Encarar
Ponto de vista.
Bem curta, a definição seria “a maneira própria de encarar uma situação.”
Como quase tudo hoje em dia, há dezenas de maneiras de definir “ponto de vista” mas para esse meu texto ela precisa ser breve, sem levar em consideração outros pontos de vista.
Ponto de vista é a visão que cada indivíduo tem a respeito de determinado assunto ou situação.
O ponto de vista pode mudar a maneira de ver as coisas como certas ou erradas de acordo com a criação, a cultura, o momento, as regras e a Lei.
Escrevo depois de ler um texto do amigo Valter Batista, cara inteligente, observador, guerreiro,excelente escritor de quem sou fã, onde ele examina uma questão na fila de um supermercado, situação com que me deparei várias vezes e com situações análogas onde a gente se pergunta:-Onde vamos parar?
Uma moça guardava lugar na fila do caixa para pagar as compras quando sua companhia chegou com o carrinho cheio de mercadorias.
Um senhor alguns lugares atrás revoltou-se contra a situação e começou a vociferar. Armado o barraco, um funcionário do mercado teria tirado o senhor da fila e cobrado seus poucos itens num caixa privado.
Valter relata entre outras coisas a postura, ou a falta dela, das demais pessoas envolvidas e observa que todos nós cometemos alguns deslizes mas estamos preocupados só com os dos outros. Finaliza com a exclamação:- Atirem as primeiras pedras...
Aí vão as minhas rsss...
A moça estava contrariando alguma Lei? Havia alguma placa proibindo a prática de guardar lugar? Essa seria uma postura antiética? Ela passou na frente de alguém?
Ainda que todas as respostas fossem respondidas, poderíamos ter vários opiniões de acordo com o ponto de vista de cada um.
Uma coisa é certa, há pouco-caso e comodismo de alguns estabelecimentos em não deixar claro as regras e sob meu ponto de vista o que faltou foi uma placa alertando que a prática de guardar lugar é proibida naquele estabelecimento.
Sob meu ponto de vista a moça não praticou ilegalidade, não feriu a ética nem prejudicou o direito de ninguém.
Não vou dizer que já não fiz isso uma vez ou outra, nunca mais do que meia dúzia, porque dificilmente vou ao mercado.
Contando esse caso para meu amigo Jair ele conta revoltado que na fila preferencial dos bancos alguns espertinhos pagam dezenas de contas fazendo os demais esperar para pagar uma só. Não sei se é ilegal, nunca fiz isso e acho um abuso, mas isso é sob meu ponto de vista.
E venham as pedras!!!
Tristeza é coisa pra se encarar. Não adianta tentar fugir, sem olhá-la, sem reconhecê-la, sem chamá-la pelo nome, porque ela costuma nos alcançar de novo quando cansamos de correr. Não adianta enxotá-la porta afora, sem ouvir o que quer nos contar. Ela finge que vai embora, mas fica lá no cantinho da gente, escondida, sem dar um pio, deixando que continuemos a mentir um bocado para nós mesmos. E quando a gente está todo prosa achando que ela já foi, ela surge diante de nós e nos pergunta se já podemos lhe dar um pouco de atenção.
Tristeza é coisa pra se assumir. Não adianta colocar-lhe à força um nariz de palhaço para disfarçá-la. Enchê-la de purpurina, confete e serpentina, e exigir que sambe no pé o último samba-enredo da escola do coração. Não adianta tentar embriagá-la, porque, depois da ressaca, ela costuma acordar ainda mais chata. Chatíssima, aliás. Não adianta tentar seduzi-la com rodízios de pizza, feijoadas e churrascos. Ela vai comer tudo, empanturrar-se, e depois do café e da soneca vai bater em nosso ombro, a pança cheia, e nos dizer que ela não é boba nem nada.
Tristeza é coisa pra se olhar. Não adianta fazer de conta que ela não está lá, olhando pra gente com aquele olho comprido de quem quer colo. Com aquele ar de passarinho com dor de garganta. Com aquela cara de dia cinza em que não bate sol no nosso quintal. Podemos não gostar do clima que ela tem. Das coisas que nos revela. Dos medos que desperta. Do itinerário dos seus dedos, que apontam dores que ainda não foram curadas. Não dá para ignorarmos que também faz parte da vida. Que, querendo ou não, em algumas circunstâncias vamos mesmo encontrá-la.
