Encarar
VIDA, A GRANDE SENHORA
A única coisa que eu sei é que temos que aprender a encarar e aceitar os maus humores da vida... Ela, a grande senhora, tem sim os seus avessos e, às vezes, uma tremenda falta de medida!
O que definidamente molda as pessoas é aprender a encarar os problemas, resolvê-los de forma justa, sincera, sem devaneios e rodeios. Resolver problemas é encarar as verdades sem mascará-las!
" Muitos
Tem medo de encarar a realidade da vida.
Pois é dura como pedra!
E a maioria não tem forças suficientes, para quebrá-la
Por isso: moram numa bolha!
Como se a vida fosse cor de rosa, quando na verdade
É feita muitas cores em nossos dias.
Saber falar ajuda a combater mentiras na vida e na carreira
Assim devemos encarar o estudo da oratória. Esse é e sempre deverá ser o percurso no estudo da retórica. Precisamos desenvolver a arte de falar em público com afinco e determinação para que possamos nos capacitar para enfrentar a falsidade, a mentira e a dissimulação. Caso contrário, aqueles que a dominarem para o mal, sem encontrar adversários à altura farão prevalecer suas teses.
E não apenas as grandes maldades, mas principalmente aquelas que nos cercam no dia a dia, no relacionamento social ou nas atribulações da vida corporativa. Quantos projetos excelentes são recusados porque receberam de seus opositores ataques mentirosos ou equivocados, e seus defensores não foram capazes de refutar as posições contrárias!
Os trabalhos, ideias, projetos, propostas e tarefas só conseguirão êxito se forem defendidos de forma competente. Por mais elevada que seja uma causa, por si, apenas a força da sua correção, talvez não seja suficiente para afastar os que se opõem a ela. Precisam quase sempre contar com o apoio da boa comunicação para que atinjam seus objetivos.
O importante não é o que passou,
Mas o que ainda está por vir,
Devemos encarar o futuro com coragem,
Abrindo os braços sem medo e receio,
Para receber as novas oportunidades.
É... A vida é um eco de nossas ações. Mas é preciso usar as oportunidades pra encarar a vida, digo, ficar relembrando o passado não é bom, e é, se esse passado for digno de ser lembrado. É como a história que eu sempre costumo falar: "qual é o peso do copo de água que eu seguro em minha mão?". Pois é, o peso desse copo vai depender do tempo que você vai levar esse passado consigo. Lembrei da parte da letra da música da Florece: "É tão difícil dançar com o demônio nas costas, então sacuda e derrube-o e liberte-se, liberte-se, ou simplesmente: shak it out!
Que bom que você acha isso !!
Vou encarar como um grande elogio.
O mundo é dos loucos, que tem atitudes são destemidos e atrevidos !!
Deus não faz trato com frouxo !!
Bati de cara com teus olhos
recuei,
medo de te encarar de novo
me fiz de desentendida
de quem não viu nada
Mas tava lá
tu, celular na mão
trajando camisa preta,
perdido em teu silêncio
tão lucido,
calado.
Olhei de relance
rápido,
sair disfarçando batidas...
coração a mil
voando em pensamentos
vontades
Parecia um Deus grego
só, vivendo em seu mundo
diferente...tão real !
O chamado
Quando a Morte me encarar
Face a face
E sorrindo
Invocar meu nome
E o Destino me disser:
- Eis seu último minuto!
Abrirei meus olhos
Levantarei meu corpo
E, encarando a Morte
E o Destino,
Direi:
Meu último minuto
Pertence ao Senhor;
Quem vem me buscar
Não é a Morte...
Mas a Vida!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
PENEDO OU ESPUMA?
Penedo ou espuma?
Vaporosa formação granítica
Rocha para correntes espumantes
Espuma ao contato das tempestades.
Quem és na essência
Se flutuas como tênues flocos
Se envergas trajes de matéria densa?
