Enchente

Cerca de 123 frases e pensamentos: Enchente

Sempre quando chove, e dá enchentes, eu me lembro de uma frase particular, de um político, que ouvi há anos: “Obra 'boa' é por debaixo da terra, pq ninguém vê”. Alguém aí sabe o porquê disso?

Inserida por reconceituando

⚡☁☔

Já repararam que os bairros nobres quase nunca são atingidos por enchentes? 😏

Inserida por reconceituando

⚡☁☔

Já repararam que os bairros nobres quase nunca são atingidos por enchentes? Parece até que as tubulações da rede de esgotos desses lugares funcionam mais do que as dos outros bairros, ou erraram no cálculo?

Inserida por reconceituando

⁠As enchentes
são as lágrimas
da terra fadigada
que não pode
ser mais negada
e deve ser resgatada

O cavalo no telhado
da paciência
provou o heroísmo
por muitos esquecido
em tempos de peitos
desapontados e doridos

As falsas notícias
tornaram o curso
do rio da vida ainda
mais dificultado,
fato que não pode
jamais ser negado

Com cada herói revelado,
como povo deslocado,
e lado a lado de tudo
o quê não pode ser ocultado
no ritmo imparável
das boleadeiras da angústia

Com rebanhos inteiros
por muitos desconhecidos,
meus galopes paralisaram
e outros submergiram,
resisto no anonimato
como o cavalo ainda por ti olvidado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Aquele que faz a lama, os terremotos e as enchentes não consumirem os justos chama-se Deus do Refúgio, que exige respeito, honra e santidade em nossas ações.

Inserida por HelgirGirodo

Nas suntuosas avenidas, muita casa para pouca gente; desceu a viela, muita gente sem nenhuma casa... E a chuva cai!

Inserida por AbigailAquino

Não culpem a natureza e muito menos Deus, pois a culpa desses desastres somos nós, que poluímos os rios e pra completar jogamos lixo na rua provocando o entupimento dos bueiros.

Bando de Hipócritas que só pensam em si mesmo;
Pessoas gananciosas que querem sempre mais dinheiro.

GENTE PODEMOS MUDAR ESSA SITUAÇÃO A COMEÇAR MUDANDO MUITOS MAUS COSTUMES.

Não desejo mal e muito menos desejando desgraças ao próximo, mas espero que essas enchentes sirvam de lição para a nação brasileira.

Inserida por KelvinCuzzuol

CHEIA NO RIO IGUAÇU
Enche-se o rio, lento, de vaga em vaga...
É noite, e tudo core em curso lento,
na água que miro mais e mais alaga do vento.
Seguem-se curvas, margens ao sabor do vento.
Há muito pouco nesse viver macilento,
desmaia tudo no ocaso que a noite afaga.
E derradeira é a luz, longe, no firmamento,
que no rio rola, treme, de vaga em vaga.
Um vago e triste silêncio por tudo!
Espalha-se a lua, lenta, muito lentamente,
e firma-se quieta no horizonte mudo.
Então o seu reflexo me põe embevecida,
como uma estrela que soltou-se da corrente,
puxa meu cobertor e me põe adormecida!
(suelidesouzapinto-03/07/2013)

Inserida por sueli_souza_pinto

CHEIA NO RIO IGUAÇU
Enche-se o rio, lento, de vaga em vaga...
É noite, e tudo core em curso lento,
na água que miro mais e mais alaga do vento.
Seguem-se curvas, margens ao sabor do vento.
Há muito pouco nesse viver macilento,
desmaia tudo no ocaso que a noite afaga.
E derradeira é a luz, longe, no firmamento,
que no rio rola, treme, de vaga em vaga.
Um vago e triste silêncio por tudo!
Espalha-se a lua, lenta, muito lentamente,
e firma-se quieta no horizonte mudo.
Então o seu reflexo me põe embevecida,
como uma estrela que soltou-se da corrente,
puxa meu cobertor e me põe adormecida!
(suelidesouzapinto-03/07/2013)

Inserida por sueli_souza_pinto

⁠Pobre Rio Grande

Pobre Rio⁠ Grande...
Despercebido, vem a chuva
Desacordado, chega a tristeza
Desvinculado, vem a nobreza
Pobre Rio Grande...