Muitas vezes eu me flagrei tentando fugir da tristeza com os recursos mais absurdos. Alguns, até patéticos. A nossa maneira de lidar com as emoções, de vez em quando, é realmente cômica. É claro que a gente só ri depois que passa. Sobretudo, depois que entende. E rirmos de nós mesmos, dos nossos disfarces, das armadilhas, das limitações, tem lá o seu lado positivo, desde que a gente não exagere nessa prática como uma forma a mais de escapar do sentimento.
Tentamos abafar a voz da nossa tristeza em diversas circunstâncias. Da tristeza e também do medo, da carência, da raiva, da sensação de que estamos separados das coisas. Tentamos fingir que não estamos percebendo. Que não é com a gente. Dispomos de uma série de fórmulas testadas e aprovadas para fazer isso com eficiência. Algumas ainda dão certo; outras, não mais. O problema é que quando ignoramos a tristeza ou algum desses outros sentimentos embaraçosos, conseguimos apenas potencializá-los em nós.
A única coisa que a tristeza quer é que criemos espaço para ouvi-la e acolhê-la. Para saber porque está doendo. Para lhe oferecermos olhar e cuidado. É assim que ela começa a esvaziar e a se transformar na ação às vezes necessária. A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica.
SIMONE SANTIAGO BERNARDO
NUVEM QUE PASSA...CÉU QUE FICA
Tristeza é coisa pra se encarar. Não adianta tentar fugir, sem olhá-la, sem reconhecê-la, sem chamá-la pelo nome, porque ela costuma nos alcançar de novo quando cansamos de correr. Não adianta enxotá-la porta afora, sem ouvir o que quer nos contar. Ela finge que vai embora, mas fica lá no cantinho da gente, escondida, sem dar um pio, deixando que continuemos a mentir um bocado para nós mesmos. E quando a gente está todo prosa achando que ela já foi, ela surge diante de nós e nos pergunta se já podemos lhe dar um pouco de atenção.
Tristeza é coisa pra se assumir. Não adianta colocar-lhe à força um nariz de palhaço para disfarçá-la. Enchê-la de purpurina, confete e serpentina, e exigir que sambe no pé o último samba-enredo da escola do coração. Não adianta tentar embriagá-la, porque, depois da ressaca, ela costuma acordar ainda mais chata. Chatíssima, aliás. Não adianta tentar seduzi-la com rodízios de pizza, feijoadas e churrascos. Ela vai comer tudo, empanturrar-se, e depois do café e da soneca vai bater em nosso ombro, a pança cheia, e nos dizer que ela não é boba nem nada.
Tristeza é coisa pra se olhar. Não adianta fazer de conta que ela não está lá, olhando pra gente com aquele olho comprido de quem quer colo. Com aquele ar de passarinho com dor de garganta. Com aquela cara de dia cinza em que não bate sol no nosso quintal. Podemos não gostar do clima que ela tem. Das coisas que nos revela. Dos medos que desperta. Do itinerário dos seus dedos, que apontam dores que ainda não foram curadas. Não dá para ignorarmos que também faz parte da vida. Que, querendo ou não, em algumas circunstâncias vamos mesmo encontrá-la.
Muitas vezes eu me flagrei tentando fugir da tristeza com os recursos mais absurdos. Alguns, até patéticos. A nossa maneira de lidar com as emoções, de vez em quando, é realmente cômica. É claro que a gente só ri depois que passa. Sobretudo, depois que entende. E rirmos de nós mesmos, dos nossos disfarces, das armadilhas, das limitações, tem lá o seu lado positivo, desde que a gente não exagere nessa prática como uma forma a mais de escapar do sentimento.
Tentamos abafar a voz da nossa tristeza em diversas circunstâncias. Da tristeza e também do medo, da carência, da raiva, da sensação de que estamos separados das coisas. Tentamos fingir que não estamos percebendo. Que não é com a gente. Dispomos de uma série de fórmulas testadas e aprovadas para fazer isso com eficiência. Algumas ainda dão certo; outras, não mais. O problema é que quando ignoramos a tristeza ou algum desses outros sentimentos embaraçosos, conseguimos apenas potencializá-los em nós.
