Encontro
O encontro
Uma memória, uma xícara de café, uma boa música e um perfume marcante.
Estaria ela esperando alguém?
Certamente sim. Mas ela não espera um homem de barba feita, terno e um buquê na mão. Ela espera o seu antigo eu, ansiosa, atenta a janela.
Entre uma golada e outra de café, sentada na mesa vê o seu eu chegando... toda preocupada se a roupa se adequa, se o corpo se esculpe com aquele vestido vermelho de alta costura, se o status do aplicativo foi atualizado. O antigo eu senta na mesa, mas se recusa ao café. Quer um vinho em uma boa taça, que é para garantir a próxima atualização do status. Não olha para a atual, não tem tempo para isso. Liga a câmera frontal e confere se o cabelo e a maquiagem estão intactos. Para quem? Por quem?
Para o mundo virtual.
Ela, o eu atual, olha fixamente para a estante, onde as fotografias não mostravam o amor e a cumplicidade de alguém e sim os momentos luxuosos vividos e os países visitados: sozinha.
Mergulha em pensamentos e revive a morte dos pais, naquele acidente de carro em que somente ela sobreviveu. Entretanto lembrou -se das mensagens de consolo que recebeu pelo celular, percebendo mais uma vez o quanto as pessoas deixaram que o celular as substituíssem. Mensagens de fé, amor, consolo e carinho, mas o calor de um abraço e o toque das mãos naquele momento não existia mais.
O eu atual começou a elucidar as coisas e resolveu entregar ao antigo eu todas as memórias que para ela se tornaram fúteis. Sem expressão nenhuma entregou também o celular.
O tempo passou e...
As pessoas que sentiram sua falta no meio virtual a viam caminhando todos os dias (coisa que ela não fazia antes) no parque. Ela estava abrindo horizontes e fazendo coisas que acabara de descobrir que gostava. Começou a trabalhar numa creche e descobriu uma paixão por criança. Abraços não faltavam mais na rotina da nova "tia".
Cada dia mais trazia para si o contato corpo a corpo, olho a olho.
A casa que já não tinha mais cor começou a colorir-se novamente. A mesma recebia muitas visitas e passava horas lembrando vagamente das paisagens que conheceu mundo afora e transformando em arte com seus pincéis multicores. Pintava quadros lindos que tiravam o fôlego e mexiam com o intelectual.
Após esse encontro, ela afirma que não retomou a vida e sim que aprendeu a viver. Pois antes ela existia em um mundo oco, de curtidas e meias palavras e não sentia o prazer, o real prazer de existir.
Quem sabe em uma caminhada matinal ou em um momento inesperado ela tromba com o amor da sua vida. Afinal, agora ela é real e desperta olhares reais.
O mar
Da brisa leve e suave
As ondas me levam ao seu encontro
Mas nesse mar que me atraí
Não há água e nem um cais.
Apenas uma linda mulher
Que com seu belo sorriso desperta
Os pensamentos mais puros e sinceros
E os transformam nestes versos singelos.
Me perco na imensidão que é o teu corpo
Como em alto mar se perdem os tolos
Que navegam sem rumo e remos
Marinheiros guiados pelos ventos.
Vindos de lugar algum
Indo para lugar qualquer
Teus seios se tornam ilhas
As mais paradisíacas.
Ilhas quais sempre penso
Em fugir e ficar para sempre
Pois em terra firme a vida
Já não me ilude nem fascina.
"O encontro entre o método escutista e as intuições do Pe. Sevin, S.J., permitiram elaborar uma pedagogia baseada nos valores evangélicos, em que cada jovem é convidado a florescer e desenvolver a sua personalidade fazendofrutificar os talentos que tem em si".
Ao tardar de uma noite chuvosa, mais uma de muitas, me encontro a questionar
Como tudo pode ser tão complexo? Não posso explicar
Mas e a vida?
Oh vida, como você é intrigante
Posso te sentir mas não posso te ver
Não consigo te entender
Oh vida, será você Deus?
Oh vida, como as vezes você parece estar tão distante de mim
E eu tão distante de você
Como viver?
Não sei dizer
Mas talvez eu possa aprender
Eu preciso te entender
Mas você não me disponibiliza chances para lhe compreender
Oh vida o que fazer?
Você oscila como os trovões
Como sentimentos que atingem multidões
Assim tirando todas as minhas convicções
Oh vida, as vezes você me sufoca
Mas eu sei que queres que eu aprenda
Pois sei que não posso ir embora lhe dando as costas
Oh vida, me dê a chance de viver o agora
Mesmo que apesar de tão presente
Já esteja indo embora...