Chega a noite, e vem o dia
Virado em uma ventania
Ninguém anda, ninguém vai
Pois o mar que antes não havia
Chegou, mas não para a alegria

Na manhã de trabalho
Que era, para alguns
Ao redor, o pessoal, ilhado
Não, pois havia os pães
Que de ontem, não foram entregados

Mas achar que governo ajuda?
Claro, lugar afetado capital não foi
Pois civil ajuda civil, sim
E achar que ajuda, do céu veio
Mas não, matéria para jornal falta

Apesar de ser tosco
Pessoas morrendo salvando outras
Diante daquele dia, nunca mais
Resgate é uma ova!
Dia que se importaram em resgatar
Homem não foi, animal sim!

A nação que antes via como gloriosa
Não passa de uma piada
Motivo de chacota, peixe-palhaço
Tanto, que multam doações

Pobre Rio Grande...
Lutar, foi parar em vão
Afogar, é óbito com razão
Pagar, mão de obra é "lesão"
Pobre Rio Grande...

Inserida por CassiusKleis

⁠Eu sou gaúcha, mas nunca fui particularmente entusiasta de ser gaúcha. Na infância, vestia o traje de prenda, cantava músicas típicas e dançava na escola, como se fosse algo lúdico. Achava que, num mundo globalizado, pertencer a uma região era coisa do passado. Acreditava que éramos todos cidadãos globais e pós-modernos. Mas então vi minha terra arrasada, as ruas por onde caminho alagadas, o bar onde costumo ir com meus amigos debaixo d'água, o centro da cidade, onde há apenas duas semanas houve carnaval, inundado. Vi as cidades arrasadas, as pessoas com barro nas pernas e lágrimas nos olhos. Vi a água levar tudo, tudo, da minha gente. Foi aí que percebi o quanto pertenço ao Rio Grande do Sul. Pertenço à gente que amo, aos meus conterrâneos, e a dor de todos é minha também.
Li no jornal uma carta de uma senhora narrando a enchente de 1941. Enquanto ela descrevia a água subindo no centro de Porto Alegre, nos bairros Navegantes, São João, Menino Deus, nas ruas de Praia de Belas, com o Pão dos Pobres sendo evacuado, eu sentia um arrepio. Parecia que ela estava narrando minha própria experiência. Solidária, ela me deu voz e as suas palavras devolveram as minhas. Então, ela usou o termo "flagelados" para descrever aqueles que perderam tudo. Aquilo me assustou, achei forte. E me dei conta de que é uma das palavras que dá dimensão do que estamos passando. Um estado debaixo d'água, com milhões de flagelados. Não falo apenas daqueles que perderam suas casas ou entes queridos, falo de todos nós que estamos em estado de choque diante dessa tragédia. Dos meus amigos que saíram às pressas de casa, dos que perderam tudo, dos animais nos telhados, do vizinho idoso que vai comigo buscar água no espelho da Redenção, com nossos carrinhos de feira. E uma semana parece um século.
Há um mês atrás, quando a vida era feliz, estava no Rio de Janeiro e vi a exposição que Ailton Krenak realizou a curadoria, no CCBB. Lá tinha uma imagem de dois meninos e um homem num barquinho. Só se via a copa das árvores e muita água. Estavam sobre a aldeia onde moravam. Fiquei comovida, imaginando como seria passar por isso. Achei que entendia, que minha empatia alcançava. Eu estava errada. Eu não sabia de nada. A tragédia não se empresta. E o que posso fazer, como Krenak fez, é contar. O que quero dizer é que vamos viver, vamos reconstruir.

Inserida por graja2316

Cuidar da natureza/ Nunca é de mais/ Do ar, das plantas, terra, água e dos animais/ De um pensamento sustentável/ E que estamos precisando/ Preste atenção, não jogue esse papel no chão/ Se liga meu irmão/ Joga isso no lixo/ Se cai a chuva, faz enchente/ E isso mata muita gente/ Papel e plástico recicla/ Vidro e metal também recicla/ Eu só vou te dar uma dica/ Olha a coleta seletiva.

