Encanto
Uma fórmula, um raciocínio ou encanto; nomes diferentes, mas em essência iguais. Porque toda poesia é uma prece que se entrelaça com o transcendental, revelando nossa essência divina.
Canto, e de tanto cantar, encanto-me cada vez mais com seus encantos
Sonho, e no exercício de sonhar fujo da realidade para te encontrar nos meus sonhos
Vivo, aliás sobrevivo, até o dia de novamente em seus braços e lábios poder viver plenamente
Morro, e mesmo a morte não consegue afastar a dor de morrer por você
Vejo, e a vista não compreende, prefiro fechar os olhos para melhor te ver
Sorrio, um sorriso involuntário. As vezes alegre, outras triste. Sempre nostálgico, evocando momentos,palavras, gestos
Espero, cantando, sonhando, vendo, vivendo, sorrindo e morrendo, e a esperança de você é o que me alimenta nesta espera.
O esplendor da lua gloriosa num aspecto fantasioso, encanto que a cada noite se renova, transmitindo um sentimento romântico, fomentando pensamentos, participando de lindas memórias de certos momentos, presença notória, poética, um divino abrilhantamento.
Na simplicidade, descubro um mundo de encanto. A risada, espontânea e desajeitada, é a trilha sonora que embala conversas despretensiosas, onde as palavras fluem sem o peso da correção. Nas histórias revisitadas, encontro riqueza nas experiências compartilhadas, como pérolas preciosas em um colar de memórias. Uma mesa modesta, coberta por um pano despretensioso, serve de palco para o ritual sagrado do café, enquanto as narrativas se entrelaçam, criando uma tapeçaria de vida, colorida pela autenticidade e pela simplicidade que tanto amo.
Na dança sutil entre sombras e luz,
A fuga se ergue como um véu fugaz,
Mas seu encanto é efêmero, ilusório,
Pois ao fugir, a alma se dispersa.
Quem parte carrega mais que seu fardo,
Leva consigo um eco de despedida,
Um eco que ressoa nos corações deixados,
Marcando-os com a tinta da ausência.
A fuga é uma coreografia de solidão,
Uma dança onde o vazio é o par,
E quem foge dança ao som do silêncio,
Deixando para trás um palco vazio.
No fim, as fugas são como poemas tristes,
Que desumanizam os versos da vida,
E quem parte, por mais que busque se esconder,
Deixa um rastro indelével de suas pegadas.
Então fique até ter coragem para permanecer e dividir as levezas, preencher os espaços para que o eco não dissipe ímpar as coisas não compreendidas. Deixe a tinta daquelas ausências insistentes escorrem sob os pés enquanto bailamos.
Uma voz, um canto nascido para o encanto de onde se chega e no ar se vai em branco. Leva pois essa voz onde estiveres nesse presente que te recebes estrela, onde repousam todos inícios límpidos e puro.
De estrelas e sonhos de encanto e amor sem fim são tecidos os véus que revelam deuses, orbes e cosmose ouso anunciar que os enamorados embriagados da paixão tocam estas vestes enquanto compartilham dos lábios...qual o perfume embriagam os céus querubins e divindades ?
DESENCANTO
Pois é...
O encanto que virou desencanto
As leituras feitas
Que não deixam saudade
A sua maldade que virou pena
De quem vive em desalento
De tanto tormento
Neste mundo de quem vive
Caindo no desencanto
Pobre coitado
Não passa de um amaldiçoado
Sem o seu próprio encanto
Não lhe desejo mal
Pois tem o coração remendado
Desencanto existe, eu desencantei-me
Pela mera arrogância disfarçada
De tanta maldade em forma de pessoa e papel.
se perder num lugar,
Onde o encanto se encontra,
Onde a raiva não se vê,
E o amor não se desmonta.
Um paraíso.
A física é como entender o truque de mágica sem perder o encanto de vê-lo repetir. E aplaudir de pé até o fechar das cortinas.
Debaixo daquele árvore
contemplo o horizonte
e imagino um mundo ideal...
cheio de encanto e beleza.
É nesse lugar que desejo
sonhar e estar.
O encanto não está no frio nem no calor, e em nenhuma paisagem. O encanto está nos olhos de quem vê e no coração de quem sente. Assim se constrói o mais lindo cenário.
Bela, o teu corpo é arte,é beleza,
é encanto, é desejo,
são ricos detalhes
que não têm apreço
que devem ser apreciados
de verdade
com amor, intensidade e respeito.
Como há encanto no inverno!
O passo fica mais lento como um convite à reflexão...
Traz um brinde aos corações aquecidos, a uma preparação do desabrochar, do vir a ser.
Onde cores se contrastam do branco mais puro com as luzes do apressado anoitecer.
Confetes brancos do céu se desprendem para recordar que a felicidade pode existir, em qualquer temperatura e em qualquer lugar.
Soraya Rodrigues de Aragão
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