Encanto
O seu sorriso é o encanto
Para minha alma
A sua voz é o acalanto
Que me acalma
O seu olhar é o recanto
Onde busco a minha calma.
Rosa Angelical
Em uma jornada de encanto e coragem,
Conheci alguém e embarquei na viagem,
Juntas, exploramos mundos e sonhos sem par,
Cada momento, uma memória a se eternizar.
Contemplamos nossas almas, duas estrelas no céu,
Cada uma com sua luz, seu próprio papel,
Caminhamos lado a lado, mas sempre conscientes,
De que somos seres únicos, com sonhos e mente.
A aventura nos uniu, mas também nos mostrou,
Que somos livres, indivíduos que seguem seu curso,
E assim, um dia, o ponto de espera chegou,
Você continuou, eu fiquei, e o mundo ficou diverso.
A estrada da vida é feita de encontros e despedidas,
Cada um com seu destino, suas próprias vidas,
Você partiu, em busca de novas histórias,
Enquanto eu permaneci, contemplando memórias.
A saudade é um vento que sopra suavemente,
Lembranças da aventura, da jornada que foi quente,
Mas entendo que as estações mudam, e os ventos também,
Cada um segue seu rumo, como o rio que não para além.
E assim, nesta parada, espero pelo próximo embarque,
Por outro ser que queira, comigo, traçar um trecho,
Na estrada da vida, onde cada encontro é uma chama,
E cada despedida, parte de uma história que se inflama.
Até lá, permaneço, com as lembranças a me guiar,
A contemplar as individualidades, a aprender, a amar,
Na esperança de que o próximo passageiro que chegar,
Será um novo capítulo, um encontro a me iluminar.
No aceno das palavras, nesse encontro virtual,
Sinto a sinceridade, uma promessa casual,
Nossas trajetórias se cruzaram um dia antes,
E agora, nesta jornada, retomamos instantes.
Se um dia as estrelas nos unirem de novo,
E a vida nos levar por um mesmo corredor,
Será um prazer retomar essa aventura,
Com a esperança renovada e a alma mais madura.
Mas o tempo é um mestre, o destino um guia,
E nossos passos seguem, não se podem adiar,
Se o futuro nos reservar esse reencontro,
Será como um presente, um elo mais forte.
Por enquanto, saiba que a lembrança se mantém,
Dos momentos compartilhados, do que sentimos além,
Enquanto cada um prossegue seu próprio caminhar,
A vida nos surpreende, sem cessar, sem parar.
Assim, aguardo o que o tempo trará à nossa história,
Seja qual for a jornada, a trama, a memória,
Agradeço por este momento, por este olhar,
E deixo a porta aberta, para quando quiser voltar.
PROCISSÃO DA GENTE
O encanto, a chatice, a companhia e o bom humor. A doideira, o grito, o susto, a santidade e o rancor.
Estão sempre no mesmo lugar, na cabeça ou na personalidade da gente.
Que fala, as vezes só pensa, que julga e fazendo ofensas, mente.
Que ajuda, conversa, faz digressão, relativiza e tergiversa.
Gente confusa, ora não quer, jura, reza, faz simpatia e paga promessa.
As riquezas do partilhar, também vem muito do não compreendido.
Do que se tenta ensinar ao coração, mas que não passou do ouvido.
Aceitando debilidades e rindo das maluquices, rindo de piadas sem graça, como se cócegas sentisse.
Evoluir como um ser, aprender a viver e a sentir, entender o pouco tempo que temos e evitar as tolices.
Assim, no estilo "miga sua louca", vamos passando mais um ano, rindo sem pôr a mão na boca.
Fazendo bizarrices, errando e acertando, chorando e dormindo de toca.
Acontece que, a gente, que é tida como doida, ou que não tem quem a mude.
É médico da mente e professor da vida, sabe cuidar bem da alma, tem no riso, a saúde.
Oxalá muitos outros, por aqui passassem buzinando, semeando tal proba semente.
Já teriam nos desempacotado, nos liberado e curado. E nós também, seríamos GENTE.
Sairíamos por aí mais leves, seja por Deus ou Allah, Cruz credo ou ave Maria
A fé viva, noite e dia, seríamos menos doentes, bem mais contentes, até o final dessa romaria.
Há na expressão do céu um mágico esplendor, e no encanto de sua beleza a agradabilidade de mistura do prazer, calor e amor...
O Cântico da Rosa
A rosa
Bela, pequena e minha
Da qual o tempo nao lhe roubou o encanto,
Delicada, de sorriso ao vento.
Minha rosinha
Que me cobre como uma segunda pele, o seu acalanto.
A rosa
Pequenina, doce e feminina
Que não deixou sem poesia o meu canto
De quem o tempo nao roubou o ar de menina
A quem me fascina e amo sempre e mais um tanto.
A rosa
Que me embreaga com seu perfume
Que me acalma o coração e entorpece a mente
Que do monte do amor me leva ao cume, para lá matarme de amor irresistivelmente.
Ah, minha rosinha
Que teu amor ao meu amor explore
Que meu peito nunca chore lamentando saudades tuas
Que o tempo nos passe com calma
Deixando-me marcado na alma por esse amor novo de tantas luas.
A rosa
A minha rosinha
Fortaleza de minha boaventura
A minha pequena florzinha, amada e tensa
Amante e pura.
O amor nos mostra o quanto é maravilhoso sentir o encanto da vida e viver o encanto de um sentimento.
