Enchente
Tem enchente de você alastrada em mim.
Dentro os meus pensamentos, molhando minha emoção,
derrubando minhas paredes, inundando minha razão.
Fecho os olhos e mergulho em suas águas,
lá no fundo te tocar...
Dispenso botes, remos e bóias.
Quero mais é me afogar.
Loira na Enchente
Em um dia de chuva e de alagamentos, um rapaz disse para uma loira.
- Moca, a enchente vai levar o seu carro!!!
Fique de olho. Não dá pra bobear com um temporal destes.
Sem perder a tranquilidade e achando-se muito esperta, a moςa respondeu para o sujeito:
- E vc acha que eu sou Loira burra, é?
Não vai levar meu carro não, seu bobo!!!
Já tinha pensado nisto. A chave está aqui comigo!!!
PS: Viu só Loira, virei um apreciador de piadas de Loiras em tua homenagem, hahaha...
Não entendo pobres. Vivem reclamando que não têm nada. Quando vem uma enchente, dizem que perderam tudo. Afinal, têm ou não têm alguma coisa?
Eu sou temporal, que causa enchentes e alagamentos. Já você é garoa passageira, que não chega nem a escorrer pelo chão.
Andanças climáticas
e toda essa gente
que de repente
perdeu suas casas
para as enchentes.
e que aos olhos da própria gente
não era nem gente
nem bicho,
muito menos planta.
essa gente que também
caminha em direção ao centro,
sem a brisa do mar
que move o seu viver,
essa gente que se vê
a merce do que não merece
para merecer
tudo o que podia ser.
Caminhos percorridos por calçadas de Lisboa, bons dias as pessoas, a enchente começa a partir das 10 ao Sábado, abrem -se as portas dos estabelecimentos, um pequeno almoço convidativo e apelativo na rua Augusta, sobe-se pelo Chiado espreita-se a Gardênia, Bertrand, vê-se o Natal espreitar no decurso das ruas, as luzes instaladas apagadas a espera de cintilar.
Os vendedores ambulantes apregoam a arte, a leitura.
O Museu homenagea a José Saramago a Lisboa, recordações intemporais guardadas nos corações dos demais com felicidade e amor incondicional.
Passar no Museu Nacional de Arte Contemporânea banquetear de exposição de abstracionismo de vários artistas, as pinturas num contexto com planos monocromáticos, com blocos, linhas gestuais bidimensionais e tridimensionais, com fundo e geometria. Outra exposição denominada Nature, onde provém a essência da precessão de uma existência a pedras mais duras, diamantes representados na sua real intenção divina onde as cores do arco íris transparecem o rebento do ser e do existir pela força de expressiva de espaços e pontos.
Numa outra parte a arquitetura se desdobra e multiplica como a lapidação de um diamante. Em várias secções.
Finda aqui a minha observação neste dilema de busca, pesquisa e de vida.
Por: Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
Andanças climáticas
e toda essa gente
que de repente
perdeu suas casas
para as enchentes.
e que aos olhos da própria gente
não era nem gente
nem bicho,
muito menos planta,
e se viram a merce
do que não mereciam
para merecer
tudo o que podiam ser
e não foram,
e se as mudanças climáticas
vieram pra ficar
cada um de nós recebeu
e recebe um aviso
o tempo inteiro,
mas não podemos esquecer
que por ai tem gente vivendo
e gente sobrevivendo.
A natureza se mostra tão meiga quanto cruel. Entre brisas de outono e enchentes de verão, ela oscila na celebração de cíclicas antítesis.
A forma mais eficaz de arrecadar dinheiro para as vítimas das enchentes é fazer as pessoas acreditarem que estão votando no paredão.
ENCHENTES
veja só
pelas janelas abertas
a lua mergulhou no chão no meu quarto noite dessas
acordei com o barulho daquelas ondas de luz
que foram inundando portas, paredes e tudo mais
até que não houvesse mais espaço para clarear…
e estando cheio, o quarto transbordou pelas frestas
e a lua fez festa até nos corredores
que insistiam em se manter na escuridão.
http://julianaescreve.wordpress.com
O ser humano é assim
Deu uma enchente a isso tudo é culpa de deus
Aconteceu um tsunami é tudo culpa de deus
Pandemia com mais de 20 mil mortos
É culpa de deus
Perdeu um ente querido a mas a culpa
É deus
Aí a pessoa ganha alguma coisa na vida e diz que foi sorte ninguém agradece a Deus por nada as pessoas só sabem associar deus aos desastre mas o desastre apareceu
Desde que o ser humano nasceu
Você foi má comigo
Magoou meu coração
E me deixou
Sozinho
Duas enchentes de formavam
No meu quarto
Enquanto você
Comprava cigarros
A chuva é um bem natural , mais quando em excesso torna-se uma enchente destruidora, animais minúsculos em exesso viram pragas assustadoras, afeto em excesso torna-se um dia ! saudade ! , dinheiro em excesso, uma bomba ambulante da avareza ! e do perigo!, alimentação em exesso, restrições a saúde, umas lógicas do mundo nem sempre aceitáveis mais reais , o ser humano, e a sua aliança com o excesso , parece que não há limite em ter ! , ter um! o dois vive a bater na porta e assim sucessivamente a numerologia do mais ! Deus nosso criador, o padronista, da Vida em abundância, abundância não é excesso, pois ter abundância é uma dádiva, o excesso uma anomalia , e anomalia tende à colapsar, são estatísticas básicas, de um ambicioso projeto anômolo, que pende-se á decadência, Deus revela essa tal anomalia do querer mais do que se pode suportar só por meio do excesso degenerado , contenha-se, vivas bem , o exagero do dinheiro da fama , traz um colapso pra nós!, e o nosso bem estar, oração, fé, amor , esses são ingredientes que podem ser, usados em múltipla quantidade, mais análise a muitos dos quais estraga o apetite do viver bem .
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Na enchente o Ribeirinho sofre, com a alagaçao dos rios, ele perde suas plantações e animais de criação.