Enchente
No Rio de Janeiro, na época das enchentes é comum se ver famílias inteiras vivendo sobre o mesmo teto.
Às vezes a única coisa que precisamos fazer é chorar, ser sujeito da própria enchente. Presenciamos injustiças frequentes, mas a pressa cotidiana nos obriga a engolir e aceitá-las. Eles dizem para ficarmos felizes sempre: sorriso; cumprimento; conversas de ônibus. Que agonia!
Nós, moradores de nós mesmos, enfrentamos chuvas e tempestades, e até terremotos pela esquina, e aos poucos as consequências surgem. Porém, em cada pouco há uma dor profunda e uma noite mal dormida, e o que fazemos diante isso é omitir e cada vez mais mentir. Mentiras com olhares profundos de perdição, que ninguém compreende ou até se preocupa.
Estamos atrasados para os dias. A ideia de falsa felicidade nos cega e nos suga, e o tempo não espera, no final que é presente assistimos ao egoísmo e ao egocentrismo sem sequer nos olharmos no espelho e buscarmos melhoras ao notar semelhanças com quem tanto julgamos.
Todos sofremos e temos diferentes formas de desabo, mas não há ninguém para uma conversa e um abraço, pois todos estamos medrosos de cair na tentação da tristeza.
O sistema que nos envolve nos faz pensar que não temos tempo para lágrimas e é esse o motivo maior de querermos escondê-las e fingirmos que não há razão para tê-las. E a consequência disso? Está na intolerância e inconsequência: pois acabamos por nos cegar com uma felicidade passageira, achando que ela nunca acabará; e por não ver seriedade nas fragilidades do outro, achando que é passageiro. Além da felicidade e bem estar forçados e robotizados, interpretados apenas para cobrir nosso senso de injustiça e nossa verdade, falsificando cada vez mais as relações.
É de paradoxos que estamos vivendo a vida
De promessas dos políticos para acabar com as enchentes no Rio de Janeiro o eleitor está cheio; quase transbordando.
O Que Há De Melhor Em Você
O que dirá essa gente
Quando a enchente passar
O que fará a semente
Se você não regar,
O teimoso vai ser
O que você atiçar
Seja do bem
E pague pra ver
Atice em você
O que há de melhor,
Ninguém vai te amaldiçoar
Se você crê
No que faz
E a cada dia faz por querer
Ou gostar,
Irreverente é quem faz
Tudo isso por viver
Ou amar,
O resto aos poucos acontece
Basta você querer
E no sonho acreditar.
A narrativa de José Lins´do Rego tem a força das enchentes do Rio Paraíba que vai invadindo tudo que encontra pela frente até desaguar no grande mar/coração do leitor.
"Quando ouvi a canção dos teus lábios, enchentes meu coração com um beijo único. Deste-me a liberdade e não resisti. Numa noite morna e suave fixamo-nos olhos um do outro e não deixeis sentir falta deste doce amor que aos meus braços sentistes"
- John.
As vezes parece que tem tanta coisa no mundo que não conseguimos controlar, terremotos, enchentes, reality shows.
Mas é importante lembrar as coisas que podemos ter, como perdão, como segundas chances, recomeços. A única coisa que faz o mundo se transformar de local solitário, em um belo lugar é o amor, o amor em todas as suas formas, o amor nos traz esperança, esperança pro ano novo.
Isso que é noite de ano novo pra mim. Esperança e muita festa.
Feliz ano novo !
Nasci em 83
sou cria da enchente
aprendi a nadar na vida
boiar se for necessário…
Olha que muitas vezes
como disse o profeta,
"águas que me tocam os artelhos"
mas eu continuo a andar…
Nasci em 83
brinquei de elástico,
abracei um boneco de plástico,
aprendi a cirandar,
cheirar parede sem criar caso…
E olha que muitas vezes
como disse Ezequiel,
"águas que me dão pelos joelhos"
e eu continuo a marchar…
Nasci em 83
usei anel de chiclete,
(escondido do pai)
aprendi a cantar inglês errado,
improvisar se for o caso…
E olha que muitas vezes
como disse o profeta,
"águas que me dão pelos lombos"
mas eu continuo a me arrastar…
Nasci em 83
me apaixonei por Jaspion,
fui mal influenciada por Alf,
aprendi a brincar de correr,
esfolar os joelhos com frequência…
E olha que muitas vezes
como disse Ezequiel,
"águas que se deve passar a nado"
mas mesmo nadando eu passo…
Nasci em 83
brinquei com panelas de barro,
aprendi a correr de vacas,
pular cercas se for o único escape…
E olha que muitas vezes
como disse o profeta,
"rio pelo qual não se pode passar"
mas eu flutuo, e passo…
Nasci em 83
sou cria da enchente
faço barco de papel,
acredito em profetas,
não me deixo afogar.
E se as aguas inundam meu caminho
eu aprendo a mergulhar.
Amazonense teu tempero é o teu segredo enchente de desejos que faz te amar,O teu carinho teu dengo teu jeitinho olha já me conquistou mulher que me faz sonhar.
Quando eu vim de minha terra, passei na enchente nadando... Passei frio, passei fome... passei dez dia chorando... por saber que minha vida... pra sempre estava passando!... nos passo desse Calvário __ tinha ninguém me ajudando ... estava como um passarinho __perdido __ fora do Bando !..."
Com tantas mortes causadas por enchentes, jogar lixo nas ruas brasileiras já poderia ser considerado crime de tentativa de homicídio...
A Enchente
Uma cidade,
Arruinada,
No seu dia castigada,
Com as forças,
Das correntezas,
Que levou a cidade,
Em extrema pobreza.