A única coisa que a tristeza quer é que criemos espaço para ouvi-la e acolhê-la. Para saber porque está doendo. Para lhe oferecermos olhar e cuidado. É assim que ela começa a esvaziar e a se transformar na ação às vezes necessária. A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica.
Não há como encarar uma amputação de MI de bom humor, é triste. Sabendo que a vida do paciente na mesa nunca mais será a mesma e ele vai lembrar de você pelo resto da vida dele como aquele que o mutilou por mas que você tenha o salvado.
É difícil ter que encarar as pessoas e fingir que está tudo bem quando o que tu mais queres é desaparecer, fugir deste lugar horrível. Não o podes fazer, tens que aguentar a pressão de toda a gente, as bocas, as críticas, os palpites, as opiniões, temos que levar com tudo e continuar "bem".
Quando perdes totalmente a paciência és capaz de fazer tudo e ultrapassar os teus limites, chegas a fazer algo que nunca pensavas que eras capaz.
Continuas a sorrir, até ao momento em que explodes e o sofrimento começa a esbordar pelos olhos e talvez não fiques apenas por aí, as lágrimas transformam se em cortes, cortes que servem para camuflar a dor e o sofrimento causado pelos problemas.
VIVER
Viver é encarar o escuro sem saber ao certo o que poderá encontrar. Viver é pura adrenalina, às vezes nitroglicerina, um romance de amor e ódio, mas aos poucos a vida te ensina.
Viver é um risco. Mas prefiro correr o risco de tentar, do que ficar me lamentando sem saber onde poderia chegar.
Temos muito tempo é ao mesmo tempo quase nenhum tempo para se viver. Não vou esperar o tempo me dizer o que eu posso fazer. Eu farei meu próprio tempo, pois já estou no momento é já é tempo de renascer.
Lenilson Xavier (03/04/2016 às 21:45)
O fracasso é inevitável. Não há como ter sucesso em tudo. É hora de encarar a realidade e aprender a lidar com a derrota, sem apelar para o mimimi...
Na vida, pode se dizer que é certo acontecer desavenças, a única incerteza é se vai encarar ou deixa de da um inicio a sua história, história essa de dificuldade, acertos e vitória.
Encarar as coisas com otimismo podem não melhora-las mas certamente fará com que as coisas pareçam melhores.
Ódio antigo
Então vamos encarar a verdade, isso nunca foi o que
você queria.
Mas eu sei que é divertido fingir.
Agora, olhares em branco e ameaças vazias
São tudo o que eu tenho.
Então me afogue..se puder.
Ou nós podemos apenas conversar.
E eu caio, eu caio, eu perco o equilíbrio
Te encontrei antes de partir.
E agora você fala de ódio antigo.
Embora seu mundo todo tenha acabado em chamas.
E não é demais descobrir que você não vale nada?
E o quão seguro é se sentir seguro.
Então me afogue..se puder.
Ou nós podemos apenas conversar.
E eu caio, eu caio, eu perco o equilíbrio
Te encontrei antes de partir.
As coisas que fazemos pra ficar vivos
As coisas que fazemos só pra nos manter vivos.
Te admiro...
Eu admiro
Sua forma de encarar
De esquecer a verdade
Fingir não ver a realidade
Teu jeito de fantasiar
E nas entrelinhas dos teus gestos
Acredito que posso estar
Perto de ti, agilizo meu raciocínio
Antes do seu pensar,tentar chegar
Leio suas atitudes
Viajo nos seus mimos
Contigo, posso ir a qualquer lugar
Mesmo que correndo riscos
E nem precisa me lembrar
Sei que precisamos nos afastar
mas antes disso marcarei meu asterisco
Para nunca me esquecer
Para nunca deixar de me amar
Quero no seu coração sempre morar!!!
A gente precisa encarar a religião como um caminho livre sem obstáculo, e não como um obstáculo no caminho.
Eu não tenho vergonha de mudar de opinião, não tenho medo de encarar a realidade, não tenho pavor da verdade. Meu pavor é não ter a oportunidade de me libertar das minhas prisões, meu medo é passar a vida inteira me enganando, pois vergonhosa mesmo é a ilusão.
