Encanto
Há nele um misto de sentimentos.
Há nele carisma e simplicidade.
Há nele experiências desconhecidas.
Há nele encanto e graciosidade.
Há nele uma infinidade.
Há nele peculiaridade.
Há em mim, ele.
Eternamente...
Ela soube a razão do atraso
Não fui porque havia na praça
Mais que sangue derramado
Um corpo sem vida, sem amparo
Sob meu pés, o solo rachado
À minha volta, curiosos atentos
Nada mais há de se fazer
Chama apagada, sem vela, sem nada
E a me esperar, estava minha amada
Que ao meu lado, me faz inteiro
Me torna único, seu menino
Que brinca de amar, amando
Olho em teus olhos e vejo a primavera
Num canto o outono, noutro, o verão
E a primavera a passear alada, sem direção
No céu de seu olhar, no amor de meu amar
Meu refúgio se esconde em seu abraço
Pra onde corro, faminto de carinho
Sussurrando em mim, um grito de quem ama
Bem baixinho, bem profundo, explícito
Estremeço, vou da terra ao inimaginável
Sentido da certeza de que mesmo frágil
Com a alma arrebatada, num sem limites
Alço voo, pousando certeiro, em beijo faceiro
Desses que tocam os lábios e se atam
Saboroso e sem pressa... flecha de querubim
Sutilmente certeira, nascente a me saciar
Estava selado: eras para mim início e fim
ODE A BERTHA
"És dédalo, tranquilidade, renitência e luz,
Pensamento que me coalha,
Arrefecimento que me esparrama,
Elasticidade que me lobriga,
Conicidade fustigada do meu encanto
Delação espremida do meu legado,
Entalhamento vivo dos meus penachos,
Leveza ab-rupta dos meus arrolhos,
Extensão fornida das minhas conspecções."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
Varal da Ilusão
No longo varal da ilusão
Recolho hoje os sonhos
Amarelados de pranto
Desbotados de encanto
Esquecidos sob o sol
Da primavera distante.
Presos em muitos nós
Finos fios de seda fria
Projetos outrora vivos
Sepultados ao acaso
No angustiante ocaso
Permeado de descaso.
Desfio fios de imagens
Revisito paisagens
Incrustradas na saudade
De o que foi felicidade
Recolho as últimas linhas
Entre as ervas daninhas.
Já não estendo esperança
Tampouco velhas cortinas
Experimento o amargo
Desta dor que desatina
Farrapos da solidão
No longo varal da ilusão.
.
Bem-te-vi
O teu canto, bem-te-vi,
Bem que vi quanto me aquece!
O teu canto é mais que um canto…
O teu canto é um encanto!
É teu canto uma prece!
#Quem me #dera
Tentei fugir das sombras que me perseguiam, mas desisti...
Entre bares, nos fundos dos copos, tentei te encontrar.
Todo o amor que nos prendera desfez-se como asas de cera...
Quem me dera...
Quem me dera...
E por vezes as noites me cobrem de angústia...
Tortura-me os dias...
Vivendo sem no entanto ...
Esquecer-me desse encanto...
Que perdi...
Hoje...
Na esquina de cada rua...
Sem ti...
Vagando...
Eu sou...
Tal como a lua...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poeta
Quem sou
Não, não sou o que vê
Minha doçura pode ferir
Minha maldade pode amar
Talvez seja como todos
Ou ninguém
Sou além
Me expresso em verso
Não acomodo
Incomodo
Imprevisível
Não me importo
Apenas exponho meu ponto
Meu olhar gentil e sorriso meigo causam encanto
Minha sombra um espanto
Mas em minha essência a existência de um bom ser humano.
Existem mulheres de sublime Beleza Física, mas o que desconcerta um homem mesmo é um Caráter indômito com bordas de bondade e uma inteligência afável com pitadas de extrovertido senso de humor.
Existe algo em você que transcende a sua beleza,
talvez o que me encanta é seu modo de ser, sua leveza.
De repente,
descobri que a paixão
estava bem ali...
com um aroma
peculiar
e um olhar penetrante...
Logo me encantei
e explodi por dentro!
Aproveite o dia!! Apodere-se do que lhe provoca encantamento…
Faça com que seu dia seja proveitoso de bons momentos!
Você tem o poder para isso! Verás que tudo aquilo que intitulamos “obstáculos” resulta-se insignificante diante do magnetismo, do ENCANTO que é VIVER…
Como não se apaixonar...
A gentileza ao tratar
A sedução ao te escutar
O encantamento do teu cheiro
Simplicidade o tempo inteiro.
Como não se apaixonar...
Pela beleza no olhar
Pelo sorriso que ela dá.
Esses cabelos lindos negros,
Por esse jeito doce e meigo.
Me fez de poesia
Enquanto me distraia
Arrancou meu sorriso
Em canção de improviso
"Te vejo amanhã?"
Perguntou emocionado
E minha melhor escolha
Foi passar ao teu lado
Cada segredo revelado
Em minha sã escuta
Me deixou assegurada
Da tua verdade bruta
Não lapidou, nem enfeitou
Que delícia de conversa!
Tua sinceridade me ganhou
Em cada prova que me deras
Bendita seja tua alma
Tão franca e calma
Prazer, virei fã
Te vejo amanhã?
(07/02/22)
TÚ
De tantos sonhos tidos,
noites e noites em claro,
pensando como seria um
novo amor aos poucos,
chegando.
Vivi eu, esses momentos,
como saberia que em breve
iria encontrar alguém, que enfim
traria paz ao meu pensamento.
Chegaste, sonho para tí é pouco,
és um encanto um querer enorme,
és carinho, és amor, és alívio
a quem te procurou tanto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Os amores deveriam ser eternizados no exato momento que alcançam o ápice do encantamento.
Deveriam ser imunes a indiferença, alegres como dias ensolarados e definitivamente marcantes, registrando os melhores momentos das nossas vidas.
Um sorriso, um dia encantou meu coração
Tornou-se a fonte de minha inspiração
Noutro dia o abandonou
Levando o alento do meu coração
Deixando a dor de uma ida paixão
Outro sorriso apareceu
O coração em oração agradeceu
Noutro dia desapareceu
A alegre alegria esvaneceu
O Jubiloso coração entristeceu
Mas com o sopro da esperança sobreviveu