Na noite de teus mistérios
Ao esvoaçar de asas
Ensombrece o penhasco
Em enigmático mutismo.
Nos escaninhos de teu ser
Procuro espuma
Encontro penedo
Esculpo rochas
Desfaço espumas.
Que porta se abrirá
Ao chamado da dúvida?
Penedo e espuma
Dois estados do mesmo elemento
Encontro a ambos
No mesmo cenário:
Penedo é coragem
Espuma é indecisão.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
C R I A Ç Ã O
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Faço-me instrumento
De vidas alheias
De alheios sentimentos.
Sento-me no Banco da Vida
E transcrevo o grande poema
Dos homens
E dos deuses!
Minhas linhas são minha efígie
No anverso e reverso
Da moeda do tempo;
Crio vidas já nascidas
Sou senhor de alforriados
Pastor sem rebanho.
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Sendo a vida luz
Sou iluminado
E ilumino
Por minha vez!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
EM BUSCA DE UM CARNAVAL
Minhas ruas da infância
Estão vazias de sonhos e de confetes.
Os espirradores coloridos se esvaziaram no tempo,
Molhando requebrantes serpentinas.
Os pierrôs se fizeram mais tristes:
Suas colombinas perderam as fantasias
E em mulheres se transformaram;
Meu bloco virou a esquina
E o Bloco da Alegria
Em Bloco da Agonia se tornou;
Os mascarados tiraram as máscaras
E seus rostos outras máscaras se tornaram.
Meu carnaval menino
Em que espelho da vida
Escondeu seus foliões!?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CONVITE AOS SONHOS
O sono, traído pela inspiração,
Parte, contrariado,
A cerrar outras pálpebras
Insugestionáveis.
O poeta, atraído pela inspiração
Ressurge, reavivado,
A perder segmentos de sua alma,
Manchando alvos papéis
Com a cor perene
De seus voos de Ícaro!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
INTRINSECAMENTE
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
A estrela mais brilhante
Reflete em meus olhos;
O vento brando que beijou
As flores noturnas
Minhas narinas entorpecem;
A melodia do universo sussurra
Em meus ouvidos atentos;
Os sonhos contam segredos
Decifrados por mim.
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
Todo o universo
A mim se ofertou
E igualmente
A mim arrebatou!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
APELO
Quero humanas criaturas a me amar
Além do baço reflexo de minh’alma
De minha fisionomia, que ri e que chora,
Em sentimentos puros ou contrações involuntárias.
Quero humanas criaturas a receber
Meu coração púrpuro
Fresco de sangue,
Que é morte... mas também vida.
Quero humanas criaturas a soprarem
O hálito de sentimentos
Em meu coração pequenino
Querendo crescer, ao sabor da vida.
Quero humanas contradições
Alimentando meu coração
Quase sumindo...
Meu coração quase crescendo
Vertido de uma alma entorpecida
Buscando a humana vida:
Pequenino brilhante imerso
Nos desejos humanos!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
ESPELHO
Quando o tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E o espelho refletir minha imagem
Tão estranha aos ares da mocidade
Que verão meus olhos cansados?
Uma vítrea personagem sem alma
Dublando um resto de vida?
Uma alma esculpida em bronze
Afrontando, sobranceira,
O inevitável Mistério?
As linhas tão profundas
Sulcando minha matéria frágil
Aumentarão a luz
De minha candeia íntima
Transformando minh’alma
Prenhe de liberdade
Num candeeiro sem fim?
Ó Tempo, eterno coletor de débitos!
Que me cobrará teu aguçado desígnio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E minha imagem diluída no espelho
Perder o alento de quem se mira
Indagarei aos anos idos:
Que espectro me reveste o presente:
Anjo ou demônio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E no espelho não houver imagem
Que me cobrará a Vida?
