Encantos Desencantos
Mistura de sentimentos permeiam meu coração, com encantos e desencantos na mesma proporção. Por vezes amada, por vezes esquecida, assim é a vida cheia de emoção.
DESENCANTO
Pois é...
O encanto que virou desencanto
As leituras feitas
Que não deixam saudade
A sua maldade que virou pena
De quem vive em desalento
De tanto tormento
Neste mundo de quem vive
Caindo no desencanto
Pobre coitado
Não passa de um amaldiçoado
Sem o seu próprio encanto
Não lhe desejo mal
Pois tem o coração remendado
Desencanto existe, eu desencantei-me
Pela mera arrogância disfarçada
De tanta maldade em forma de pessoa e papel.
"Encantos e desencantos, êxitos e frustrações, começos e recomeços, a verdade é que a vida que vale a pena ser vivida é essa em que nos entregamos com paixão àquilo em que acreditamos, e pouco a pouco, vamos escrevendo novas páginas da maior história que jamais teria existido ou sido de algum modo pensada, exceto por cada um de nós."
A magia que separa o encanto do desencanto é frágil...
Me encontro sem lugar no mundo, perdida estou...
E aqui estou, perdida em mim...
Quero pausa na vida, no caminhar, nas convivências...
Quero um tempo diferente...
Quero só observar...
Quero, ou melhor, preciso respirar!
Para quem sabe voltar a mim...
Ou partir para algum lugar...
Flávia Arifa
Morreu o encanto! Morreu o ciúme!Faleceu o sorriso!
Mas é preciso ressuscitá-lo. O meu eu passou a ser primeiro!
Minhas vontades! O pensar e o viver.
E preciso seguir nesta vida louca. Cheias de surpresas e suspense imaginável do qual achamos que controlamos!
Não controlamos nada, meu amigo!
Como ondas no mar que não sabemos em que intensidade vai quebrar.
Podemos nos quebrar também! Ou entrar e nos envolver em seus balanços e tirar das ondas o que for divertido
Seu balanço, leveza e cor.
E esperar que seu rumo nos leve a algo mais excitante!
A verdade é que ainda pequenina, o sonho do príncipe encanto com o cavalo branco é imbutido em nós. O que não tem nada em sonhar.
Agora quanto chega na vida real, os príncipes não chegam de cavalo branco, alguns vem de 300c, outros de gol G3, e tem aqueles que nem chegam e é a gente que tem que ir de busão mesmo.
Mas não se trata de como ele vem e sim do que ele causa ao chegar.
Confesso que a história das borboletas no estômago é verdadeira. Parece que uma corrente de vento gelado fica dançando dentro da barriga e fazendo o coração disparar acelerado de felicidade ao ver, ouvir ou ler sobre ele.
Sempre disse que quando sentisse isso era porque o ele é o cara.
Mas ultimamente minha relações tem sido tão fugazes que nem dá tempo de passar por essa etapa.
Logo o conto vira desencanto.
E assim eu vou vivendo, remodelando meu príncipe ideal mas seguindo o termômetro do meu coração.
Esperando em um canto talvez desencanto, por isso enquanto esperando outro tanto que alguém me fale algo que desencante. Use um idioma esquecido como o esperanto ou me abrace com um calor aquecido como se fosse um manto, mas o que me resta é só um canto de um pássaro que canta e encanta com notas agudas indecifráveis, mas que de alguma forma minha alma entende e compreende que aquele canto tente simplesmente me tirar do canto e falar à minha alma que ainda há esperança...
Este canto se chama Você
O chamado ‘desamor’,
não é o amor que se foi.
Na verdade, é desencanto.
É o encantamento que se foi,
antes mesmo de tornar-se amor.
"Posso não ser o que teus olhos desejam, posso não ser o que tua boca procura, mas posso ser teu arrependimento futuro, ao lembrar que já pude ser tua."
É bom não se impressionar, tão pouco admirar pessoas que ainda não se conhece bem. Somente com a convivência é que conheceremos um pouco mais do outro. Quando temos proximidade o encanto pode acabar.
Às vezes o amor é um vazio, quieto, guardado, velado. Nem todo amor tem que ser entregue ao destinatário, e não é culpa do outro não querer vivenciá-lo. No entanto, para ser eterno e revelado, é preciso que ambos o queiram, que o sintam, que o abracem. Alguns amores passarão por sua vida, e não poderás fazer nada, só intensamente desejá-lo, suas mãos atadas e no peito, saudade. É amor inesperado, incontrolável, chega e toma os nossos sentidos. Não há nada a ser feito, só unilateralmente senti-lo… O estranho desse sentimento, que não é alimentado, é o fato de não nos provocar dor, só causar um vazio, uma falta… Tu só precisas ficar quieto, inerte, sem cobranças e nem expectativas, por dias, meses, anos, talvez. Até que por desencanto, passe.
Toda poeta tem um cemitério particular, dos poemas compostos, vividos (ou não), desvalidos, arquivados, esquecidos. Quando vividos, eram alegres, lidos, compartilhados, admirados, entregues, para então serem guardados… Certas poesias têm amor, desamor, dor(sua causa mortis). Começam com um encanto, para morrer num desencanto. Ao contrário de qualquer outro fim, a poesia é teimosa, inquieta, sagaz. Ao mínimo sinal de chuva e luz, desperta-se das profundezas de seu estado, e renasce ainda mais bela e florida, para ser entregue a novos amores, novas vidas. Assim, a imortal poesia teima em eternizar-se, ate que haja um último ser capaz de amar, ou os dois últimos seres da Terra. Só assim, como não houver nenhum coração para habitar, dar-se-á por satisfeita e findará, eternamente morrerá.