Repentinamente me deparei com uma janela aberta, havia todo um encanto no entorno dela, mas algo leve como fios dourados de uma cortina, esvoaçava, livre, ao sabor do vento, teimando encobri-la, então, desprezando, por um instante, toda a beleza da moldura, me concentrei na luz que se via através dela, embora não pudesse ver ao longe, era como admirar a via láctea, vista do céu límpido de um deserto, onde toda aquela infinita grandeza parecia fixada no teto, ao alcance da mão, mas ainda que pudesse ver, tão próximo, à distância de um sussurro, todas as formas e cores estavam cobertas de névoa, não dá cortina, mas da minha própria limitação e ignorância. A única coisa que me assustava é que, certamente, me perderia naquela imensidão e, realmente, me perdi, assim que ela, percebendo, cerrou os olhos.
É Bate-Caixa,
meu bem,
É Jongo,
meu amor,
Do jeito que toco,
te encanto,
pouco a pouco
vai cair na minha
com o coração louco.
Na dança sutil entre sombras e luz,
A fuga se ergue como um véu fugaz,
Mas seu encanto é efêmero, ilusório,
Pois ao fugir, a alma se dispersa.
Quem parte carrega mais que seu fardo,
Leva consigo um eco de despedida,
Um eco que ressoa nos corações deixados,
Marcando-os com a tinta da ausência.
A fuga é uma coreografia de solidão,
Uma dança onde o vazio é o par,
E quem foge dança ao som do silêncio,
Deixando para trás um palco vazio.
No fim, as fugas são como poemas tristes,
Que desumanizam os versos da vida,
E quem parte, por mais que busque se esconder,
Deixa um rastro indelével de suas pegadas.
Então fique até ter coragem para permanecer e dividir as levezas, preencher os espaços para que o eco não dissipe ímpar as coisas não compreendidas. Deixe a tinta daquelas ausências insistentes escorrem sob os pés enquanto bailamos.
Com a alma de criança e o encanto que tudo envolve, descubro a alegria genuína de simplesmente viver.
No jardim sempre haverá espinhos. Mas é o aroma das pétalas que exprime a beleza e encanto a atrair seus apreciadores.
A Natureza nos reúne
Com a divindade
- dos amantes -
Na tranquilidade
- do encanto -
E com a liberdade
- e toda arte
Do amor imune
Ao mundo sem amor;
À ti devoto mil poemas,
E mansos versos de louvor.
A destreza do tempo
Com a sapiência
- das raposas -
Na rapidez do vento
- do absoluto -
E tranquilo Balneário
- cumprimento
Com sorriso lépido,
O teu fatal intento
De saber de onde sou,
Sou a letra do gole de vinho,
- a mão que te faz carinho
A poesia da tua alma,
O verso que te (acalentou)...
A beleza natural que verseja
Com a liberdade
- de quem no amor crê
Seguirá intrépida
- mesmo cambaleante -
Seguirá persistente,
E sem temer aos temporais,
- seguirá incrivelmente -
Em busca de você...,
E dos teus amorosos ais
Que há de ser meus motivos:
- Para não desistir!
E te querer a cada dia mais!...
Magnífica floração surgida,
Do teu doce encanto ungida,
Maravilhosa imensidade,
Do teu coração oceano
E da tua amorosa bondade.
Esta divina e serena presença,
Sempiterna claridade,
Repleta de amor e majestade,
Dedico a minha ternura
E a minha fidelidade.
A flor do hibisco que saúda,
O vento do litoral que brinda,
A paixão eterna e purpúrea,
A Natureza sempre é elixir,
É a vida que salta e sinaliza
À despertar, amar e sentir.
A flor do hibisco brilha,
E aos olhos encanta
Com corporificada ousadia,
E coragem acalentadora
No outono que não se encerra,
É a própria primavera!
A flor do hibisco é sinal
De que também pode como a rosa
Ser tão bela e tão poética;
E assim sendo sinestésica
- magnética
No jardim do amor, perpétua.
Ressurgida deusa misteriosa,
Atraída pelo entardecer,
E colocando-me a postos,
Sempre a tua espera,
Querendo nos teus braços
Estremecer e te pertencer...
Tenho no Filho a minha certeza
De sempre e tanto
Todo o meu maior amor
E todo encanto
Repleto de serenidade, e entrega.
Crendo sempre na caridade
Orante e expansiva,
Ela nos perfuma e nos dá liberdade,
É missão até na clausura,
Verdade que se perpetua,
E dá o tom de plena felicidade,
E nos coloca nos degraus de santidade.
Tenho no Pai a minha direção
Atemporal e atenta
Ao apelo desse amor
Que me chama
Ao serviço de realizar
Uma passagem serena.
O recolhimento é paradoxal
Diante do olhar
Dos que o chamam de descontentamento;
Ele é contentamento espiritual,
É chamamento a experiência
- anônima -
De oração e sentimento.
Tenho no Espírito Santo, sempre
A minha inspiração
- todo o meu canto -
Secretíssimo,
Sacratíssimo,
E verdadeiro;
Por todos os amores
Pelos espinhos e dores
Estou solicita a te servir eternamente.
Ele me contou que os meus versos o deixam apaixonado, A voz dele é um doce encanto - é manifestação de amor reverberado.
Você que é um cavalheiro à moda antiga, Trago em mim um recato de menina, E um encanto que me mostro com poesia que me encontro tua cativa.
É nesse verso malícia que te provoco o teu despertar, Este é um dos primeiros passos do encanto para fazer o teu corpo iluminar...
O sol carinhoso doura a minha pele, Os seus olhos são um doce encanto, Olho para o céu, e te desejo, Será que te alcanço?