Inserida por BrunnaBalbinaSantos

⁠Quando você não vai ver o Rio, ele chega calado e manso invadindo a sua cidade.

Inserida por isaiasribeiro

"Vão -se os Anéis e ficam os Dedos."

Mas... Não eram só Bens Materiais.
Era aquela Smart TV que o pai com sacrifício comprou para que junto com os filhos pudessem assistir a Final da Libertadores.

Era o jogo de sofá que aquela mãe namorou o ano inteiro, que economizou todos os centavos e se esforçou para comprar, só para que ao chegar em casa, depois de um exaurido dia, não encontrasse a filha sentada no chão frio da sala assistindo TV.

Não eram Só Bens Materiais...

Era aquele carro, era aquela moto que o rapaz conquistou, trocando viagens e baladas por dias e noites de trabalho.
Era aquele Álbum de fotografias que imprimiam histórias de uma geração inteira...

Não Eram Só Bens Materiais...

Eram Sonhos Realizados depois de muito suor, naquela Loja, naquele Consultório,naquele Escritório, naquela Oficina naquele Atelier.

Era a Compra do Mês...
O Material Escolar...
A roupa nova que ganhou no Natal...
A Boneca preferida
O carrinho que passou do pai para o filho...

Não Eram Só Bens Materiais...

Era a Casa que Abrigava uma Família....

"Vão -se os Anéis e ficam os Dedos."... Eu até posso Concordar com este "Ditado" no sentido Pleno da Gratidão,
Mas, só quem PERDEU TUDO, é que sabe preço que cada Anel lhe custou.


Aos vizinhos de Minas e Rio de Janeiro... NESTAS ENCHENTES, QUEM DERA FOSSE APENAS BENS MATERIAIS.... MAS VOCÊS PERDERAM:

UM PAI
UMA MÃE
UM FILHO...

Vocês perderam VIDAS.

MEUS SENTIMENTOS.

Inserida por scheilla_lobato

Quando a sala está cheia, não interessa a presença dos demais.

Inserida por Cabinda

Eu sou o rio...
Eu sou a cidade...
Eu sou a natureza
Eu sou a vida
... 2020
Eu sou o rio...
Eu sou o esquecido
Eu sou o poluido
Eu sou isso...

Inserida por Rio

⁠Desde que você se propõe a habitar em locais onde a Natureza tem o controle, você não é inocente.

Inserida por mozart_fialho

⁠GÔNDOLAS EM VENEZA
Qual a Força da Natureza
E qual seria o Seu Tamanho
Uma Gigante com certeza
Chega soar um tanto estranho
Poder trazer tanta tristeza
Mas quantas vezes eu me acanho
Pensando só em miudezas
E o que aqui hoje acompanho
Não são gôndolas em Veneza!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠Quando tu te dá conta que o simples fato de cevar um chimarrão no fim do dia é o que muitos queriam agora e infelizmente não podem, da uma dor no coração. Não esqueça de agradecer por esse presente, se tu está em segurança.

Inserida por fabioleivas

Lágrimas da natureza

O rio corre apressado pro mar,
sem se importar com os obstáculos,
muito menos com as impurezas
que lhe obrigam carregar.

O rio sempre escolhe,
ao contrário dos homens,
os caminhos mais simples,
ainda que mais longos.

Com paciência escava as rochas
por onde constrói passagens,
mas não ameaça o solo ou a areia
que não lhe oferecem resistência.

Se não fosse o homem
que expõe o solo,
que a chuva carrega
e assoreia seu leito,
não mudaria seu curso.

Teria as margens livres
para abrigar suas cheias,
e não chamariam catástrofes
as águas que, como as lágrimas,
os homens não contém no peito.

O rio corre apressado
como se temesse o homem,
e não soubesse que é infinita
a jornada que não termina no mar.

No seu destino deixa as impurezas,
se purifica no sal e esvanece ao sol,
para evaporar aos céus de onde despenca
como as lágrimas da natureza
que tenta, inutilmente, lavar a sujeira
que faz o homem em todo lugar.

Inserida por luizguglielmetti