela segunda vez, te confessei que não parava de pensar em você. Ao som de Rosa Norte combinamos de nos falar, e eu fui embora eufórica naquela noite. Criei esperanças e certezas de que finalmente você me notaria e poderíamos ficar juntos. Mas nós nunca mais nos falamos, nossa tão esperada conversa nunca aconteceu. Eu tentei, de todas as formas que eu consegui, fazer você gostar de mim. E aprendi que não podemos forçar essas coisas, que elas tem que fluir. E não fluiu, eu entendo. Eu e essa minha mania besta de querer sempre o impossível. Estou desistindo, mas antes queria te dizer que nós teríamos dado muito certo, se você tivesse dado uma chance a nós.
De uns dias pra cá, encontro-me no desencontro de mim, não sei o que se passa na minha mente, só sinto aperto no peito, na alma, medo, insegurança, e uma vontade de ficar só, não sei o que é isso, mas espero sinceramente que isso passe, que eu volte a sorrir, que possa confiar de novo nas pessoas e acima de tudo que possa ter segurança no caminhar, e que mesmo com a estrada conturbada eu consiga chegar, mas chegar onde, se nem sei pra onde estou indo