Depois do nosso último encontro
nunca mais te vi,
depois do nosso último encontro
uma parte de mim morreu.
Mas esta noite te encontrei...
Seu cabelo cresceu, e olha que tu sempre
me disse que iria ficar careca
aparenta estar mais branco
entretanto, teus olhos continuam com esse brilho
intenso, que me fazia queimar.
Tu me destes um abraço.
Tinha esquecido, como me sentia segura em teus braços.
Foi bom te ver, inclusive, venha mais vezes.
Foi bom, até as minhas pálpebras se abrirem...
se eu soubesse que seria o último abraço,
teria feito morada
Não tente se adaptar às situações que não vão ao encontro de seus anseios de existência, isso é suicídio, principalmente se vierem de pessoas negativas, que na realidade não se importam com você, apenas testam o "kit malvadeza" que as alimentam.
Reflita...
Não cobres de nós as maldades dos nossos antepassados; venha depressa ao nosso encontro a tua misericórdia, pois estamos totalmente desanimados!
Ajuda-nos, ó Deus, nosso Salvador, para a glória do teu nome; livra-nos e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome.
Salmos 79:8,9
Toda dor é um convite à intimidade. A dor da separação convida ao encontro, a dor da enfermidade convida à cura, a dor do medo convida à fé. A dor da morte convida ao consolo. Mas nenhuma dor se compara a não ter intimidade com aquele que pode sarar todas. A dor é também um aviso de que algo não está bem e você precisa corrigir. Aceite o convite. Aproveite. Vai passar. E quando passar, terá valido à pena. Afinal, todo machucado quer colo. E o de Deus está sempre disponível.
Minhas horas vagam pelo tempo. Encontro-me vazio, mergulhado num copo de cerveja. Encher a cara já não fazia mais sentido e o dia seguinte já não era mais o mesmo.
que me encontro,
que me faço, refaço
e nunca satisfaço
e procuro em tato,
diz-me tu, que lamento
incompleto em meu passo
em meu ato descompensado
Mudo tudo! despedaço
ressurjo e ao reencontro tácito
escrevo este poema falho
da minha mudança ata
do meu pensar não mais nostálgico
que não cumpre mais regras estéticas,
que não mais contempla a natureza em detrimento de uma ação efetiva que mude os rumos do mundo
sem a rima dessa métrica,
e nem poema, poema do ato,
humano falho ato.
"Como dói...
Se te encontro por aí,
e não posso aproximar.
Como dói...
Se te vejo com outra,
e tenho que desviar o olhar.
Como dói...
Esconder todo esse amor,
guardado em segredo.
Como dói...
Dizer ao coração pra te esquecer,
quando na verdade não consigo.
Como dói...
Ver o tempo passar,
envelhecer sem nunca sentir você.
Como dói...
Conviver com meus pensamentos,
desejando a todo momento ser tocada por você."
(Roseane Rodrigues)
Murtagh: Eu perdi alguém. Em um encontro dos MacKenzie há muitos anos. Meu rosto era mais jovem na época. E ela era uma moça bela. Mas ela tinha outro pretendente. Então... pensei em provar que era digno dela. Ser o tipo de homem que ela desejaria. Durante a Caçada de Tynchal... eu, sozinho, matei um javali usando apenas um punhal. O MacKenzie ficou tão impressionado com meu ato que me deu as presas. Fiz pulseiras com elas e as dei para a moça como um presente de casamento.
Claire: Foi você.
Murtagh: Acha que é a única que ama Jamie? Ele é como um filho para mim.
Era lindo de ver ela se jogando de encontro ao mar
Não sabia se o mar completava ela, ou ela completava o mar.
Quando não sei o que dói
Quando não encontro lugar
Quando o sorriso é educado
Quando não sei o que fazer
Quando o poema não forma
Procuro os pedaços de Mim
E é tão fácil de perder...
Leve cada pedaço seu com muito carinho...
Você é sua única companhia!
Encanto com teu abraço
Encontro seguro de dois corações
No compasso, a veracidade da paixão.
O amor e a união dos corpos em laços.
Elevo meus pensamentos
No tão sonhado momento, de amar
Em movimentos, a todo instante
O delicioso beijo beijar.
Com olhares atentos e a admirar
No percurso de um romance, o prazer
A perfeita magia de amar, amar, amar.