Com que peso ou leveza
A Pena da Eternidade
Lavrará minha sentença?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
V a t i c í n i o
Enquanto o belo
For estandarte;
O ideal
Profissão,
O canto do poeta
Será semente
Fecundando
A escuridão!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Vértice divino
Durante milênios
Sentei-me na relva do mundo
E perscrutei as estrelas
Em busca de outros seres.
Durante milênios
Ao lado de pequenina semente
Reguei minha imaginação
Buscando formas
Procurando respostas.
Durante milênios
As estrelas cintilaram
E a roda do universo girou
Mas meus olhos cegos
Somente viram sombras
Da realidade tão perto.
Durante milênios
Voei o voo raso
Dos desencontros
Sentei-me no topo do mundo
E somente vi desolação.
Durante milênios
O mundo sulcou minh’alma
E descerrou minhas ilusões
E a semente da vida
Agora em botão
Mostrou-me os seres
Que há muito
Davam-me as mãos.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
VOO TRANSCENDENTAL
Sou pássaro encerrado
Nas grades das ilusões
Cantando canções de liberdade.
Minhas asas querem o voo
Das grandes alturas
Alcançar a Fonte
Das águas cristalinas.
Além, onde os pássaros voam livres,
Quero mergulhar no Oceano da Luz
Planar nas correntes da paz
E mitigar a sede
Nas águas do conhecimento.
Finalmente consegui dormir. Algumas horas da prazerosa fuga da realidade antes de encarar minhas duvidas de novo: Quem sou Eu e de onde venho?
Coragem pra ser a verdade
Paciência pra ver a mentira
Saúde pra encarar o espelho
Bondade pra curar a malícia
Vida pra contar que valeu!!!
De braços abertos dê de cara com coisas que te faça lembrar, pensar e duvidar, mas aprenda a encarar sem medo.
A rigor, só existem duas maneiras de encarar a vida: questionado como ela deveria ser, ou tentando identificar como ela é. Desnecessário mencionar a mais funcional a longo prazo.
Nada é fácil e tampouco difícil a gente encarar da nossa realidade com o mundo rodeado de complexidade. Você pode me ajudar com isso? Eu posso fazer a minha parte e você fazer a sua! Ao invés de criticar, juntos, podemos fazer este trabalho capaz de ajustar para viver em harmonia, caso contrário, não vai funcionar e vamos perder o nosso tempo e energia. Dois corações são puros e verdadeiros que possuem um valor emblemático para o mundo enxergar o real significado como fruto do amor e não fruto do estorvo. Dois corações apaixonados também possuem um poder maestria sobre o que é necessário para rotina da felicidade. Dois corações possuem um "tijolo" na palma da mão para construção, sem deixar cair no chão, sendo assim, será escalado e subindo em degrau até o céu sintonizado de estrelas. Contudo, viva o que você tem de um coração gêmeo, donde vai encontrar se não vivê-lo? É como procurar uma pedra preciosa plenamente invisível... Então, ame, cuida, supere e viva!
(...) Hoje estou sem ânimo para encarar o dia, prefiro ficar ouvindo minhas músicas, meus pensamentos e os meus diversos planos. As vezes precisamos disso, ficar ouvindo e se ouvindo sem fazer nada, se deixando levar pelos devaneios que sempre quiseram fluir.
Parece que estou evitando, me afastando das pessoas e nem sei como fui acabar assim, mesmo assim não estou nem aí para isso.
Me preocupo cada dia mais comigo e as vezes nem consigo, porque nem sei o que quero pra mim. Como me sinto ou como estou é cada dia mais problema meu. Só sei que quero ficar aqui mais um pouco, minha cama, minhas músicas, meus pensamentos. Eu quero permanecer assim, até que alguém ouse me perturbar.
E o sorriso da madrugada
Traz a lúxuria manchada cantando meu réquiem
Posso encarar o dia quando sou torturado em minha crença?
E assistir isso cristalizando
Enquanto minha salvação vira pó?
Por que não posso guiar o navio antes dele encontrar a tempestade
Eu caio no mar, mas ainda nado em busca da praia