Emoções
Toques de poesia
Há uma dança silenciosa entre pele e alma, um chamado urgente entre nós, ora intenso, ora sereno. Neste lugar, o seu toque se transforma em poesia; no imaginário, uma música específica. Pensar em você é como ver um filme de cenas repetidas; cenas criadas e também revividas. A chama que habita em nós queima durante a noite porque você alimenta essa chama durante o dia. Esse contato atravessa o tempo, consome a lógica, desafia o sentido, pois sua presença aparece em minha mente como uma miragem. Ao mesmo tempo penso: Como posso querer tocar as estrelas no céu? Tentar desfazer esses nós, nesta fase, é impossível. Pensar em você é como contemplar o universo e sua vasta imensidão. Apenas posso dizer que o que sinto ainda não tem nome, mas eu sinto que ignorar tudo isso é tão improvável quanto caminhar até o Japão.
A beleza e a feminilidade são como poesia. Não é possível se conter com o que se vê, para se deixar levar pela imaginação.
A mente tem um poder tremendo. Pode, num instante, nos levar para onde quisermos, mas apenas duas mentes que se completam podem viajar juntas, por lugares nunca imaginados.
Reconstrua a sua personalidade e treine a sua mente para os conflitos, mantendo-se equilibrado diante das reações negativas, pois isso lhe ajudará a compor o restante do seu dia com maior segurança e felicidade.
Num universo onde
os filtros cobrem a realidade com uma névoa, encanta quando
o envelhecimento é aceito com naturalidade.
Especialistas em aerodinâmica olham para uma abelha e se perguntam como ela é capaz de voar. Quando te vi, não dúvidas de que você poderia alçar voo rumo ao infinito.
Não somos uma coletividade conectada por uma consciência comum, mas seres individuais compartilhando interesses sociais que, com frequência, sucumbem ao egoísmo.
Se alcançássemos o céu, sem que as nossas raízes estivessem fincadas no inferno, qualquer vento nos derrubaria, com facilidade. (Com o pensamento de Carl Jung).
A fé é a crença
na existência
de coisasque não se vê.
O medo também!
Nós podemos escolher
no que acreditar.
Certamente, uma desenvoltura muito peculiar, emocionante sob um provocante ar de mistério, na penumbra da noite, quando o tempo avança sem ser notado e seus belos traços são revelados aos poucos, causando um lapso na realidade, trazendo a viveza do lúdico, do sonho desperto, o impacto de uma arte imponente, essência entre as suas cores e texturas, personalidade envolvente, entusiasmante, sabor de loucura que alegra a mente, mulher de intensa ternura, emoções veementes, simplicidade nortuna, o destaque de experiências consistentes, que as fazem ser bem diferentes de outras.
Quando duas cicatrizes se beijam
Cicatrizes são mapas que o corpo e a alma desenham para nos lembrar de onde viemos. Cada uma conta uma história de dor, de luta e, sobretudo, de sobrevivência. São marcas que carregamos com orgulho, às vezes com vergonha, mas sempre com o peso do que significam. E, por mais que as escondamos, há momentos em que elas se encontram. E, quando isso acontece, pode surgir algo inesperado: a cura.
Duas cicatrizes que se beijam não são um acaso. É como se o universo soubesse que, em meio a tantas dores, existe um remédio escondido na compreensão mútua. Quando encontramos alguém que entende nossas feridas, que reconhece em nossa história um eco da própria, algo se transforma. Não é que a dor desapareça; ela simplesmente deixa de ser solitária.
É curioso como as cicatrizes, ao se tocarem, não competem. Elas não perguntam: “Quem sofreu mais?” ou “De quem foi a queda mais dura?” Elas apenas se reconhecem, como velhos amigos que não precisam de palavras para entender. Uma cicatriz ao lado de outra é um abraço que diz: “Eu sei.”
A cura não acontece porque o outro nos conserta, mas porque, ao olhar para suas marcas, enxergamos que o sofrimento não nos faz únicos — ele nos faz humanos. Ver as feridas do outro é como encontrar um reflexo da nossa, uma confirmação de que não estamos sozinhos na batalha.
E, nesse encontro, algo mágico acontece: nossas cicatrizes, antes fechadas e rígidas, começam a se abrir para algo novo. Talvez seja o riso compartilhado em meio à lembrança de uma dor que já não pesa tanto. Talvez seja o silêncio que respeita o tempo de cada um. Ou talvez seja apenas o ato de estar ali, de oferecer uma presença que cura sem tentar remendar.
Quando duas cicatrizes se beijam, não é sobre apagar as marcas ou fingir que elas nunca existiram. É sobre transformá-las em pontes, em conexões. Porque, no fundo, a cura não é o fim da dor, mas o início de algo maior: a aceitação de que somos inteiros, mesmo com todas as nossas partes quebradas.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Além de nossos nomes, nem todos conhecem verdadeiramente quem somos. Nossa identidade é uma mistura complexa de experiências, emoções e valores, muitas vezes oculta aos olhos dos outros. Cada pessoa é como um livro cujas páginas mais profundas só podem ser desvendadas por aqueles que verdadeiramente se aproximam e se dedicam a compreender. É um lembrete de que por trás das aparências e títulos, todos carregamos histórias únicas e preciosas, reveladas apenas aos que nos abraçam com empatia e genuíno interesse.
INSTANTES ETERNOS
Olhos que se encontram, como espelhos da alma, desvelam um vínculo raro e profundo. Neles, a verdade é revelada e os corações se conectados: num instante mágico, o tempo se detém, uma sinfonia silenciosa, emoções que ecoam, olhares que revelam almas, afinidades, tempo para, mundo some. Essência se reconhece, cumplicidade se firma. Universo se abre. Eternidade em um olhar.
E nesse instantâneo da alma, a eternidade se faz presente em um breve olhar.
Se a leitura fosse apenas um exercício visual, perderíamos a riqueza oculta nas entrelinhas, onde residem as emoções e imaginações que as palavras evocam. É, portanto, por essa razão que o livro não nos liberta, mas sim as representações que ele incita.
A alma das palavras se esconde além das palavras, sendo uma constante em meio a muitas variáveis. Por isso, poesia é mais do que versos, é o sussurro das emoções que dançam nas entrelinhas.
Nem toda reflexão é flexão; algumas raras são fruição. Essas últimas nos envolvem em um estado contemplativo que transcende o mero pensamento, permitindo-nos mergulhar profundamente na apreciação do momento presente e das emoções que ele evoca.
Lágrimas quentes ou frias, de tristeza ou alegrias, cada gota é um testemunho silencioso das emoções que fluem da nossa existência. Por isso, sorria e responda: Quantos dias são necessários para compensar uma vida inteira? Apenas o dia de hoje.
Seja gentil consigo e com o mundo. Pois, tanto o bem-estar quanto o mal-estar exercem influência direta sobre nossas ações. Nossas ações são moldadas pelas emoções de conforto ou desconforto que experimentamos.