Embora
Sabe aquela teoria sobre cuidar das pessoas?
Andei pensando nela por muito tempo.
Embora, ter pensando mais em você ultimamente.
Quando eu consigo e quando você deixa todas as coisas se tornam mais belas.
Por isso todos os dias tento cuidar de você.
Poucas pessoas tem essa capacidade.
Esse dom de tocar, consertar e tornar alguém melhor ou menos triste.
Eu vejo isso com olhos atentos de quem sabe procurar.
Te valorizo simplesmente por ser assim.
Também sei que só eu vi ou só eu pude reconhecer o quão precioso é esse dom.
Que brilha como luz nesse mundo de imperfeição,
Onde só o amor ultrapassa o perfeito.
Pacientemente quero que veja em mim o que eu vi em ti,
Quero que veja o que o artista vê enquanto espera tinta secar.
Bem de perto, no beijo, na pele e no olhar.
Me sinto um pouco perdido nos meus próprios sentimentos, e embora isso possa causar uma sensação um pouco atraente por ser um instante especialmente meu, sempre há aquele momento exato entre as coisas, onde a alegria é indescritível, e então, de repente, a graça simplesmente se foi, como a luminosidade dos fogos de artifício no alto do céu escuro e brilhante; apenas já aconteceu. E na primeira nota da música que eu procuro consolo ao ouvir, consigo me ver indo para outra dimensão, mas ainda tão inatingível e complexo que o efeito que o som causa é completamente oposto à idealização. As lágrimas não vêm por conta própria, se pararmos para perceber. O choro insiste em se prender em uma parte imaginária bem no centro da garganta; e para, e insiste em não sair, e aumenta, então explode - e implode. O confuso se encontra no fato de que ninguém pode te ajudar mais do que você mesmo pode; como se você fosse o próprio garçom do seu aniversário. O alívio sempre vem com o tempo, depois de uma duradoura tempestade de dor e a perda de si mesmo. Se o destino faz errado e atrapalha, eu não sei. Mas sempre o agradeço por isso, porque, assim, sempre me sinto vivo, e mesmo com a dor, consigo (e quero) continuar rente à frente da jornada que termina em algum ponto do horizonte que, como minha parte emocional confusa, talvez nunca possa encontrar e decifrar.
Você vai embora, aos poucos, levando grande parte de mim contigo. Levando algo que você não quis, mas que é teu mesmo assim. Um dia sei que não sentirei tanta falta de você como eu sinto agora e então poderei tomar isso de volta.
DESPEDIDA
Sairemos daqui, iremos embora e carregaremos os nossos fragmentos que continuam impetuosos dentro de nós.
Queremos a precisão da razão que nunca existirá.
Os pensamentos esculpidos na vibração de nossos cérebros nunca se dobrarão nas molduras das formas dos desejos.
Na plasticidade de nossos sentimentos, tentaremos nos salvar para não morrermos asfixiados dentro de nós.
Por nossos olhos, com vigor, vazam a dor e o desespero pelos sonhos fabricados que flutuaram vagabundos no tempo e se perderam no silêncio.
Vamos embora, vamos rápido.
Não deixemos que a vulnerabilidade das horas nos torne mais frágeis e nos consuma até a morte.
Nem que a tempestade das incertezas nos assombre com as injúrias e com a veneração do ódio.
Nós não merecemos.
Nesse raiar da loucura, vamos substituir às pólvoras de nossos canhões dessa guerra fria, pela vibração das luzes que se acendem dentro de nossas almas inquietas que caminham lado a lado distraídas, perdidas, entorpecidas na trajetória das vaidades.
Vamos, vamos logo.
Tudo deu errado, não temos como negar.
ALMA ERRANTE
Vai-se o tempo,
vão-se as horas,
vai alma bebada embora.
Voa alma,
voa sentimentos,
voa loucuras e tempestades de agora.
São torpedos os passos da alma.
São triste os tempos e as lembranças de outrora.
São incompreensíveis as saudades perdidas.
São dores as lembranças sentidas.
Não faz mal se não exitem palavras.
Se inexistem respostas
para minhas perguntas tortas.
Nem sei mais o que sei,
o que fui,
o que foi
o que sou,
no que se fizeram as nossas almas,
da importância da vida,
da importância da história escrita em nossas vidas.
Só sei da sua importância pra mim.
Da sua falta na minha alma
Do vazio dos meus dias.
Mas não me importa.
Preciso aceitar a derrota.
Preciso mudar a rota
Preciso voltar a viver
É assim mesmo, bonitas! Ele entra na nossa vida de repente – embora não por acaso – e domina nossos pensamentos.
Embora o caminho não seja o previsto, o andar sim, sempre firme, permanente..., e o pensamento seguro na certeza do chegar...
O reggae e algo magico e fascinante! quando escuto reggae tudo muda, a tristeza vai embora e com isso, me sinto a pessoa mais feliz do mundo"
Meu barco andou buscando um navegante
Que se esquecera ao longe e, muito embora
Venha das sombras de um país distante,
Vai demandando a luz da eterna aurora!
Quantas vezes chorei no barco antigo!
Eram tempos de trevas e tempestades,
Vagas de dor, em noites de perigo,
Chuvas de pranto, névoas de saudade...
Mas, um dia, Jesus deu-me a ventura
De revelar o viajante amado
O grande sonho, o anseio de ternura,
A esperança no porto desejado.
Desde então, o outro barco, enchendo as velas,
Vem, quase rente ao meu, sem descansar!
Não mais só!... Adeus morte, adeus procelas!
Nós dois sigamos pelo mesmo mar.
Segure minhas maos. Apenas faça isso e verá que a tristeza foi embora e o que voce estava sentindo de ruim simplesmente desapareceu!
A paixão chegou, parecia que não ia ter fim, mas como um furacão deichou marcas e depois foi embora, e como esquecer? e como se eu estivesse em um quarto onde as paredes tem sua cor, e no ar o seu perfume soa, e pra onde olho vejo você, tento fechar os olhos mas nos meus sonhos você também está, e quando consigo não te ver, não te sentir eu ouço tua voz dizendo que me ama, é como se o furacão estivesse voltando, mas agora aprendi, ele vem e depois vai embora, vou me esconder, assim ele vem, volta mas não deicha marcas!!!
Diz que quando eu for embora
Sempre vai me procurar
Não que eu não queira
Sempre eu vou te amar
E em cada estação
Em que não puder estar
Levo essa saudade
Enquanto não posso te levar
E no fim desse sufoco
Espero contar com a sorte
Se ela existe,
Que só a morte possa nos separar.
Embora Mazília estivesse viva, a sua lembrança lhe chegava como lembrança de gente morta, como a neblina da mãe longíqua. Como se tivesse morrido e não voltasse nunca mais. Ou se voltasse, ai sim ela via medo, seria uma pessoa inteiramente diversa.
Dueto Dia das Mães
O porquê das Mães?
Por que Deus permite que as mães vão embora?
Mãe não tem limite, mãe não tem hora.
Por que minha mãe não tem coroa?
Rainha verdadeira não precisa disso.
Por que Deus se lembra de levá-la um dia?
Porque sabe que seus filhos estão em boa companhia.
Se um dia o sol parar de brilhar,
E o sol nunca mais aparecer é sinal que consegui te esquecer
Mas se isso não acontecer é sinal que ainda amo você.
Meu amor é como uma nuvem. Um dia, o vento leva ela embora, mas logo depois ele traz outra para ocupar seu lugar.