Nesse momento,
De alerta,
Para uma vida,
De segurança incerta,
Nesse momento,
Preocupante,
De cada dia a todo instante,
Nesse estado do Brasil atuante,
Nessa busca por sobreviventes,
Resgatando um ser humano impotente.
É a união e a luta pela vida,
Nesse tempo de despedida.
De uma tragédia conhecida,
Que causam medos
Em muitas vidas.
Nesse cenário de morte,
Só Deus pode mudar
A nossa sorte,
Um povo sofredor,
Chorando a sua dor,
São vidas Desabrigadas,
Entre outras desesperadas,
São vidas separadas,
De suas casas destruídas,
No meio dessa jornada.
São tantas coisas
Perdidas.
Pela inundação,
Dos rios de sua morada.
A chuva com a frente fria,
Causam deslizamento
E alagamento,
No acontecer,
Da sua triste poesia.
São pensamentos,
De tormentos,
Em meios aos ventos,
Essa calamidade,
Que tomou conta
Do estado,
Que deixam abrigos
Lotados.
Nesse espaço,
Desconfortável,
De um ambiente
Tão desfavorável,
Onde tudo segue alagado.
Porém existem,
Voluntários,
Que são solidários,
Nesse cenário,
De seu tempo diário.
Pois muitos são orientados,
A deixar o seu lugar,
Com a dor no coração,
De que tudo vai passar,
E a vida continuar.
Essa cena de tristeza,
Foi o aviso da natureza,
Avisando ao homem
Do pecado,
Tudo o que ele tem negligenciado.
Nessa terra de sonhos
Frustrados.
Há esperança,
Para o coração desejado,
A viver o que o Criador tem preparado.
Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
Brasil🇧🇷
A Tragédia Gaúcha...
A Enxurrada, a enchente, a devastação,
O Rio que sobe, a barreira que desce, a destruição...
Os prejuízos incalculáveis, as perdas irreparáveis, a desilusão.
Os bens perdidos imensuráveis, os sonhos falidos inimagináveis desolação...
De tudo que sobra, destroços de obra, esforço redobra, que Situação!!
Em meio à escombros, deslizes e tombos, de ombro a ombro, a intervenção!
Solidariedade, Voluntariedade, na intensidade do Coração ❤
A mão amiga estendida, a ajuda concedida, uma Nação unida, interação...
A integridade, a boa vontade, a benignidade, em prontidão!
O Valor de cada Vida, cada alma envolvida, procurando uma saída, a Solução,
O mais triste dessa história, em meio a trajetória, é ver que há uma escória, sem qualquer uma noção...
Gente oportunista, de uma Ganância egoísta, fria e calculista, sem dó e sem compaixão!
Gente muito abaixo da média, que se aproveita da tragédia, pra se dar bem com a situação!
Se dar bem é uma ova, cavam sua própria cova, mergulham na condenação!
Nossa Fé em Deus permaneça, que a esperança prevaleça, que dias melhores virão !
Cada prece, cada pedido, cada coração envolvido, traga paz e restauração !
Deus abençoe o NOSSO BRASIL!
LCS...ENJ
A natureza se mostra tão meiga quanto cruel. Entre brisas de outono e enchentes de verão, ela oscila na celebração de cíclicas antítesis.
MUDANÇAS
Muda o tempo...
De sol quente à chuva torrente,
num repente-enchente.
Mudam as estações...
Do verão encalorado
ao outono desfolhado.
Muda o sistema lunar...
Da lua nova escurecida
à lua cheia ensandecida.
Mudam as pessoas...
De possessivas e raivosas
a gentis e calorosas.
Muda o meu dia a dia...
De ajeitar e amaciar travesseiros
a ficar envolta às panelas e temperos.
Mudo eu muda você...
De sentimentos alternados
com vozes altas a beijos acalorados.
14/01/2017
melanialudwig
E as chuvas chegaram aqui/
inundando com enchentes/
a poeira das queimadas se dilui/
mas o sentimento alagado/
transborda nos olhos/
e o sal das lágrimas se achega ao mar/
***
A chuva é um bem natural , mais quando em excesso torna-se uma enchente destruidora, animais minúsculos em exesso viram pragas assustadoras, afeto em excesso torna-se um dia ! saudade ! , dinheiro em excesso, uma bomba ambulante da avareza ! e do perigo!, alimentação em exesso, restrições a saúde, umas lógicas do mundo nem sempre aceitáveis mais reais , o ser humano, e a sua aliança com o excesso , parece que não há limite em ter ! , ter um! o dois vive a bater na porta e assim sucessivamente a numerologia do mais ! Deus nosso criador, o padronista, da Vida em abundância, abundância não é excesso, pois ter abundância é uma dádiva, o excesso uma anomalia , e anomalia tende à colapsar, são estatísticas básicas, de um ambicioso projeto anômolo, que pende-se á decadência, Deus revela essa tal anomalia do querer mais do que se pode suportar só por meio do excesso degenerado , contenha-se, vivas bem , o exagero do dinheiro da fama , traz um colapso pra nós!, e o nosso bem estar, oração, fé, amor , esses são ingredientes que podem ser, usados em múltipla quantidade, mais análise a muitos dos quais estraga o apetite do viver bem .
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Vamos orar pelas pessoas atingidas pelas enchentes aqui do Sul do Espírito Santo e doar o que pudermos para socorrer as vítimas, pois, a fé sem obras é morta. Abraços fraternos.
A culpa não é da enchente, mas de "assassinos" que roubam a possibilidade de melhores condições de vida, planejamento urbano e saneamento básico para população brasileira em prol de viabilizar interesses próprios.
#lutopelasvitimas #oroporjustiçasocial #orepelasfamilias
27012020MG
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