Emil Cioran Frases

Cerca de 211 frases Emil Cioran

⁠Sem a sede do ridículo, o gênero humano teria durado mais de uma geração?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠A “experiência homem” fracassou? Já havia fracassado com Adão.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠O segredo de minha adaptação à vida? Mudei de desespero como quem muda de camisa.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Minha avidez de agonias me fez morrer tantas vezes que me parece indecente abusar ainda de um cadáver do qual já não posso extrair nada.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Tudo se volta contra nossas ideias, a começar por nosso cérebro.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Há almas que nem o próprio Deus poderia salvar, ainda que se pusesse de joelhos e rezasse por elas.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Um doente me dizia: “Para que sofro minhas dores se não sou poeta para vangloriar-me ou servir-me delas?”

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Cada um com sua loucura: a minha foi julgar-me normal, perigosamente normal. E como me parecia que os outros estavam loucos, acabei ficando com medo, medo deles e, o que é pior, medo de mim mesmo.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Quanto mais convivemos com os homens, mais nossos pensamentos se obscurecem; e quando, para aclará-los, voltamos à nossa solidão, encontramos nela a sombra que eles projetaram.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Uma das maiores ilusões consiste em esquecer que a vida é prisioneira da morte.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠O sono faz esquecer o drama da vida, as suas complicações, as suas obsessões; cada despertar é um recomeço e uma nova esperança.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠A maior estupidez que o espírito humano alguma vez concebeu foi a ideia da libertação através da supressão do desejo.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠A injustiça constitui a essência da vida social.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠Podemos encontrar uma justificação para tudo, ou também podemos não encontrar nenhuma.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠A beleza não salvará o mundo, mas ela pode aproximar-nos da felicidade.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠Quem não conheceu a tentação de ser o primeiro na cidade não compreenderá nada do jogo político, da vontade de submeter os outros para convertê-los em objetos, nem adivinhará os elementos de que se compõe a arte do desprezo.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠O próprio discípulo só respira e se emancipa com a morte do mestre.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Quando conhecemos o equilíbrio, não nos apaixonamos por nada, não nos apegamos nem à vida, porque somos a vida; se o equilíbrio se rompe, em vez de identificar-nos com as coisas, só pensamos em subvertê-las ou em modificá-las.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Em si mesma, uma ideologia não é nem boa nem má. Tudo depende do momento em que é adotada.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Que orgulho descobrir que nada nos pertence, que revelação!

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.