Eu amo você. Amo os seus dois pés esquerdos. Amo quando você prefere o seu orgulho ao encarar os meus olhos. Porque eu também amo os seus olhos e o modo como o sol os deixa mais claros. Amo os pontinhos pretos no contorno da tua íris, as tuas pequenas conexões de caos. Eu também amo o teu caos, o paraíso do teu inferno. Eu amo você. Eu amo a forma como planejamos bêbados naquele final de festa que tudo daria certo entre nós. Porque eu também amo o aviso “Canalha!” marcado em letras invisíveis na tua testa. Amo você por não gostar de café. Amo você por desafinar Cazuza. Eu amo você. E também o futuro que ainda não conheço, mas vejo nas palmas das tuas mãos. Porque eu também amo quando tuas linhas encostam-se às minhas e a gente fica rindo. Eu amo você e os seus pés por caminharem ao meu encontro. Percebo então que amo as tuas artérias, o ar que enche os teus pulmões. Porque eu te amo de dentro pra fora, te amo de longe sussurrando os meus carinhos na curva da tua orelha. Eu amo você. E o teu olhar de criança no mundo adulto. Amo a inocência das tuas expressões e a suavidade dos teus passos. Amo a cegueira, porque também consigo te decifrar em braile. Amo a constelação dos pontinhos das tuas costas. Amo o tremer das tuas mãos apertando a minha cintura. Porque eu também amo o menor dos espaços que nós, assim como amo o teu beijo morno e sequencial. Eu amo você. E as rugas de preocupação da tua testa, o suor que corre despercebido por teu pescoço. Porque eu também te amo nos detalhes, te amo pelas falhas breves e por tudo que você nunca me disse. Eu amo você. E essa junção de todas as canções de Chico Buarque que você consegue ser. E tudo que você faz para eu me afastar de tudo que jamais pensei em ter para sempre, mas também nunca me imaginei sem. Eu amo. Porque amor também é liberdade, céu infinito de outras vidas. Eu amo você. E o modo como você ri da primavera e dos traços tortos nas ruas. Amo a tua sobrancelha arqueada, o cabelo bagunçado, a mordida discreta no canto da boca. Amo como você calcula o tempo em momentos e não em minutos. Porque eu também amo fazer parte dos teus minutos, ser alvo dos teus momentos. Eu amo você. Amo somar o tempo em quantos beijos meus conseguem caber na extensão da tua clavícula. Amo confundir os danos e te trazer pra perto. Amo os acréscimos das tuas costelas. Amo o arrepio dos meus dedos dançando na linha rígida da tua coluna. Amo as tuas queixas, a curva do teu queixo. Eu amo você. Também amo os focos de relâmpagos do teu abraço, o mistério da tua alma e a sedução trivial das tuas paranoias. Eu amo você. E a composição do teu cheiro, amo o amontoado de solidão que você carrega nos ombros. Porque eu amo saber que o teu todo se encaixa nas minhas metáforas mais bonitas. Eu amo você.
O chamado
Quando a Morte me encarar
Face a face
E sorrindo
Invocar meu nome
E o Destino me disser:
- Eis seu último minuto!
Abrirei meus olhos
Levantarei meu corpo
E, encarando a Morte
E o Destino, direi:
Meu último minuto
Pertence ao Senhor;
Quem vem me buscar
Não é a Morte...
Mas a Vida!
Sabe qual é o seu problema, Srta. Quem quer que seja? Você é medrosa. Tem medo de encarar a realidade e dizer: "a vida é assim". As pessoas se apaixonam. As pessoas pertencem umas as outras. É a única chance que têm de ser felizes. Você acha que é uma criatura livre e selvagem e morre de medo de que alguém a ponha em uma jaula. Bom querida, você está na jaula. Você mesma a construiu. E não faz fronteira ao oeste com Tulip, Texas, nem a leste com a Somália, está onde quer que você vá. Não importa para onde corra, estará sempre trombando consigo mesma.
As religiões do mundo não podem progredir sem encarar a espiritualidade.A grande prioridade é o aprimoramento do espírito.Sem o espírito tudo fica incompleto e confuso.
Se você tem medo de alguma coisa, a solução está em você. Encarar seus problemas de frente é o primeiro passo para conseguir vencê-lo.